20/07/2007

Pe. Evaldo Praça Ferreira fala de sua visita à Fazenda da Esperança


Pe. Evaldo Praça Ferreira é diretor da Cáritas Diocesana e Pároco da Paróquia Santíssima Trindade de Marataízes. Visitou na primeira quinzena do mês de julho, a Fazenda da Esperança, em Guaratinguetá, São Paulo, e nos explica melhor como foi essa visita.

Departamento de Comunicação: O que é a Fazenda da Esperança?
Pe. Evaldo: A Fazenda da Esperança é o nome que se dá a comunidade onde vivem jovens dependentes que querem se livrar do álcool e das drogas. Este lugar retrata o esforço de pessoas que desafiam diariamente os maiores flagelos da humanidade, resgatando a dignidade de filhos de Deus.

DC: Qual o sentimento que o Senhor teve ao chegar à Fazenda da Esperança?
Pe. Evaldo: Ao chegar lá, percebi que a Fazenda da Esperança é um lugar de Deus, “É coisa de Deus”, como eles mesmos dizem. Porque coisa de Deus? Porque senti que há uma harmonia naquele lugar. E olhe que lá são hospedados 140 jovens. Há um clima harmônico entre eles. Trabalham e vivem em harmonia. E para estar vivendo essa experiência, só quem está na presença de Deus mesmo, pelo contrário não conseguiriam. Senti muito forte essa presença de Deus.

DC: Qual o objetivo da visita a Fazenda Esperança?
Pe. Evaldo: Nossa visita teve como objetivo conhecer a Fazenda da Esperança. O método e a terapia que é feita, para assim nós trazermos para nossa Diocese.

DC: O que ficou de marcante dessa visita?
Pe. Evaldo: Algo que nos marcou é que a terapia utilizada é simples: a espiritualidade, o trabalho e a vida comunitária. Ficamos muito felizes de ver que a terapia é muito simples e ainda de constatar que 80% dos jovens que entram na Fazenda da Esperança são recuperados. Diante dos desafios que temos no sul do estado e das nossas necessidades, em que há um avanço muito grande das drogas na juventude, partilhamos nosso anseio com Frei Hans e com o Nelson (um dos fundadores), de trazer a Fazenda da Esperança para nossa Diocese.

DC: Quais as expectativas de agora em diante?
Pe. Evaldo: Podemos ter as melhores expectativas. Para abrir uma Fazenda da Esperança é preciso ter algumas coisas: o desejo manifestado pela Diocese e pelo Bispo Diocesano e isso já aconteceu, tanto que Dom Célio já enviou uma carta fazendo o pedido. Segundo, a Igreja Diocesana tem que estar interessada, e isso têm acontecido; nossa Igreja tem rezado pela Fazenda da Esperança. E os terceiro, têm que ter o local e isso já conseguimos: um sítio de 2,5 alqueires, em Castelo, próximo a Conduru.
Disso tudo então, o que nos alegrou, dentro da expectativa, foi que quando conversamos com Nelson ele disse que estava vendo que naquele momento não era o nascimento, mas a “fecundação” da Fazenda da Esperança no Estado do Espírito Santo.
A possibilidade de trazer a Fazenda da Esperança para nossa Diocese é concreta e real. Em conversa com o Bispo Diocesano Dom Célio, ele disse que não podemos mais voltar atrás. A missão da Igreja Diocesana é cuidar de todos e todas que sofrem de vários males e hoje principalmente dos males das drogas.
Dentro da expectativa ficou definida uma visita do Frei Hans e do Nelson nos dias 31 de julho, 01 e 02 de agosto, para assim darmos encaminhamento ao processo de instalação da Fazenda da Esperança.


Fonte: Departamento Diocesano de Comunicação
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim-ES
Diretor: Pe. Rogério Guimarães de Almeida Cunha
Assistente Administrativo: Estefânia Sales Santolini

09/07/2007

Monsenhor Antônio Romulo Zagotto fala sobre o Jubileu de Ouro da Diocese



1 - Mons. Romulo percebemos com muita clareza que a Diocese está bem dinamizada com os preparativos para o Jubileu de Ouro.
O Senhor como Coordenador Diocesano da Equipe para o Jubileu, poderia fazer uma retrospectiva dos fatos que vem acontecendo em relação ao Jubileu de Ouro Diocesano até o presente momento?

Nossa Diocese esta toda mobilizada para celebrar seu jubileu de ouro. Ficou estabelecido que este seria vivido em três etapas: uma fazendo o levantamento histórico, outra marcada pela formação e a terceira com características celebrativas. Em 2006 todas as nossas Comunidades fizeram um levantamento de sua história e este material está arquivado em nossa Secretaria de Pastoral para que a Equipe encarregada desta parte histórica possa fazer ou um livro ou uma revista sobre nossa caminhada de cinqüenta anos. Colhemos um material muito rico e interessante. Neste ano, além das formações normais, cada regional (somos sete) está promovendo um aprofundamento sobre os temas propostos – Espiritualidade – Bíblia e Ética. Dentro das marcas jubilares lançamos a LTogomarca do jubileu, na festa de São Pedro os Bispos, padres e diáconos já usaram casulas e estolas com este elemento e uma placa foi entregue a cada paróquia, para que seja afixada em um lugar de destaque. Dentro das celebrações do Jubileu da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, acontecerá o descerramento do busto de Dom Luis Gonzaga Peluzo, primeiro Bispo Diocesano, no dia 08 de julho, dia em que comemoramos o centenário de seu nascimento. Para marcar esse momento, acontecerá uma missa às 9 horas, na Praça Jerônimo Monteiro, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Célio de Oliveira Goulart e concelebrada pelos padres da cidade de Cachoeiro de Itapemirim.

2- Sentimos um grande envolvimento das paróquias e comunidades, quais os passos importantes estão previstos até a grande celebração?

No ano que vem vamos celebrar. Estamos ainda nos organizando quanto às datas, mas teremos uma abertura do ano jubilar, uma celebração para a dedicação da nossa Catedral (possivelmente com a presença do Núncio Apostólico) e uma grande celebração encerrando nosso jubileu.

11/06/2007

Dom Célio viaja para Roma





1 – Secretariado: Dom Célio qual o motivo de sua viagem a Roma?
Dom Célio:
Minha origem de vida eclesial está em ter sido membro da Ordem dos Frades Menores - sigla OFM. Em números de bispos da origem da Ordem no Brasil somos 26 e, no mundo 125. O Conselho Geral da Ordem, cuja sede está em Roma, programou um Encontro em nível internacional conosco, os bispos franciscanos, a acontecer em Assis, berço da Ordem, para junto conosco aprofundarmos em nossa missão evangelizadora como bispos, sem perdermos tudo aquilo que foi o embasamento de nossos compromissos como frades franciscanos na vivência do carisma de São Francisco.

2- Secretariado: Qual a importância dessa viagem?

Dom Célio:
Na ida irei me encontrar com alguns bispos de língua portuguesa na cidade de Lisboa, para celebrarmos Santo Antônio na Basílica a ele dedicada em Lisboa. Depois estaremos em Fátima, prosseguindo nossa viagem para Assis no dia 17. Do dia 17 a 21 estaremos reunidos no Convento da Porciúncula. Os temas serão apresentados por alguns especialistas em franciscanismo. Teremos oportunidade de partilhar nossas experiências como bispos provenientes de vários países e com as mais diversas experiências pastorais e missionárias. No dia 22 estaremos em Roma, quando teremos um encontro com o Papa Bento XVI na Basílica de São João de Latrão, na época era a residência oficial do Papa e é hoje ainda sua catedral em Roma. Esta Basílica marca o primeiro encontro do então jovem Francisco de Assis com o Papa Inocêncio III. Este acontecimento define o sentido da eclesialidade da Ordem Franciscana. Daí a importância com o encontro com o Papa e participarmos com ele de uma grande concelebração eucarística. Por tudo isto vejo a importância da viagem: convivência fraterna com os bispos franciscanos que estarão presentes;a acolhida do Superior Geral e do Conselho Geral da Ordem; troca de experiências pastorais e evangelizadoras com os bispos dos vários continentes; estudo, reflexão e momento de voltar à origem do franciscanismo.

3 - O que o Senhor espera da viagem?

Dom Célio; Espero tirar o maior proveito possível em nível de conhecimentos pessoais, de convivência fraterna, de descanso, de retomada dos princípios da espiritualidade franciscana e que tudo isto possa igualmente me ajudar no exercício do meu ministério de bispo e pastor. Conto com as orações de todos e, prometo levar a todos comigo em meus momentos de maior intimidade com o Senhor Deus, fonte de nossa constante busca.

Agradeço pela atenção de todos.

Paz e Bem!

04/06/2007

Parceria com a Fundação PROMAR - Entrevista com Cora Augusta Duarte Aguieiras














Secretariado:


*Cora qual a perspectiva da parceria entre a PROMAR e a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim?



Arquiteta Cora Augusta:


-A Promar é uma Instituição particular sem fins lucrativo, reconhecida fora do Estado, com um trabalho sério na área de restauro de Patrimônio, é responsável pelo restauro do Palácio do Governo do Estado do Espírito Santo, da Ponte Florentino Avides em Vitória e fez uma parceria com a Arquidiocese de Vitória para a restauração da Catedral Metropolitana de Vitória. É uma instituição que viabiliza recursos para desenvolver trabalho de restauro em Patrimônios Arquitetônicos culturais.

Secretariado:


Que benefícios podem trazer não só para a Paróquia Nosso Senhor dos Passos, mas para toda Diocese?



Arquiteta Cora Augusta:



- Estamos começando com a Paróquia Nosso Senhor dos Passos, mas temos outros três projetos encaminhados. A Diocese está buscando parceria que vai dar frutos. A Fundação Promar tem condições de fazer uma intervenção com profissionais especializados e graduados, com atribuições específicas nessa área e mão de obra especializada.
A Diocese de Cachoeiro de Itapemirim firmou uma parceria com a Fundação Promar, que é constituída por equipe multidisciplinar, de forma que os trabalhos serão desenvolvidos obedecendo à legislação pertinente a restauro no mundo inteiro.
Existe nessa primeira fase o encaminhamento técnico do cadastramento do Patrimônio feito pela equipe de Arte Sacra da Diocese. As outras fases seguem o processo de viabilização de recursos para intervenção física da Igreja Nosso Senhor dos Passos.

15/05/2007

Pe. João Batista Libânio fala sobre o sentido do Jubileu















Secretariado:
Pe. João Batista Libânio, em sua fala de abertura na Catedral, o Senhor destacou o Jubileu de Ouro, como um momento de reconciliação. Como devemos fazer para aproveitar da melhor forma possível esse tempo do Jubileu, principalmente em relação á formação do nosso povo?

Pe. Libânio:
O fato de ter escolhido a palavra Jubileu é importante porque é uma palavra bíblica, e há uma tradição eclesial, e se nós formos sondar na Bíblia o que significa Jubileu, a idéia central é o momento em que o povo de Israel volta para suas raízes religiosas a sua relação com Deus, com Javé, que encontra o povo e procura compreender como é que aquela aliança se deu, e como ao longo dos 50 anos eles se afastaram dessa aliança pecaram, portanto foram injustos, trataram mau os seus próprios irmãos, criaram dívidas muito grandes, exploraram, então é o momento de tomada de consciência do povo de Israel, por isso, o primeiro grande assunto era “vamos nos reconciliar”. Todas as dívidas serão perdoadas as pessoas voltarão às suas origens, sua terra, para que houvesse uma grande conciliação, porque o povo de Israel entendia que o povo de Deus não podia estar carente, tinha uma dimensão estritamente social, econômica, mas no prisma religioso, é porque Javé não tolera que seus filhos sejam maltratados. A Igreja a partir da Idade Média usou muito o Jubileu como uma celebração, uma festa, a reconciliação era um pouco mais espiritual, portanto, ganhava as indulgências, reconciliava com Deus, existia a idéia de que o purgatório se media por tempo, o jubileu era para diminuir o tempo do purgatório. Hoje numa visão mais atualizada o Jubileu é fundamentalmente a Diocese que se reconcilia com ela mesma, portanto todos os fiéis perguntando como nasceu a nossa diocese? Qual o espírito que ela teve? Voltar um pouco ao início da própria Diocese, para descobrir o entusiasmo inicial de quando foi criada. João no Apocalipse, fala do primeiro amor, voltar ao primeiro amor, jubileu é a Igreja que volta ao primeiro amor, ao entusiasmo que realmente com os anos a gente perde, fica cansado, é o momento de rejuvenescimento da Igreja, ora a Igreja é um conjunto enorme de atividades, tem a parte de experiência profunda de Deus, tem a parte de comunhão, de celebrações sacramentais, de pastorais, sobretudo de comunidades. Renovar tudo isso é a finalidade mais importante do Jubileu.

Secretariado:
Diante do nosso povo como o Senhor se sentiu?

Pe. Libânio:
Fiquei muito feliz quando falei na Catedral pela quantidade enorme de pessoas, mas sobretudo pela qualidade, fiquei sabendo que eram líderes de comunidades, tantos líderes com tanta atenção, com abertura para a Palavra, isso realmente me tocou então espero que a Igreja particular de Cachoeiro de Itapemirim, encontre nesse Jubileu a força para reforçar sua vida Comunitária, e que os líderes de comunidades possam cada vez ser melhores.

20/04/2007

Frei. Antônio Leopoldo
















Secretariado:
O que representou para a Paróquia São João Batista organizar essa Missa dos Santos Óleos?

Frei Leopoldo:
Desde quando foi decidido que seria aqui, iniciou um tempo de preparação, o pessoal da Paróquia e do Regional fez tudo com muito carinho, desde a parte litúrgica, a recepção, etc. As comunidades rurais participaram trazendo alimentos, frutos da terra, arroz, feijão,e outros produtos, todos tiveram participação mesmo que nem todos puderam comparecer, mas participaram sendo solidários.


















Secretariado:
Sulani, como coordenadora paroquial, como foi a preparação deste evento para a paróquia e o regional?
Sulani:
Para a Paróquia São João Batista foi uma grande bênção preparar esta Missa, eu particularmente, nunca havia participado, tive a oportunidade de participar deste grande evento religioso que mostrou a unidade entre os nossos Presbíteros, o Pastor Dom Célio, a comunidade paroquial e nosso regional, não podemos deixar de citar que o Regional IV é quem está acolhendo essa Santa Missa, e a paróquia São João Batista foi escolhida para sediar esse evento. Para nós, foi muito importante mostrar a todos a nossa realidade, receber todo sul do estado para juntos celebrarmos a Missa dos Santos Óleos.

18/04/2007

Conselho de Leigos Diocesano












1. Fale um pouco da trajetória até a eleição do conselho.

Na década de 80 iniciou-se uma mobilização do laicato na diocese, com vários leigos, inclusive tendo suas participações no sub-regional.
Por volta de 2000 teve seu recomeçar motivados por padre Rômulo e D. Luís. A partir daí iniciou-se uma caminhada progressiva, onde através de participações no Sub Regional, no Regional Leste II e nos Encontros Nacionais, a Diocese procurou conscientizar-se, organizar-se de forma a construir o Conselho Diocesano de Leigos e Leigas, identidade importante na evangelização do Reino. Assim em,

2001
- Preparando para a Conferência Nacional
Tema: A construção da Identidade dos Leigos
26 de maio, Seminário Bom Pastor – Cachoeiro de Itapemirim.

- Participação na I Conferência Nacional de Leigos (as) Católicos do Brasil
Novembro – Fortaleza.

2003
- I Assembléia Diocesana de Leigos (as)
Tema: Vocação Laical, chamado de Deus resposta humana.
22 de novembro local: FAFI, Cachoeiro de Itapemirim

2004
- I Assembléias Regionais da Diocese

- I Encontro de Leigos (as)
II Assembléia de Leigos (as)
Tema: Leigos e Leigas promovendo a dignidade da pessoa humana e construindo uma sociedade solidária.
20 de novembro - Colégio Jesus Cristo Rei – Cachoeiro de Itapemirim




2005
- II Encontro de Leigos (as)
- III Assembléia de Leigos (as)
Tema: Dando passos para a construção do Conselho Diocesano de Leigos.
20 de novembro - Local Seminário Bom Pastor - Cachoeiro de Itapemirim

2006
- III Encontro de Leigos
Tema: Ser cristão hoje desafios e esperanças à luz da Gaudium et Spes
19 de março - Seminário Bom Pastor – Cachoeiro de Itapemirim


- IV Encontro de Leigos (as)
- IV Assembléia de Leigos (as) - Formação do Conselho
25 e 25 Novembro – no Regional IV, Mimoso do Sul.

2. Como está constituído?

Conselho Diocesano de Leigos (as)
Presidente: Nilza Néri Porto Ribeiro Pizetta
Vice: Agenor Pizetta
1ª Secretária: Orotilde Santos Souza
2ª Secretária: Verônica Souza Ribeiro
1ª Tesoureira: Solange Maria Sarti Quaresma
2ª Tesoureiro: Pedro Felipe Sartório Rangel

Conselho Fiscal
Cláudia Aguiar Almeida
José Luiz Zani
Maria Luíza Muruce

Suplentes Conselho Fiscal
Adhemar Ferreira dos Santos
Etelvina Silva de Castro
Ana Celeste da Silva Fonseca







3. Estratégias?

. Fortalecer o papel do Leigo Regional e formar núcleos paroquianos / comunitários
. Utilizar os espaços de comunicações, como internet, rádio e jornal diocesanos para informações e formações.
. Contribuir através do refletindo de novembro, encerrando com o Dia do Leigo.
. Formações e Assembléias Regionais.
. Participação Diocesana do V Encontro Nacional de Leigos em São Paulo, de 07 a 10 de junho de 2007.
. V Encontro Diocesano em 24 e 25 novembro.
. Preparar a V Assembléia.


4. Metas 2007/2008?
O CNLB Diocesano, tem por objetivo articular as organizações e os leigos e leigas católicos entre si e representá-los junto aos organismos eclesiais e os da sociedade civil, inclusive outras tradições religiosas, com vista às seguintes finalidades:
I – Fazer representar-se no Conselho de Pastoral Diocesano (CPD), no Conselho Nacional do Laicato do Brasil - Regional Leste II (CRL), no Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), junto aos demais organismos da Igreja Católica, de outras Igrejas ou tradições religiosas e da sociedade civil em nível diocesano.
II – Proporcionar o intercâmbio das experiências entre as diversas Comunidades Eclesiais, Pastorais e Movimentos;
III – Fortalecer os leigos e leigas católicos na sua atuação na Igreja e no mundo, com vista à Evangelização transformadora;
IV – Ser espaço eclesial para os leigos e leigas católicos se aperceber de sua co-responsabilidade pela Igreja de Cristo, num espírito de comunhão e participação;
V – Criar e apoiar mecanismos de formação e capacitação que ajudem o desenvolvimento e a preparação dos leigos e leigas católicos para uma atuação consciente e responsável na Igreja e na sociedade;
VI – Incentivar a organização e articulação dos leigos e leigas católicos a nível comunitário, paroquial e diocesano;
VII – Ser presença atuante nos espaços sociais, políticos e culturais da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim – ES;
VIII – Ser presença na caminhada ecumênica, incentivando a ligação e comunhão entre leigos e leigas católicos e de outras Igrejas cristãs, bem como estimular o diálogo inter-religioso com as demais tradições existentes na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim – ES.

10/04/2007

Pe. Antônio Tatagiba Vimercat - Coordenador da Equipe para Comunhão e Participação


















Quais os objetivos da Equipe de Comunhão e Participação para o ano 2007?


O trabalho da Equipe de Comunhão e Participação, tem como objetivo colocar em prática realmente as grandes inspirações do Concílio Vaticano II, que depois se tornaram mais concretas em Medellín, que é realmente estabelecer um trabalho de conjunto, ajudar a compreender essa dinâmica. O objetivo então é colocar as coordenações paroquiais, isto é, os Coordenadores Paroquiais, em condições de compreender sua missão, é fazer a animação e a integração de todos os serviços que tem dentro da Paróquia, todos os trabalhos pastorais e dentro do conjunto da Paróquia também pensar o Regional, os demais regionais e assim a Diocese, e a Diocese nesse espírito de comunhão e participação percorre todo caminho da Igreja do Brasil. Porque essa inspiração não é uma coisa particular nossa, é uma inspiração para a Igreja em todos os continentes, mas nós, latinos americanos, tivemos a graça da Conferência de Medellín, que foi um grande momento para se pensar na pastoral de conjunto e esse trabalho da participação e comunhão é justamente nessa perspectiva.

Como o Senhor pensa trabalhar a Ética no ano de Formação do Jubileu?



Nesse tema da Ética o que tem previsto é trabalhar o Conceito de Ética, que engloba o “Ser todo”, para que nós sejamos “Éticos”. Nós pensamos a ética muito fragmentada, como se a ética fosse, ser ético no meu trabalho, eu ser ético numa coisa ou noutra, não é assim, sou um ser ético ou não sou ético. Com esse trabalho pretendemos recuperar esse conceito. É importante olhar talvez a Ética na Ecologia que é um tema emergente muito forte, contemporâneo, ver a questão da Bioética que também é um tema contemporâneo, inclusive a partir do Documento 80 da CNBB, que coloca o grande desafio da Biotecnologia.

Pe. Antônio Nazareth - Regional V
















Quais os destaques para o Regional V no ano de 2007?


Primeiramente pensamos na reorganização do Planejamento Pastoral Diocesano, principalmente o que pede no Regimento da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim. Dentro da programação do Jubileu teremos o nosso Festival sobre a Ecologia, aproveitando a Campanha da Fraternidade “A Amazônia,” sobre esse tema acontecerá em outubro um grande gesto de ação concreta. Como parte importante dos trabalhos pastorais no Regional, temos a convivência dos Padres durante três dias em cada Paróquia do Regional.

Pe. Eriton Cortat Nery - Regional IV
















Quais os destaques para o Regional IV no ano de 2007?


Para o Regional IV, Mimoso do Sul e Muqui, estamos dando destaque especial para os Cursos de Formações, já tivemos três no primeiro semestre e teremos mais três no segundo.

Pe. Sérgio Mourão - Regional III















Quais os destaques para o Regional III no ano de 2007?



Dentro do Regional III estamos encaminhando alguns eventos pastorais, entre eles os próprios do ano do Jubileu da Diocese que é a Formação. Temos outros que são próprios do Regional, nas reuniões vemos as necessidades do regional, mas no primeiro momento vamos encaminhar e realizar aquilo que está planejado para esse ano que está bem cheio de atividades. Além dos acontecimentos próprios do Regional também por ser um Ano Formativo nós temos vários encontros de Formação planejados e temos que realizá-los bem.

23/03/2007

Diácono Marconi José de Andrade















Diácono Marconi José de Andrade

Secretariado: Diácono Marconi, como está sentindo com a proximidade de sua ordenação Presbiteral?

Diác. Marconi: É uma alegria chegar ao presbiterato e mais ainda na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, que tanto amo e me identifico, quero dar o melhor de mim, ser bom padre, bom pastor, esse é o pedido do povo, que eu seja uma pessoa acolhedora. Faltam palavras para explicar o que eu sinto ao chegar ao presbiterato, agradeço a confiança do Bispo e do nosso Reitor Pe. Helder que me ajudou muito nessa caminhada.

Secretariado: Onde e quando vai acontecer e porque você escolheu essa Paróquia?
Marconi: Será no dia 26 de maio às 16 horas em Irupi. Escolhi essa Paróquia porque a Comunidade Rio Claro que me enviou fica na paróquia de Irupi. Minha primeira paróquia foi Ibatiba, mas depois da criação de Irupi a comunidade passou a pertencer a ela. Também nunca aconteceu ordenação em Irupi e a expectativa do povo é muito grande, com isso pretendemos levar a presença vocacional, isto é, os Padres e Seminarista na Paróquia.

Secretariado: Como está a preparação?

Marconi: A Paróquia e os setores estão organizados e muito animados em ter escolhido lá para minha ordenação, mesmo porque na Paróquia nunca aconteceu de uma ordenação sacerdotal. Estão preparando com muito carinho, não sei como agradecer a dedicação de todos.

Missão na Igreja Irmã

















Pe. Rogério Bebber

Secretariado: Pe. Rogério em seu trabalho missionário na Paróquia de Conceição do Araguaia, nossa Igreja Irmã encontrou muitos desafios. Quais os marcaram mais sua Missão?
Pe. Rogério: Todo trabalho de evangelização por lá é muito desafiador, dentre eles podemos citar o tamanho da área de abrangência das Paróquias, o grande número de comunidades, as Igrejas sem infra-estrutura, a fragilidade das estruturas de evangelização, apesar da boa vontade do povo falta formação para evangelizar, são sedenhos de conhecimentos, situação social agravante pelo trabalho escravo e abuso sexual de crianças.

Secretariado: Que mensagem o Senhor daria aos Padres que desejam fazer a mesma experiência de missão além-fronteira?
Pe. Rogério: Ao chegar encontrou um povo carente, ficavam até 17 a 20 anos sem participar de uma Missa. É uma situação de missão e ao mesmo tempo uma carência. Via neles uma boa vontade, o desejo, o entusiasmo e alegria de poder sentir-se Igreja e colaborar. Foi uma resposta positiva. É uma realidade diferente da nossa, acrescenta muito, nos faz entrar na situação social, cultural, religiosa que difere muito da que vivemos aqui, mas nos faz crescer como comunidade e no ministério sacerdotal.

22/03/2007

Entrevista da Semana


<







Pe. João Batista Maroni é o Coordenador Diocesano da Equipe de Formação.


Secretariado: Pe. Maroni o quê será planejado na perspectiva da Formação para o ano 2007?

Pe. Maroni: O primeiro trabalho no ano de 2007 será um folder para ser distribuído nas celebrações dominicais em nossas comunidades eclesiais. É um folheto de reflexão orante que tem como objetivo oferecer aos participantes das celebrações dominicais conteúdo catequético querigmático e orante, em vista de um aprofundamento e amadurecimento da fé, da vida de oração e deformação ao discipulado. Os destinatários serão todos participantes das celebrações dominicais. Os Ministros da Palavra com o apoio dos Catequistas de iniciação Cristã serão os responsáveis pelo trabalho que consiste na distribuição e leitura de um folheto que conterá um breve texto catequético.

Secretariado: Que estratégias serão usadas para que a formação seja assimilada por Todos? (Paróquias e Comunidades)

Pe. Maroni: Nesse primeiro trabalho é a elaboração do Folheto, o mesmo pode ser adquirido na Gráfica, outros materiais farão parte desse trabalho como CD´s, DVD`s, Palestras e cursos nas paróquias, contaremos também com outros meios como: Rádio, Jornal e Internet.

Secretariado: Que passos foram dados até então?

Pe. Maroni: Fizemos o Planejamento elaboramos o Projeto que foi aprovado pelo CPD, faltando ser colocado em execução.

Secretariado: quais serão os próximos passos a encaminhados?

Pe. Maroni: Elaboração do conteúdo Querigmático para a Catequese na Diocese. O Querígma tem sido um ponto frágil em nossa evangelização, temos necessidade de ser retomado e reelaborado.