20/07/2007

Pe. Evaldo Praça Ferreira fala de sua visita à Fazenda da Esperança


Pe. Evaldo Praça Ferreira é diretor da Cáritas Diocesana e Pároco da Paróquia Santíssima Trindade de Marataízes. Visitou na primeira quinzena do mês de julho, a Fazenda da Esperança, em Guaratinguetá, São Paulo, e nos explica melhor como foi essa visita.

Departamento de Comunicação: O que é a Fazenda da Esperança?
Pe. Evaldo: A Fazenda da Esperança é o nome que se dá a comunidade onde vivem jovens dependentes que querem se livrar do álcool e das drogas. Este lugar retrata o esforço de pessoas que desafiam diariamente os maiores flagelos da humanidade, resgatando a dignidade de filhos de Deus.

DC: Qual o sentimento que o Senhor teve ao chegar à Fazenda da Esperança?
Pe. Evaldo: Ao chegar lá, percebi que a Fazenda da Esperança é um lugar de Deus, “É coisa de Deus”, como eles mesmos dizem. Porque coisa de Deus? Porque senti que há uma harmonia naquele lugar. E olhe que lá são hospedados 140 jovens. Há um clima harmônico entre eles. Trabalham e vivem em harmonia. E para estar vivendo essa experiência, só quem está na presença de Deus mesmo, pelo contrário não conseguiriam. Senti muito forte essa presença de Deus.

DC: Qual o objetivo da visita a Fazenda Esperança?
Pe. Evaldo: Nossa visita teve como objetivo conhecer a Fazenda da Esperança. O método e a terapia que é feita, para assim nós trazermos para nossa Diocese.

DC: O que ficou de marcante dessa visita?
Pe. Evaldo: Algo que nos marcou é que a terapia utilizada é simples: a espiritualidade, o trabalho e a vida comunitária. Ficamos muito felizes de ver que a terapia é muito simples e ainda de constatar que 80% dos jovens que entram na Fazenda da Esperança são recuperados. Diante dos desafios que temos no sul do estado e das nossas necessidades, em que há um avanço muito grande das drogas na juventude, partilhamos nosso anseio com Frei Hans e com o Nelson (um dos fundadores), de trazer a Fazenda da Esperança para nossa Diocese.

DC: Quais as expectativas de agora em diante?
Pe. Evaldo: Podemos ter as melhores expectativas. Para abrir uma Fazenda da Esperança é preciso ter algumas coisas: o desejo manifestado pela Diocese e pelo Bispo Diocesano e isso já aconteceu, tanto que Dom Célio já enviou uma carta fazendo o pedido. Segundo, a Igreja Diocesana tem que estar interessada, e isso têm acontecido; nossa Igreja tem rezado pela Fazenda da Esperança. E os terceiro, têm que ter o local e isso já conseguimos: um sítio de 2,5 alqueires, em Castelo, próximo a Conduru.
Disso tudo então, o que nos alegrou, dentro da expectativa, foi que quando conversamos com Nelson ele disse que estava vendo que naquele momento não era o nascimento, mas a “fecundação” da Fazenda da Esperança no Estado do Espírito Santo.
A possibilidade de trazer a Fazenda da Esperança para nossa Diocese é concreta e real. Em conversa com o Bispo Diocesano Dom Célio, ele disse que não podemos mais voltar atrás. A missão da Igreja Diocesana é cuidar de todos e todas que sofrem de vários males e hoje principalmente dos males das drogas.
Dentro da expectativa ficou definida uma visita do Frei Hans e do Nelson nos dias 31 de julho, 01 e 02 de agosto, para assim darmos encaminhamento ao processo de instalação da Fazenda da Esperança.


Fonte: Departamento Diocesano de Comunicação
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim-ES
Diretor: Pe. Rogério Guimarães de Almeida Cunha
Assistente Administrativo: Estefânia Sales Santolini

09/07/2007

Monsenhor Antônio Romulo Zagotto fala sobre o Jubileu de Ouro da Diocese



1 - Mons. Romulo percebemos com muita clareza que a Diocese está bem dinamizada com os preparativos para o Jubileu de Ouro.
O Senhor como Coordenador Diocesano da Equipe para o Jubileu, poderia fazer uma retrospectiva dos fatos que vem acontecendo em relação ao Jubileu de Ouro Diocesano até o presente momento?

Nossa Diocese esta toda mobilizada para celebrar seu jubileu de ouro. Ficou estabelecido que este seria vivido em três etapas: uma fazendo o levantamento histórico, outra marcada pela formação e a terceira com características celebrativas. Em 2006 todas as nossas Comunidades fizeram um levantamento de sua história e este material está arquivado em nossa Secretaria de Pastoral para que a Equipe encarregada desta parte histórica possa fazer ou um livro ou uma revista sobre nossa caminhada de cinqüenta anos. Colhemos um material muito rico e interessante. Neste ano, além das formações normais, cada regional (somos sete) está promovendo um aprofundamento sobre os temas propostos – Espiritualidade – Bíblia e Ética. Dentro das marcas jubilares lançamos a LTogomarca do jubileu, na festa de São Pedro os Bispos, padres e diáconos já usaram casulas e estolas com este elemento e uma placa foi entregue a cada paróquia, para que seja afixada em um lugar de destaque. Dentro das celebrações do Jubileu da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, acontecerá o descerramento do busto de Dom Luis Gonzaga Peluzo, primeiro Bispo Diocesano, no dia 08 de julho, dia em que comemoramos o centenário de seu nascimento. Para marcar esse momento, acontecerá uma missa às 9 horas, na Praça Jerônimo Monteiro, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Célio de Oliveira Goulart e concelebrada pelos padres da cidade de Cachoeiro de Itapemirim.

2- Sentimos um grande envolvimento das paróquias e comunidades, quais os passos importantes estão previstos até a grande celebração?

No ano que vem vamos celebrar. Estamos ainda nos organizando quanto às datas, mas teremos uma abertura do ano jubilar, uma celebração para a dedicação da nossa Catedral (possivelmente com a presença do Núncio Apostólico) e uma grande celebração encerrando nosso jubileu.