28/08/2013

XXIIº DOMINGO DO TEMPO COMUM

(Último lugar)

 
Introdução

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado. Jesus inverte valores. Para o mundo o que conta é a fama, a glória, o prestígio, o primeiro lugar. Para Jesus o que vale é a cruz , o serviço, o último lugar. As leituras de hoje insistem em virtudes fora de moda: mansidão e humildade, modéstia e gratuidade.

 Primeira Leitura - Eclo 3, 19-21.30-31

A maior sabedoria é ter consciência dos próprios limites e manter-se aberto à manifestação do mistério. O contraste entre a humildade e o orgulho demonstram qual deve ser a atitude do cristão!

Segunda Leitura - Hb 12, 18-19. 22-24a

A aliança do Sinai realizou-se dentro de um clima terrível e fascinante (cf. Ex 19-20; Dt 4,11; 9,19). A nova aliança, porém, é uma realidade de paz e confiança: chegou o tempo da presença de Deus no Cristo ressuscitado. O modo de viver de Israel é apenas uma pista para a conduta da Igreja; e voltar para a religião insuficiente de ontem seria desprezar o dom de Deus, que é justo e julga continuamente a humanidade, exigindo verdade e justiça.

 Evangelho - Lc 14, 1.7-14

Nos vv. 8-11, Jesus critica o conceito de honra baseado no orgulho e ambição, que geram aparências de justiça, mas escondem os maiores contrastes sociais. A honra do homem depende de Deus, o único que conhece a situação real e global do homem; essa honra supera a crença que o homem pode ter nos seus próprios méritos. Nos vv. 12-14, Jesus mostra que o amor verdadeiro não é comércio, mas serviço gratuito, pois o pobre não pode pagar e o inimigo não pode merecer. Só Deus pode retribuir ao amor gratuito.

 Reflexão

1. Qual o lugar que eu costumo ocupar? Sempre o primeiro? Ou o último?

2. Convidamos sempre os que podem retribuir?

3. Nos ocupamos com os insignificantes e inúteis?

 Dinâmica

Entrar com uma grande cruz, depois da homilia,  com a imagem do crucificado, com um cartaz: "É assim que se serve!"

 Fonte: Mons, Antonio Romulo Zagotto

 

20/08/2013

XXIº DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C


ENTRAR NO REINO PELA PORTA ESTREITA


Introdução

A liturgia deste domingo propõe-nos o tema da “salvação”. Diz-nos que o acesso ao “Reino” – à vida plena, à felicidade total (“salvação”) – é um dom que Deus oferece a todos os homens e mulheres, sem exceção; mas, para lá chegar, é preciso renunciar a uma vida baseada em valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes, autossuficientes, e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega, de dom da vida.

 

Primeira Leitura - Is 66, 18-21

Os exilados voltaram para a sua terra e as promessas ainda não se cumpriram. A comunidade se encontra em decadência, porém, os mais fiéis permanecem confiantes. O profeta confirma a esperança deles com a visão de um povo novo, que nasce de Jerusalém. A salvação e a paz vão chegar, pois o Senhor julga o mundo. De todos os cantos da terra os povos vêm para se reunir com Israel na adoração ao Deus vivo.

 

Segunda Leitura - Hb 12, 5-7.11-13

Os cristãos vão sofrer por causa do testemunho que deverão dar; muitas vezes, terão até que enfrentar o martírio. Num primeiro momento, podemos achar que se trata de castigo. Mas, à luz do destino de Jesus, podemos descobrir que o sofrimento e a perseguição por causa do testemunho é a maneira pela qual o Pai nos educa para percorrermos o mesmo caminho do seu Filho.

 

Evangelho - Lc 13, 22-30

Jesus não responde diretamente à pergunta. A salvação é universal, está aberta para todos, e não só para aqueles que conhecem a Jesus ("Nós que comemos  e bebemos diante de ti" cf Lc 13, 26). A condição é entrar pela porta estreita, isto é, escolher o caminho de vida que cria a nova história.

 

Reflexão

1. Ajudamos a congregar ou a dispersar?

2. Como encaramos os sofrimentos?

3. Qual o nosso esforço para alcançar a salvação?

 

Dinâmica

A partir da mesa do Senhor, somos chamados a desempenhar os ministérios e os serviços na co­munidade como sinal profético de Cristo, que veio para servir e não para ser servido. Entre esses sinais está o desempenho de nossos ca­tequistas. Rezemos por eles, pois hoje é o Dia Nacional do Catequis­ta. Aproveitemos o tema da quarta semana do mês vocacional para despertar em nossa comunidade maior zelo apostólico e serviço ao próximo.

 

(fonte - Bíblia Sagrada - Edição Pastoral - Paulinas)

 

06/08/2013

XIXº DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C - POBREZA - ATO DE FÉ E DE AMOR


Introdução

Retomamos o tema do domingo passado: os bens do Reino. Hoje o foco é a pobreza. A necessidade do desapego deve fazer com que procuremos os valores do Reino. Deixar a escravidão do Egito para trás e buscar a Terra Prometida. Isso requer uma atitude cheia de fé, como a de Abraão. Colocar-se nas mão de Deus. E a vigilância necessária que nos ensina como comportar-se diante dos bens deste mundo.

 Primeira Leitura - Sb  18, 6-9

Lembra Ex 12 e Ex 14. É o ápice da ação de Deus, libertando o seu povo para a vida e julgando o opressor, com as mesmas armas que este antes havia usado contra o povo.

Segunda Leitura - Hb 11, 1-2.8-19

O trecho se limita ao pai dos crentes - Abraão. Mas o capitulo 11 todo é uma reflexão de diversos personagens do Primeiro Testamento que assumiram uma caminhada firmes na fé.

Evangelho - Lc 12, 32-48

Como deve o cristão proceder  diante dos bens deste mundo? "Onde está o teu tesouro, ai estará o teu coração" (Lc 12, 34). Há uma proposta de vigilância e desapego. Entender o que Jesus pede, diante de um mundo que nos fala insistentemente  sobre o acúmulo de bens, sobre o ter, para o cristão ser pobre, despojar-se implica um ato de conversão, de fé e de muito amor.

 Reflexão

1. Quais são as nossas escolhas? Escravidão ou liberdade?

2. Depositamos nossa fé em Deus ou em nossos projetos?

3. Onde está o nosso tesouro?

 Dinâmica

a) Lembrar o Mês das Vocações

b) Voltar a fazer a partilha de um pão para todos.