1. Introdução.
Temos acompanhado Jesus na pregação do Sermão da Montanha. Nossos encontros dominicais estão sendo iluminados pelas propostas de Jesus para a busca da perfeição e implantação do Reinado de Deus. Ressoam em nossos corações as últimas orientações de Jesus: ser sal da terra e luz do mundo (Vº Domingo), “Eu, porém, vos digo” (VIº Domingo), amar os inimigos (VIIº Domingo), confiança em Deus (VIIIº Domingo), por em prática a Palavra (IXº Domingo). Jesus, como novo Moisés, aponta para nós o caminho a ser seguido.
2. Primeira Leitura – “Eis que ponho diante de vós benção e maldição.” (Dt 11, 26).
Os dois caminhos a serem escolhidos dependem do povo. Se escolher a benção o povo deverá viver a fidelidade às propostas de Deus. Se escolher a maldição, vai viver propostas contrárias ao projeto de Deus. Vai buscar outros deuses. Diante de nós também este dois caminhos. Que escolha fazemos?
3. Segunda Leitura - “O homem é justificado pela fé sem a prática da lei.” (Rm 3, 28).
A lei nos aponta caminhos. Paulo nos ajuda a entender que a lei judaica foi superada e que nossa salvação vem de Jesus, por meio da redenção (cruz, sangue). Assim, se acolhermos as propostas de Jesus, pela fé seremos salvos. Deus espera uma resposta nossa.
4. Evangelho – A casa construída sobre a rocha e a casa construída sobre a areia.
Este texto fecha o Sermão da Montanha. A exigência é séria: PRATICAR A PALAVRA. Podemos construir nossa casa, nossos projetos, nossas ações sobre a rocha. Mas também poderemos fazer a opção por construir sobre a areia, com todas as suas conseqüências. Buscar os valores deste mundo evoca as propostas de domingo passado: não podemos buscar bens materiais. Buscar bens materiais é próprio dos pagãos. (cf. Mt 6, 32). Construir a casa sobre a rocha é viver e agir de acordo com a justiça do Reino apresentada no Sermão da Montanha. Construir a casa sobre a areia é ficar na teoria, sem passar para a prática.
5. Conclusão.
Fechamos um ciclo de reflexões. Vamos entrar no Tempo da Quaresma. Nossa caminhada vai ser a de optar por caminhar com Jesus. Este tempo forte que nos prepara para a grande festa da Páscoa deve nos ajudar a fazer opções. Ele nos faz um convite para caminharmos com Ele. O caminho aponta para cruz. Mas vai além da cruz. Vai para a Páscoa. Vamos caminhar com Ele?
Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br
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