(Último lugar)
Introdução
A liturgia deste domingo propõe-nos uma
reflexão sobre alguns valores que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade,
a gratuidade, o amor desinteressado. Jesus inverte valores. Para o mundo o que
conta é a fama, a glória, o prestígio, o primeiro lugar. Para Jesus o que vale
é a cruz , o serviço, o último lugar. As leituras de hoje insistem em virtudes
fora de moda: mansidão e humildade, modéstia e gratuidade.
A maior sabedoria é ter consciência dos
próprios limites e manter-se aberto à manifestação do mistério. O contraste
entre a humildade e o orgulho demonstram qual deve ser a atitude do cristão!
Segunda
Leitura - Hb 12, 18-19. 22-24a
A aliança do Sinai realizou-se dentro de
um clima terrível e fascinante (cf. Ex 19-20; Dt 4,11; 9,19). A nova aliança,
porém, é uma realidade de paz e confiança: chegou o tempo da presença de Deus
no Cristo ressuscitado. O modo de viver de Israel é apenas uma pista para a
conduta da Igreja; e voltar para a religião insuficiente de ontem seria
desprezar o dom de Deus, que é justo e julga continuamente a humanidade,
exigindo verdade e justiça.
Nos vv. 8-11, Jesus critica o conceito
de honra baseado no orgulho e ambição, que geram aparências de justiça, mas escondem
os maiores contrastes sociais. A honra do homem depende de Deus, o único que
conhece a situação real e global do homem; essa honra supera a crença que o
homem pode ter nos seus próprios méritos. Nos vv. 12-14, Jesus mostra que o
amor verdadeiro não é comércio, mas serviço gratuito, pois o pobre não pode
pagar e o inimigo não pode merecer. Só Deus pode retribuir ao amor gratuito.
1.
Qual
o lugar que eu costumo ocupar? Sempre o primeiro? Ou o último?
2.
Convidamos sempre os que podem retribuir?
3.
Nos ocupamos com os insignificantes e inúteis?
Entrar com uma grande cruz, depois da
homilia, com a imagem do crucificado, com um cartaz: "É assim que
se serve!"