14/05/2013

RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL - II


SOLENIDADE DE PENTECOSTES 

1. Quem preside a Celebração aproxima-se do Círio ainda aceso e se dirige ao povo com a seguinte motivação:

P - Irmãos e irmãs, na noite da Vigília Pascal, aclamamos Cristo nossa Luz e acendemos o Círio Pascal. A luz do Círio nos acompanhou nestes cinqüenta dias do Tempo Pascal. Hoje, dia de Pentecostes, ao concluir o Tempo da Páscoa, o Círio será apagado. Este sinal nos é tirado para que, educados na escola pascal do mestre Ressuscitado, nos tornemos a “luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, para iluminar os irmãos e irmãs e guiá-los no êxodo definitivo rumo ao céu.

- A seguir entoa o verso e assembléia responde cantando:

P - A Luz de Cristo!

Todos: Demos graças a Deus!

2. A assembléia pode entoar, então, um Hino Pascal (por exemplo, Cristo venceu Aleluia). Após o canto, o Celebrante faz a inclinação ao Círio Pascal, e o apaga. Depois, voltado para o povo, proclama a seguinte oração:

 

P – Dignai-vos, ó Cristo, acender nossas lâmpadas da fé; que em vosso templo elas refuljam constantemente, alimentadas por vós, que sois a luz eterna; sejam iluminados os ângulos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo. Vós, que viveis e reinais para sempre.

Todos: Amém, aleluia! Amém, aleluia! Amém, aleluia, aleluia, amém! (cantando)

 

3. Segue-se a Bênção final, própria para o dia. Por fim, para a retirada do Círio, forma-se uma procissão, semelhante ao início da Celebração, conduzindo, agora, o Círio Pascal apagado, passando pela nave central da Igreja.

RITO PARA APAGAR DO CÍRIO PASCAL - I

SOLENIDADE DE PENTECOSTES

 Obs.: O suporte o do Círio Pascal deve estar junto à pia batismal. Alguém segura o Círio junto ao que preside.

Terminada a oração depois da comunhão o que preside se dirige  junto ao círio ainda aceso e faz uma breve introdução à liturgia da luz:

Presidente Irmãos e irmãs, na noite na qual se  deu vida ao alegre tempo Pascal, o “dia de cinqüenta dias”, no momento de acender o Círio, nós aclamamos a Cristo nossa Luz. E a luz do Círio pascal nos acompanhou nestes cinqüenta dias e contribuiu não pouco a nos fazer recordar a grande realidade do Mistério pascal. Hoje, no dia de Pentecostes, ao fechar-se o Tempo da Páscoa, o Círio é apagado, este sinal nos é tirado, também porque, educados  na escola pascal do mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos dons do Espírito Santo, agora, devemos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia,  como uma coluna luminosa que passa no mundo, em meio aos irmãos,  para guiá-los no êxodo em direção ao céu,  à “terra prometida” definitiva. Veremos agora, no desenrolar do ano litúrgico, resplender a luz do Círio Pascal, sobretudo em dois momentos importantes do caminhar da Igreja: Na primeira Páscoa que viveram os  seus filhos com a recepção do Batismo, e por ocasião da última Páscoa, quando, com a morte, ingressarão na verdadeira vida.

O cantor dirige-se ao ambão, e de lá canta as invocações a Cristo.

Cantor: Cristo, Luz do mundo!

Todos: Demos graças a Deus!

Presidente:  Cantando, em reto tom estas e as demais invocações.

Ó Sol da justiça, raio bendito, primeira fonte de luz, o ardentemente desejado, acima de tudo e de todos; poderoso, inescrutável e inefável; alegria do bem, visão da esperança satisfeita, louvado e celeste, Cristo criador, Rei da glória, certeza da vida/, preenche os vazios da nossa voz com a Tua Palavra onipotente, oferecendo-a como súplica agradável ao teu Pai altíssimo/.

Cantor: Cristo, Luz do mundo!

Todos: Demos graças a Deus!

Presidente: Esplendor da glória do Pai, que difunde a claridade da verdadeira luz, raio da luz, fonte de todo esplendor/. Tu, dia que ilumina o dia, Tu verdadeiro sol, penetra com a tua luz constante e infunde nos nossos sentidos a chama do teu Espírito/.

Cantor: Cristo, Luz do mundo!

Todos: Demos graças a Deus!

Presidente: Sois a lâmpada da casa paterna que ilumina com luz ardente/. Sois o sol da justiça, o dia que jamais escurece, a luminosa estrela da manhã/.

 Cantor: Cristo, Luz do mundo!

Todos: Demos graças a Deus!

Presidente: Sois do mundo o verdadeiro doador da Luz, mais luminoso que o sol pleno, todo luz e dia/, ilumina os profundos sentimentos do nosso coração/.

Cantor: Cristo, Luz do mundo!

Todos: Demos graças a Deus!

Presidente: Ó Luz dos meus olhos, doce Senhor, defesa dos meus dias, ilumina Senhor o meu caminho, pois sois a esperança na longa noite/. Ó chama viva da minha vida, ó Deus, minha luz/.

Cantor: Cristo, Luz do mundo!

Todos: Demos graças a Deus!

Coral: Hino Pascal “Cristo venceu Aleluia

Terminado o Hino Pascal, o Presidente faz a inclinação ao Círio Pascal, e o toma nas mãos. Depois, voltado para o povo, canta a oração.

 Digna-Te, ó Cristo, nosso dulcíssimo Salvador, de acender as nossas lâmpadas da fé; que em Teu templo elas refuljam constantemente, alimentadas por Ti, que sois a luz eterna; sejam iluminados os ângulos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo/. Faz que vejamos, contemplemos, desejemos somente a Ti, que só a Ti amemos, sempre no fervente aguardo de Ti, Que vives e reinas pelos séculos dos séculos/. (Traçando o sinal da cruz com o Círio Pascal diz) E abençoe-vos o Deus Todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.

 E toda a assembléia aclama, cantando: Amem! Amem! Amem!

Presidente: Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe.

No final da celebração, depois de dar a benção com Círio Pascal aceso, apagá-lo, seja levado ao Batistério.

CELEBRAÇÃO VESPERTINA - (Da Vigília de Pentecostes)

Introdução:

                   Durante toda esta semana nos preparamos para esta festa tão importante da nossa caminhada de Comunidade. Fomos orientados a nos envolver neste clima de preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito. Celebramos também nestes dias a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Nesta noite nos reunimos para celebrar vigilantes a vinda daquele que é a Alma da Igreja. As grandes festas liturgicas sempre têm uma celebração de vigília que as antecede. Do nosso coração deve brotar constantemente esta oração: “Vinde Espírito Santo!” Neste clima preparamos nosso coração, nossa Comunidade para receber o nosso Defensor, aquele que vai nos animar a continuar a missão de Jesus.

 I Leitura: Gn 11, 1-9 - De pecado em pecado, a humanidade se dispersa.

                  O texto apresenta uma explicação para a diversidade de povos e línguas: por causa do orgulho. Babel é o lugar da autossuficiência, que produz uma estrutura injusta, exploradora e opressora. A reunião doa povos e línguas acontecerá em Pentecostes e no final dos tempos. É preciso, por meio do Espírito Santo, construir uma sociedade fundada na justiça e na fraternidade.

 II Leitura: Rm 8, 22-27 - Espírito que converte.

A ação do Espírito Santo é uma ação transformadora. Do egoísmo à partilha! Do individualismo à solidariedade! Sair de nós, de nossos projetos e assumir o projeto apontado pelo Espírito Santo! Ele nos ajuda a assumir um jeito novo de ser. Ele nos impulsiona para o projeto de Jesus.

Evangelho: Jo 7, 37-39 - Rios de água viva!

Jesus é a água viva. Ele veio matar a sede do homem. Quem se julga saciado, autossuficiente não terá esta água. Só os que estão abertos ao projeto de Jesus é que conseguirão ter em si o Espírito Santo, aderindo a Ele e creditando Nele.

 
Reflexão.

1. Que tipo se sociedade estamos construindo?

2. Estamos procurando nos converter e nos convencer?

3. Temos água suficiente para matar a sede do outros?

 Dinâmica:

Fazer uma bela vigília, depois da celebração, continuando no clima de preparação para grande festa de Pentecostes.                                        

                         

 Pentecostes  At 2,1-11                                                                               

                   1Cor 12,3b-7.12-13

                     Jo 20,19-23

 

Introdução:

                   Com a celebração de Pentecostes termina o Tempo Pascal. A Comunidade passa a viver sob a ação do Espírito Santo. É um tempo novo para a Igreja, é um tempo novo para o mundo! Somos sacudidos interiormente por um fogo novo e um vento impetuoso! Não há mais o que temer! Aquele que venceu a morte se torna presente, de forma invisível, mas real, para que, por meio do Espírito Santo, o cristão deixe de lado as obras da carne  e construa a obra de Deus. É o aniversário da Igreja, que corajosamente abre as portas e anuncia um tempo novo. Pela força do Espírito Santo somos constituídos missionários. Este mesmo Espírito nos renova interiormente e renova a face da terra.

 I Leitura: At 2,1-11 - O Espírito gera a Igreja.

                  Lucas reúne várias passagens do AT para relatar o fato Pentecostes: os 50 dias após a Páscoa, no Sinai, onde o povo celebra a Aliança e recebe a Lei; a manifestação de Deus, no Sinai, entre fogo e fumaça; o inverso do acontecimento de Babel (Gn11,1-9). O que importa é crer no que está na base de toda Comunidade cristã: o Espírito Santo faz compreender e continuar o testemunho de Jesus. As portas se abrem e começa o tempo da Igreja.

II Leitura: 1Cor 12,3b-7.12-13 - Ministérios, carismas e serviços

O Espírito Santo suscita na Comunidade vários carismas, ministérios e serviços. São habilidades para fazer seus trabalhos para o bem de todos. Os fenômenos carismáticos não têm finalidade em si mesmos, mas para a Comunidade. Entender a ação do Espírito Santo na Comunidade exige delicadeza e discernimento: ninguém pode se dizer dono do Espírito Santo nem se pode duvidar da sua ação na Igreja.

Evangelho: Jo 20,19-23 - O Espírito derramado.

Infundindo na Comunidade pós-pascal o Espírito Santo, Jesus quer dar a ela uma vida nova e mostrar-lhe o objetivo de sua missão: sem medo, continuar a atividade dele. Somos construtores da Paz, somos missionários da Boa Nova e anunciadores de um novo tempo, Tempo de Graça.

Reflexão.

1. Estamos tendo a coragem par abrir as portas e anunciar o projeto de Jesus?

2. Os ministérios, carismas e serviços são dons para a Comunidade?

3. Vivemos o sacramento da Crisma?

Dinâmica:

Duas vasilhas com óleo perfumado. Formam-se duas filas. Cada um faz uma cruz na fronte do outro, renovando o Sacramento da Crisma, dizendo: O DOM de Deus esteja contigo!

No final da celebração, dar a benção com Círio Pascal aceso, depois apagá-lo, guardando-o em uma caixa bonita.

 

10/05/2013

ASCENSÃO DO SENHOR


Introdução:

A festa da Ascensão do Senhor nos ensina que o homem Jesus passa a ser o Senhor Glorificado. O homem visível, do convívio cotidiano, passa a ser invisível, numa realidade infinita e misteriosa. Jesus volta para o Pai, de onde saiu para dizer à humanidade que há uma nova esperança para todos: toda a humanidade é convidada a também a se esforçar para conseguir este lugar. Na nossa celebração já vivemos esta realidade celestial: Deus já nos dá o seu mais precioso dom que é Ele mesmo; vivemos a partilha, a solidariedade; formamos uma sociedade de iguais... Devemos nos esforçar para viver aqui na terra estas realidades do céu.

 

I Leitura: At 1,1-11 - Subiu aos céus e está sentado à direita de Deus Pai...

A descrição da Ascensão de Jesus é um modo de falar sobre a sua volta para o mistério da vida de Deus. O homem Jesus, visível, se torna invisível. Não podemos ficar olhando para o alto, passivos, mas assumir a missão, preparando o mundo para a volta do Senhor.

 

II Leitura: Ef 1,17-23 - Cabeça e membros glorificados.

Paulo nos exorta a termos esperança para alcançarmos também a mesma herança dada a Jesus: depois de sua morte-ressurreição Eles está sentado junto do Pai, como o Senhor. Como membros de um corpo onde Ele é a cabeça, também nós seremos glorificados como Ele.

 

Evangelho: Lc 24, 46-53 - Nossa vez de ser testemunhas

A missão cristã nasce da leitura das Escrituras, onde se percebe o testemunho de Jesus (vida-morte-ressurreição) como seu centro e significado. Essa missão continua no anúncio de Jesus a todos os povos, e provoca a transformação da história a partir da atividade de Jesus voltada para os pobres e oprimidos. A conversão e o perdão supõem percorrer o caminho de Jesus na própria vida e nos caminhos da história. A missão é iluminada pelo Espírito do Pai e de Jesus (a «força que vem do alto»). O Evangelho de Lucas termina em Jerusalém e no Templo, como havia começado. Daí os apóstolos partirão para a missão «até os confins da terra» (At 1,8). (cf Bíblia Pastoral)

 

Reflexão.

1. Esperamos que as coisas aconteçam ou assumimos a tarefa de construtores do Reino?

2. Em que baseamos nossa esperança?

3. Enfrentamos os desafios?

 

Dinâmica:

Entrar com uma faixa onde deve estar escrito: “ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS!”

 

06/05/2013

SEXTO DOMINGO DA PÁSCOA

1. Introdução
Na celebração alegre e jubilosa deste tempo pascal, nosso encontro com o Ressuscitado neste domingo nos leva a descobrir que somos destinados a coisas mais altas. Uma purificação gradativa vai nos levar a perceber que somos "cidadãos do infinito". Novos céus e nova terra era o apelo do domingo passado. Hoje a Jerusalém celeste, na superação das barreiras de certos costumes humanos, com a ação do Espírito Santo. Hoje, mais do que nunca devemos ser os feitores dessa nova realidade, nos deixando guiar pelo Espírito Santo.
Primeira Leitura - At 15, 1-2.22-29
Enraizada no ambiente judaico e pagão, a Igreja enfrenta o primeiro grande conflito. Os cristãos provenientes do judaísmo continuavam praticando a circuncisão e observando as prescrições da Lei. A evangelização não obrigava os pagãos convertidos a esses costumes judaicos. Contudo, alguns de Jerusalém começaram a ensinar que também os pagãos, para se salvarem, deviam observar as mesmas coisas que os judeus convertidos. Em outras palavras, primeiro deviam ser «judaizados» e depois cristianizados. A questão era muito séria: os costumes judaicos pertencem à essência da mensagem cristã? Até que ponto a ação missionária da Igreja transmite o Evangelho, ou confunde o Evangelho com determinado contexto sociocultural, impondo a um povo a visão de outro? O Evangelho é fermento libertador, e não superestrutura que aprisiona e perverte a alma de um povo. A carta conciliar não tem caráter dogmático; é apenas uma orientação pastoral.
Segunda Leitura - Ap 21, 10-14.22-23
João apresenta a nova humanidade como cidade perfeita e deslumbrante. Esta imagem mostra a beleza e santidade da Aliança com Deus. A humanidade é a esposa, o reverso da prostituta. João a apresenta com traços da antiga Babilônia histórica: quadrada, atravessada por uma avenida ao longo do rio, e com jardins. Sugere, assim, que a Jerusalém celeste é a Babilônia, prostituta purificada e transformada pelo Evangelho. Agora, ela reflete a glória de Deus, que nela está presente. As formas e medidas são perfeitas: muralhas com cento e quarenta e quatro côvados (doze x doze), doze portas com os nomes das doze tribos, doze alicerces com os nomes dos doze apóstolos. Ela é quadrada e cúbica, como o Santo dos santos no Templo. Sua perfeição é inimaginável (doze mil). Ela é uma cidade universal, aberta para toda a humanidade (portas voltadas para os quatro pontos cardeais). O brilho do ouro e das pedras preciosas mostra que a cidade é imagem do brilho de Deus. É a humanidade plenamente realizada, à imagem e semelhança do Criador.
Evangelho - Jo 14, 23-29
Advogado é alguém que defende uma causa. Jesus envia o Espírito Santo como advogado da comunidade cristã. O Espírito é a memória de Jesus que continua sempre viva e presente na comunidade. Ele ajuda a comunidade a manter e a interpretar a ação de Jesus em qualquer tempo e lugar. O Espírito também leva a comunidade a discernir os acontecimentos para continuar o processo de libertação, distinguindo o que é vida e o que é morte, e realizando novos atos de Jesus na história. Jesus fala de paz e alegria no momento em que sua morte está para acontecer. Paz é a plena realização humana. Ela só é possível se aquele que rege uma sociedade desumana for destituído de poder. A morte de Jesus realiza a paz. Todo martírio é participação nessa luta vitoriosa de Jesus e, portanto, causa de paz e alegria.
Fonte: Bíblia Pastoral.
Reflexão.
1. Nossa Comunidade é aberta a todos?
2. Somos construtores da Jerusalém celeste?
3. Somos dóceis ao Espírito Santo?
Dinâmica
Apresentar a Pastoral da Acolhida. Se não houver organizar...