23/01/2012

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução:

Pelo Batismo fomos constituídos profetas. Nesta celebração, nos reunimos para recordar este nosso ministério, à luz do profetismo verdadeiro, dado como Dom, ao povo de Deus e o profetismo de Jesus, que vem inaugurar um novo modo de anunciar e denunciar. O ensinamento de Jesus é uma prática libertadora, diferente da dos falsos profetas, dos que estão no poder, seja político ou religioso, de seu tempo. O valor de nossa doação, segundo o nosso estado de vida, deve ser medido pelo amor empenhado e pelo serviço que se presta ao irmão. Não bastam belos discursos: o que conta é a prática. Assim agiu Jesus, assim devemos nós agir!


I Leitura: Dt 18, 15-20 – Porta-voz de Deus

O livro do Deuteronômio dá orientações específicas sobre como deve se comportar o rei, os sacerdotes e como devem ser os profetas. Os profetas profissionais falavam o que a autoridade queria. O verdadeiro profeta vai falar aquilo que Deus quer que se fale. O profeta deve ser um instrumento de libertação e não de opressão. Jesus vai encarnar esta proposta e como novo Moisés será o Profeta libertador da humanidade.
II Leitura: 1Cor 7, 32-35 – Ocupar-se das coisas de Deus.

Paulo continua a responder a algumas perguntas dos coríntios. Hoje vem dar orientações sobre o estado de vida que devem levar: para nós, hoje, fica difícil entender o valor da virgindade se não entendermos o significado da doação sem reservas ao projeto de Deus. Mas também tem valor extraordinário, mesmo sendo casados, os que, nas nossas Comunidades doam seu tempo e suas vidas...

Evangelho: Mc 1, 21-28 – Falou e fez!

Jesus, ao iniciar sua missão, ensina libertando, agindo. No Sábado, na sinagoga, tempo e lugar sagrados. Depois da ação de Jesus, se perguntam: “O que é isto? Um ensinamento novo?” Jesus tem poder sobre o mal. Vem libertar. Sua fama começa a se espalhar. Mas Ele não se deixa levar pela fama. Vai assumir o risco, indo seguramente para Jerusalém, onde vai enfrentar o grande desafio: vai ser preso, torturado e morto. Mas vence a morte: ressuscita!
Reflexão.

1. Estamos sendo profetas a favor das estruturas que matam, destroem, excluem?

2. Nosso estado de vida nos leva à doação e ao serviço?

3. Há coerência entre o nosso falar e o nosso agir?

Dinâmica:

Entrar com o Círio Pascal ou uma grande tocha acesa, cantado o 765: “Pelo Batismo recebi uma missão...”



07/01/2012

Epifania do Senhor Is 60, 1-6 - Ef 3, 2-3a 5-6 - Mt 2, 1- 12


Introdução:

A festa de hoje é a festa da manifestação de Jesus. Vão ao encontro dele os desconhecidos magos. Não importa quem são eles. Não importa o quanto a imaginação popular já criou em torno destes personagens: importa a caminhada empreendida, o deixar de lado certas convicções, o significado simbólico dos presentes doados. Por outro lado importa a não aceitação dos que se mantêm com o coração endurecido, fincados no poder, enraizados no mal, maquinando a morte do menino. Duas atitudes. Jesus se revela e pode ser causa de salvação ou de condenação. A escolha é nossa.

I Leitura: Is 60, 1-6 – Uma luz brilhou sobre a cidade.

Este cântico manifesta a esperança da total restauração de Jerusalém. Para ela acorrem os judeus dispersos, os povos, os mercadores... Ela é a cidade santa, do templo, da habitação de Deus. Essa luz se irradia por todo o mundo. Como luz, atrai povos de todas as partes do mundo.

II Leitura: Ef 3, 2-3a 5-6 – Mistério revelado!

Um Deus que se revela não só aos judeus, mas também aos pagãos, anulando toda barreira. Formamos agora um único povo, um mesmo corpo e somos todos participantes das promessas feitas aos antepassados.


Evangelho: Mt 2, 1- 12 – Vamos todos adorar...

Os acontecimentos da infância, não estão mais fechados, mas abertos: os pagãos são atraídos pela luz-Jesus. Não a grande cidade, mas Belém; não os palácios, mas a casa humilde; As duas reações, a de Herodes e dos sacerdotes e a dos magos são completamente diferentes. Os sinais doados declaram que é este menino: Ouro (Rei), incenso (Deus) e mirra = substância amarga (o Salvador).


Reflexão.

1. Somos atraídos pela Luz que é Jesus, ou por luzes que nos cegam?

2. Estamos formando a verdadeira Comunidade dos filhos e filhas de Deus?

3. Buscar a Jesus pode ter significações diferentes: para adorá-lo ou para servi-se dele! Qual a nossa atitude?

Dinâmica:

Três pessoas, caracterizadas de reis magos, entrar com ouro, incenso e mirra e depositar aos pés do presépio. Convidar uma folia de reis para cantar no final da celebração.