24/02/2012

1º DOMINGO QUARESMA

Introdução:

Quaresma é tempo de conversão, mudança interior, graça e salvação, quando nos preparamos para viver de maneira intensa, livre e amorosa o momento mais importante do ano litúrgico: a Páscoa. A Quaresma é caracterizada por atenta e prolongada escuta da Palavra de Deus. É essa Palavra que ilumina a vida e chama à conversão, infundindo confiança na misericórdia de Deus. Ela também é tempo de uma assídua e intensa oração, pessoal e comunitária. A oração está inseparavelmente ligada à conversão. Pela oração as pessoas se tornam mais abertas e disponíveis às iniciativas da ação de Deus. Outras práticas quaresmais são o jejum e a abstinência de carne. Eles expressam a relação existente entre os gestos de penitência, mudança de vida e conversão interior. A esmola, por sua vez, confere aos gestos de generosidade quaresmal uma dimensão evangélica. Coloca as pessoas e a comunidade face a face com o irmão empobrecido e marginalizado, para ajudá-lo e promovê-lo. No Brasil, a dimensão comunitária da Quaresma é assumida pela Campanha da Fraternidade (CF). Ela nos ajuda a viver a experiência da Páscoa de Jesus ao assumir, todos os anos, uma situação da realidade brasileira, que merece reflexão e mudanças.

I Leitura: Gn 9,8-15 – O Deus da Aliança.

Purificados pelas águas do dilúvio nasce uma humanidade nova. Deus quer entrar em relação com o homem e lhe oferece sua aliança. Uma aliança universal e eterna da parte de Deus, que não romperá este pacto. A iniciativa é de Deus. Depois da tempestade, o arco-íris marca o bom tempo. Deus não vai mais castigar a humanidade. Ele é fiel. E o homem?



II Leitura: 1Pd 3,18-22 - Banho salvador!

Pedro no faz recordar princípios importantes de nossa fé: Jesus morreu por nossos pecados, foi sepultado, ressuscitou. Lembra nossos compromissos batismais.

Evangelho: Mc 1, 12-15 – Deus e o Diabo na terra do sol...

Marcos apresenta Jesus tanto na pregação do Batista como no batismo com sinais evidentes da messianidade: é investido da força do Espírito para realizar sua obra messiânica. Portanto o fato de ligar imediatamente ao batismo o episódio da tentação indica que Mc vê como ponto fundamental da missão do Filho de Deus a luta contra satanás. Jesus, vencendo o demônio, não só anuncia o evangelho de Deus, isto é, a salvação, mas a realiza e dá início ao reino de Deus Diante dessa realidade exige-se do homem mudança de mentalidade que proceda da fé.



Reflexão.

1. Como estamos vivendo nossa aliança?

2. Estamos tendo consciência do valor do Batismo?

3. Quais as tentações, em relação à saúde, estamos tendo hoje?



Dinâmica: Entrar com os símbolos do batismo: água, óleo, vela,...




22/02/2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012.

TEMA: FRATERNIDADE E SAUDE PÚBLICA
LEMA: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf Eclo 38,8)

Na Quarta-Feira de Cinza acontece um dos principais eventos da Igreja Católica no Brasil: o lançamento da Campanha da Fraternidade. A CF, como é conhecida, está na sua 49ª edição. Seu principal objetivo é despertar a solidariedade das pessoas em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos e apontando soluções. Neste ano de 2012 a Campanha da Fraternidade destaca a saúde pública e suas variantes. Com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8), a CF de 2012 tentará refletir o cenário da saúde no Brasil, conscientizando o Governo da precarização de condições dos hospitais e mobilizando a sociedade civil para reivindicar melhorias. O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é “Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos, e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (p. 12 do Texto-Base).

A Campanha da Fraternidade 2012 ainda apresenta seis objetivos específicos:

- Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável.
- Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade.

- Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe.

- Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade.

- Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e à reivindicação do seu justo financiamento.

- Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde” (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).

A Igreja sempre se preocupou com a questão “saúde”. É bom lembrar que os primeiros hospitais foram organizados pela Igreja. Ainda hoje temos a responsabilidade sobre muitos deles. Nossa Diocese teve a coragem de assumir a direção da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim, num momento em que aquele hospital passava por uma situação falimentar.  Devido à boa gestão, assumiu também a direção da Santa Casa de Castelo. Sentimos na pele o que é gerir um hospital filantrópico, que tem sua sustentação num sistema que teoricamente dá condições de atendimento a todos. Isso na teoria. O SUS (Sistema Único de Saúde) pretende ser uma maneira de colocar a saúde ao alcance de todos. Isso na realidade ele o faz. O complicado é a remuneração que se repassa ao hospital pelo atendimento do paciente. A tabela SUS não está atualizada e por isso fica difícil manter um convênio que dá prejuízo. Ainda temos longas filas. Há falta de leitos hospitalares. Os nossos profissionais da saúde são mal remunerados. É claro que a questão da saúde publica não se limita à gestão de um hospital. Penso que a CF2012 vai abrir um leque de reflexões sérias sobre a questão doença, a questão da salubridade, o cuidado com o meio ambiente... Deus é o Deus da vida. Não quer a doença. Vamos produzir um meio saudável para que tenhamos vida. “Eu vim para que TODOS tenham vida e tenham vida plena.” (Jo 10, 10).



Mons. Antonio Romulo Zagotto 


16/02/2012

CARREGADORES DE PARALÍTICOS

Neste sétimo Domingo do Tempo Comum me chama a atenção o versículo 5 do Evangelho de Marcos 2, 1-12: “Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os seus pecados estão perdoados”. Deles quem? Dos quatro carregadores do paralítico, que não podendo entrar pela porta, abriram um buraco no teto e desceram a cama onde ele estava deitado. Fico admirado que Jesus não exige fé do paralítico. Pela fé dos carregadores Jesus vai perdoar os pecados dele e curá-lo. Nos outros milagres Jesus vai exigir fé dos miraculados.  Nesse não. É a fé dos carregadores do paralítico que move Jesus. É claro que o texto é de uma riqueza extraordinária. Os detalhes narrados por Marcos nos encantam. Mas me fixo neste. Faltam-nos hoje carregadores de paralíticos! Nossa religião intimista, individualista, vai em busca de Deus e muitas das vezes de um deus e de uma religião que nós mesmos fabricamos. Passa mais pela emoção do que pelo compromisso. Penso que passamos do tempo de uma religião “interna” para o tempo de uma religião “externa”. Precisamos carregar os paralíticos. Aqueles que estão acomodados em suas casas e não participam. Aqueles que necessitam de um empurrão para começar a se mover. Aqueles que passam por problemas  sérios e muitas vezes nem nos importamos com eles. Muitas vezes estão ao nosso lado e nem nos importamos. Importa eu estar com Jesus e basta! Muitas vezes é o marido que precisa ser carregado. Muitas vezes é a esposa que precisa ser carregada. Muitas vezes é o filho ou a filha que precisam ser carregados. Mas nós estamos tão ciosos do nosso colóquio com Jesus que nos esquecemos de dar uma olhada ao nosso lado. Ir em busca. Como na bela parábola do Bom Pastor que vai em busca da ovelha perdida e a coloca nos ombros para voltar ao rebanho. Jesus tem condições de trazer a ovelha sozinho. Nós não! Precisamos de mais gente. Vamos arregaçar nossas mangas e nos tornar carregadores de paralíticos? Mãos à obra!



Mons. Antonio Romulo Zagotto

7º DOMINGO DO TC

Introdução:
As atitudes de Deus não ficam apenas nas palavras. Ele age. Liberta o seu povo, faz com que ele retorne para sua terra. Mas não se limita aos bens materiais. Perdoa suas faltas e esquece seus pecados. Perdão e misericórdia não são apenas palavras bonitas, mas ação concreta de Deus. O ponto alto do perdão e da misericórdia é a presença de Jesus, assumindo nossa humanidade e dando-nos condição de sermos livres e perdoados. Deus é o perdão gratuito, que não leva em conta nossos pecados. Quando nos reunimos para celebrar entramos em contato com este mistério redentor, que nos lava por dentro e por fora, dando-nos a condição de pessoas livres e perdoadas. A Comunidade deve ser solidária com os que não podem participar, pela sua “paralisia”, pela sua inércia, pelo seu comodismo, e fazer com que possam ser “carregados” para serem curados!

 I Leitura: Is 43, 18-19.21-22.24b-25 – Crédito fácil
Isaías insiste na necessidade de se ter esperança no coração. Sair do exílio da Babilônia e assumir uma caminhada em direção à terra reservada ao povo de Deus. Não mais escravos, mas livres. Mas Deus não restitui somente os bens materiais. Restitui também a graça de ser de novo o povo eleito. Esquece o pecado e dá de volta a filiação. É o perdão e a misericórdia em atos concretos.

II Leitura: 2Cor 1, 18-22 – Meia pedra, meio tijolo?
Paulo se defende, dizendo que não abandonou a Comunidade. Sua atitude é segura, como a atitude de Jesus: sim, sim; não, não! Nada de ambigüidades. Jesus é o “sim” de Deus para conosco e o nosso “amém” para Deus. Nele não há meio termo. Assim também devemos agir: sem ambigüidades, sem escamoteios, sem fazer nada “por baixo dos panos”...

Evangelho: Mc 2, 1-12 – Banho completo.
Jesus cura o paralítico, levado pelos outros. Na casa, longe do centro religioso. Cura primeiro a doença física, mostrando seu poder sobre as forças do mal. Mas não pára ai: cura também o interior, perdoando os pecados. Agora tem liberdade de ir e vir. Carrega sua cama, algo que antes outros deviam fazer por ele. Os poderosos não admitem isso. Mas Deus se revela em Jesus, não só curando a paralisia, mas perdoando os pecados. É o perdão e a misericórdia em atos concretos.

Reflexão.
1. Colocamos em prática o perdão e a misericórdia?
2. Estamos sendo coerentes no falar e no agir?
3. Quais as paralisias do povo que precisam ser curadas?

Dinâmica:
Encenar as diversas paralisias do povo: continua votando no corrupto; acomoda-se diante da falta d’água e esgoto; não participa de protestos públicos; não assume nada na Comunidade...

10/02/2012

DESOBODIENTES ONTEM E HOJE.

Ao ler o texto de hoje, do evangelho de Mc 7, comecei a rir quando Jesus insistia: Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. (Mc 7, 36). O texto narra a cura do surdo que não falava direito. Jesus aproveita e faz uma celebração bonita: tirou o homem do meio da multidão, tocou nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. Cada gesto com o seu significado. E que a Igreja, nos seus sacramentos também usa, com gestos significativos. Um pastor me disse que eles perderam a beleza dos ritos sacramentais... Mas voltemos à insistência de Jesus. Ri porque hoje fazemos o contrário. Lá, mandava que se calassem e eles quanto mais Jesus insistia no silêncio, mais falavam. Hoje a Igreja insiste que falemos e quanto mais insiste mais em silêncio ficamos. Uma das urgências que as novas Diretrizes (DGAE nº 30) nos apresentam é: IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO para obedecer a ordem de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo!” (Mc 16,15). Cristão calados, medrosos de anunciar, sem entusiasmo missionário... O Projeto Anjo, assumido pelo Regional II, em seu penúltimo passo pede que saiamos de dentro de nossas quatro paredes e enfrentemos o anúncio explícito das propostas da Boa Nova. De casa em casa, num corpo a corpo corajoso. Mas muitos estão sem a coragem. Quantos líderes desanimados e que passam este desânimo aos outros! Uma das igrejas que mais cresce no Brasil, não tem rádios, televisão, jornal. O crescimento se dá por meio das duplas que visitam casa por casa. Um efeito extraordinário. Lá sentam, conversam, convertem... E muitos cristãos católicos, sem fundamentação doutrinária vão escutando e se envolvendo e acolhendo uma doutrina fantasiosa... Cheios de coragem vamos obedecer o que nos pede a Santa Igreja: Este é o grande serviço que a Igreja, discípula missionária de Jesus Cristo, é chamada a prestar neste momento da história. Em atitude de diálogo, cabe-lhe anunciar e re-anunciar a pessoa e a mensagem de seu Mestre, conclamando à comunhão todos os seres humanos, para a busca da cultura da vida, a caminho do Reino definitivo. (DGAE nº 36)


CI100212
Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto

07/02/2012

6º DOMINGO DO TC

Introdução:

Abre-se um novo canal de comunicação para com Deus: Jesus! Diante do legalismo que empobrece e dificulta nosso relacionamento para com Deus, Jesus é o canal direto de cura e libertação. O complicado código que excluía o leproso, tornando-o um morto-vivo, é destruído por Jesus, que passa a fazer parte desta categoria, quebrando o legalismo religioso, que oprime e não liberta. Na nossa sociedade hoje, os leprosos são os que não só o sistema religioso excluí, mas  os que a situação econômica empobrece e obriga a marginalizar-se. Quantos hoje estão à margem da vida, gritando por seus direitos e não são ouvidos. Nossas Comunidades muitas vezes acolhem só os “santos, limpos e perfeitos” e se esquece de celebrar também com os que aparentemente não são dignos de participar dela. A atitude de Jesus foi diferente.

 I Leitura: Lv 13, 1-2.44-46 – Pode X Não pode...

A passagem do Livro do Levítico mostra o legalismo que impedia o leproso de participar da vida religiosa e social. Só um milagre poderia fazer com que ele pudesse voltar a viver. A lepra era um sinal de pecado. Para voltar ao convívio religioso e social o leproso devia passar pelo poder do templo, que controlava quem podia ou não podia participar da vida... Nossa sociedade hoje continua agindo da mesma maneira, excluindo aidéticos, homossexuais, pobres, favelados, drogados, desempregados...

II Leitura: 1Cor 10, 31 – 11, 1 – Agir com equilíbrio!

Paulo orienta como deve ser a atitude do cristão diante das carnes oferecidas aos ídolos. Para uns não tinha importância comer delas. Para outros era causa de escândalo. Qual atitude tomar? A do equilíbrio. Não ser causa de escândalo. Ser imitador de Jesus, que assumiu o equilíbrio em tudo o que fez. Em tudo buscar a glória de Deus e o bem dos irmãos.
Evangelho: Mc 1, 40-45 – Tornou-se um de nós!

Jesus cura o leproso. Sua atitude, contra o legalismo religioso e inserindo a pessoa novamente no convívio social, define qual é sua missão: não está do lado dos poderosos e dos que excluem; ao contrário, faz opção pelos pobres, excluídos. É preciso ter em mente, como vimos na primeira leitura como era tratado um leproso. Quem tocasse nele também se tornava impuro. Jesus toca na lepra, cura e pede que o curado vá denunciar o sistema opressor. O povo já não procurava mais o sistema estabelecido, mas a Jesus, canal direto de ligação para com um novo jeito de vida!

Reflexão.

1. Como estamos tratando os excluídos?

2. Estamos sendo causa de escândalo?

3. Estamos ajudando a desmontar o sistema opressor?

 Dinâmica:

Fazer aqui o abraço da paz, acolhendo a todos sem distinção.


03/02/2012

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:

Diante do sofrimento, da dor, dos acidentes, da morte, costumamos nos consolar dizendo: “Esta é a vontade de Deus!” Como se Deus quisesse a morte, o sofrimento e dor... Fica muitas vezes, difícil entender a presença do sofrimento, da doença e a ausência de Deus, para solucionar estes problemas. Numa sociedade que exclui, que mata, onde a cada dia vemos milhares de pessoas mergulhadas no sofrimento, dia e noite, com fome, sem moradia, sem remédio, sem o mínimo necessário para sobreviver, muitas vezes nos perguntamos: “Onde está Deus. Será que Ele não vai dar um basta a tudo isto!” Jesus vem dizer que o modo novo de vida não é mais com sofrimento, com doença: é ter vida para poder servir! Na Comunidade não existe um maior e outro menor: somos todos servidores do Evangelho. Cabe a cada um de nós construirmos esta nova sociedade, sem sofrimento, sem dor, sem exclusão...

 I Leitura: Jó 7, 1-4.6-7 – Onde Deus se escondeu?

Conhecemos a história de Jó. Tinha tudo, perdeu tudo. As pessoas ao seu redor o fazem desanimar. Ele mesmo entra em depressão. Diante do sofrimento, parece que Deus se escondeu. A história de Jó é a história do povo: sofrimento, doença, abandono... A solução está na solidariedade com os que sofrem, com os abandonados, com os doentes. Deus não se esconde! Ele quer se tornar presente através de nós, de nossa ação, de nossa organização... Unidos venceremos o sofrimento, a dor, a exclusão dos que vivem no meio de nós e ao nosso redor.

II Leitura: 1Cor 9, 16-19.22-23 – Nosso serviço maior: Evangelizar!

Paulo continua a responder a algumas perguntas dos coríntios. Hoje vem dar orientações sobre a gratuidade da Evangelização. É uma obrigação: “Aí de mim se não Evangelizar!” Não se evangeliza para se receber salários. Estamos na Comunidade para prestar um serviço, para anunciar o projeto de Jesus. Não tem este ou aquele mais importante: todos somos servidores do anuncio do Reino..
Evangelho: Mc 1, 29-39 – Curados e servidores.

Jesus continua sua missão, curando, expulsando os demônios, pregando... A sogra de Pedro, ao ver-se curada, levanta-se para servir. Jesus não fica em casa. Sai para ir ao encontro da multidão: cura a todos, não para demonstrar poder, mas para dizer que um tempo novo chegou. Ele não quer fama, quer anunciar este tempo novo. Mas não só fazia discursos. Expulsava também os demônios, curava as pessoas – palavra e ação!

Reflexão.

1. Estamos sendo solidários para com os que sofrem?

2. Nosso serviço prestado à Comunidade é para nosso benefício ou para Evangelizar?

3. Estamos conscientes que devemos ser servidores?

 Dinâmica:

Apresentar os serviços prestados pela Pastoral da Saúde. Se não tiver, organizar. No final, dar a benção aos doentes.