Introdução:
Estamos nos aproximando da Festa de Pentecostes. A liturgia aproveita e começa
a nos preparar para este grande acontecimento. O Espírito Santo dinamiza a
Igreja e faz com que ela cresça. Este mesmo Espírito encoraja os cristãos a
enfrentar os desafios. O Evangelho declara que não ficaremos órfãos: o Espírito
Santo estará conosco como nosso consolador e nosso defensor. A celebração de
hoje nos ajuda a assumir uma caminhada confiante. Não estamos sozinhos. A Palavra
que é semeada em nosso coração e a Eucaristia que nos alimenta são dons gerados
pelo Espírito para a vida de nossa Comunidade.
I
Leitura: At 8,5-8.14-17 - Missão de Jesus, missão da Igreja.
Lucas descreve o crescimento da Igreja. Os discípulos continuam a ação
de Jesus: anuncio do reino, expulsão dos demônios, curas. Mas não são obras
humanas: são obras produzidas pelo Espírito. Sem Ele nada disso estaria
acontecendo! Hoje ainda a Igreja continua a obra de Jesus, impulsionada pela
força do Espírito Santo.
II Leitura: 1Pd 3,15-18 - Não tenham medo!
No versículo
anterior (14), há uma pista para se entender que tipo de sofrimento é este
descrito no texto de hoje: o sofrimento por causa da justiça. Pedro escreve aos
injustiçados, marginalizados, peregrinos, já considerados como subversivos e
conspiradores. É preciso enfrentar o sofrimento, para que a exemplo de Jesus,
pelo Espírito, tenhamos vida.
Evangelho: Jo 14,15-21 - Temos um Defensor. Não estamos
sozinhos.
Jesus envia o
Espírito Santo como nosso defensor. Não nos deixa órfãos. A Comunidade deve
viver o projeto de Jesus: assumir o seu mandamento. Esta é a condição para que
o Espírito haja. Se não retratarmos a obra de Jesus, se não dermos continuidade
ao seu projeto, estaremos optando pela mentira, pela morte. Amar significa
optar pela Verdade, pela Vida.
Reflexão.
1. Nossos projetos são meramente
humanos ou estamos nos deixando conduzir pelo Espírito?
2. Como estamos enfrentando os
desafios?
3. Somos continuadores da obra de
Jesus?
Dinâmica:
Fazer aqui o Rito da
Misericórdia: a) pedir perdão pelo nosso comodismo.
b) pedir perdão pelo nosso medo.
c) pedir perdão por não assumir o projeto de Jesus.