27/04/2011

NA COMUNIDADE FAZEMOS A EXPERIÊNCIA DO RESSUSCITADO!


SEGUNDO DOMINGO DE PÁSCOA

1. Introdução.

Tempo Pascal. Tempo do confronto entre morte e vida. A vida sai vitoriosa! Mesmo diante dos desafios não podemos desanimar. A vida continua. Jesus ressuscitou e nós ressuscitamos com Ele! Nossas esperanças são redobradas e nossas expectativas, mesmo diante das crises, são de superação. A vida em Comunidade, como a dos primeiros cristãos é um sonho! Quem dera pudéssemos retratar hoje este jeito de se viver. Jesus nos ensina como viver este modelo de vida: uma comunidade cheia de paz, cheia do Espírito, cheia de graça!

2. Primeira Leitura: At 2,42-47 - Comunidade: que saudade, que esperança!

Lucas descreve as primeiras Comunidades! Seria a realidade? Seria um sonho? Cada frase deste texto mostra uma atitude a ser tomada não só pela Comunidade, mas também pela Sociedade para tornar este sonho em realidade! a) O projeto de Jesus anunciado; b) espiritualidade; c) vivência pascal (Eucaristia); d) partilha de bens; e) Deus acima de tudo. Para Lucas esta Comunidade não pode ser apenas algo do passado (saudade), mas ideal a ser alcançado pela Comunidade e pela Sociedade (esperança)

3. Segunda Leitura: 1Pd 1,3-9 - Um dia vamos vencer!

O processo de Jesus para alcançar a ressurreição foi o de passar pelas torturas, pela morte. Conosco acontece o mesmo: devemos enfrentar as provações para alcançar a vida. O caminho dele é o nosso caminho. Um crescimento gradativo vai se dando no cristão que assume o projeto de Jesus: pouco a pouco se manifesta nele o próprio Cristo, que comunica a alegria da Ressurreição.

4. Evangelho: Jo 20, 19-31 - O Ressuscitado na Comunidade.

É Domingo! Jesus ressuscitado aparece de modo extraordinário no meio dos discípulos. A primeira mensagem é de paz! No Natal, os anjos desejaram a paz a todos os de boa vontade. Aqui é o próprio ressuscitado que nos dá a paz. Cheios do Espírito, a Comunidade será capaz de superar os desafios, os pecados. Somos enviados para continuar a missão Dele: onde não haja mais pecado, mais intervenção do mal, da morte, mas a vitória da vida. Tempo novo e história nova.

5. Reflexão.

1. Nossa Comunidade vive na prática o que viviam os primeiros cristãos?

2. Temos esperança em nossos corações?

3. Estamos continuando a missão de Jesus?


Dinâmica:

Depois da homilia fazer o abraço da paz.



19/04/2011

DOMINGO DE PÁSCOA



1. Introdução:

A ressurreição não é mero milagre que mostra a divindade de Jesus: Deus não pode morrer! Também não é uma vingança sobre os inimigos que o mataram! É muito mais: é a resposta de Deus às nossas mais profundas interrogações e por isso é a mais bela noticia que temos. Nossa história não termina com a morte. E através da Ressurreição Jesus vem selar o que pregou, vem dar fundamentação ao seu projeto, vem dizer que o Reino anunciado é de verdade o Reino de Vida, de Verdade e de Justiça!


2. Primeira Leitura: Testemunhar a Vida.

Pedro faz um resumo da história de Jesus. Fala do Jesus da história e do Cristo ressuscitado. É a ressurreição que ilumina todo o passado de Jesus e projeta luz para a caminhada da Igreja: anunciar esta novidade é tarefa nossa. Não mais morte, não mais sofrimento, não mais doença, mas Vida. Ressuscitados com o ressuscitado!


3. Segunda Leitura: Batizados = ressuscitados.

Todo batizado deve viver de acordo com o seu Batismo. A Liturgia Batismal salienta bem o morrer (mergulhar, dar um banho, lavar) e o viver (o sair da água, a roupa nova, a luz). Não podemos nos comportar mais como antes. Se batizados devemos procurar viver esta vida nova que recebemos. Agora estamos incorporados à Cristo. E a Cristo ressuscitado!


4. Evangelho: Jo 20,1-9 - Ele não está morto!

Um túmulo vazio! É o que encontram Pedro e João. E mais tarde Jesus vai aparecer a Madalena, aos apóstolos... Tudo para confirmar que Ele não está morto. As testemunhas passaram para nós esta verdade. É por causa desta verdade que estamos reunidos hoje. É por causa desta verdade que nos reunimos a cada Domingo. A verdade da Ressurreição deve tomar conta de nossa vida a tal ponto, que devemos anunciá-la aos outros, e como os mártires dar a vida para defendê-la. Jesus está vivo! Esta é a grande noticia que devemos espalhar para o mundo inteiro. E porque Ele está vivo todos têm o direito à vida.



5. Reflexão.

1. Qual o sentido de nossa esperança?

2. Estamos lutando para defender a vida?

3. Vale a pena lutar pela vida, se a morte toma conta da história? Somos anunciadores da Ressurreição?


6. Dinâmica:

Depois da homilia, fazer o abraço da paz e desejar Feliz Páscoa.



SÁBADO SANTO - VIGÍLIA PASCAL

Obs.: Para a Vigília Pascal, propõem-se nove leituras: sete do AT e duas do NT. Se as circunstâncias o exigirem, por razões particulares, o número de leituras pode ser reduzido. Mas, devem-se ler ao menos três do AT ou, em casos mais urgentes, duas antes da Epístola e do Evangelho. Nunca se omita a leitura do Êxodo, sobre a passagem do Mar Vermelho.(3ª leitura).

1ª.Gn 1,1-2,2 2ª.Gn 22,1-18 3ª.Ex 14,15-15,1 4ª.Is 54,5-14 5ª.Is 55,1-11 6ª.Br 3,9-15.32-4,4 7ª.Ez 36,16-17a.18-28 Epístola: Rm 6,3-11 Evangelho: Mt 28,1-10



1. Introdução:

Páscoa quer dizer “passagem”. Deus passa entre os homens, os homens passam o Mar Vermelho, Cristo passa da Morte à Vida, o batizado passa do pecado à Graça. Passamos das Trevas para a Luz. Iniciamos nossa vigília, com a mais bela das cerimônias: a benção do fogo novo que acende o Círio Pascal, iluminando nossa noite. E cantamos a alegria desta noite... Depois ouvimos a história da salvação, desde o começo da criação, até a notícia de que Aquele que estava morto Ressuscitou! Cantamos o alegre Aleluia, anunciando ao mundo esta verdade: a morte foi vencida!



2. Leitura: Ex 14,15-15,1 - Liberdade, liberdade...

A passagem do Mar Vermelho divide a história do povo judeu entre o passado da opressão e futuro da liberdade. Não há mais caminho de volta. O mar se fecha, os inimigos são derrotados. Há agora uma caminhada pela frente. É proclamada a independência de um povo. O hino de Moisés, que canta esta vitória é a forma poética de narrar o mesmo fato: Deus libertou o seu povo.



3. Epístola: Rm 6,3-11 - Morte e vida

Jesus foi morto por um sistema religioso fanático e por um sistema político opressor. Mas Deus o ressuscitou. Pela fé e pelo batismo, o cristão participa desta sua morte-ressurreição. É preciso morrer (=converter-se) para participar da Vida.



4. Evangelho: Mt 28,1-10 - Da morte para a vida

É manhã do primeiro dia da semana. É manhã de Domingo. É o dia do Senhor. Por causa desta manhã, os cristãos vão se reunir todos os Domingos para lembrar este Dia: neste dia Jesus ressuscitou! Sua história não para na morte. Ele ressuscitou. Esta é a verdade central de nossa fé. E somos continuadores do anúncio desta verdade. Devemos continuar em todos os lugares e em todos os momentos a anunciar esta verdade, transformando o medo da morte na alegria da vida. Com Jesus devemos também fazer esta passagem, esta Páscoa.



5. Reflexão.

1. Somos das Trevas ou somos da Luz? Escravos ou Livres?

2. Como estamos vivendo o nosso Batismo? Procuramos nos converter a cada dia?

3. Estamos anunciando a Vida? Que projetos nossa Comunidade tem para dar valor à Vida?



6. Dinâmica:

Depois da homilia, fazer o abraço da paz e desejar Feliz Páscoa.

SEXTA-FEIRA SANTA

Obs.: Após a Leitura da paixão, haja uma BREVE homilia.
Introdução:

Neste dia "em que Cristo, nossa Páscoa foi imolado”, (1Cor 5,7), torna-se clara realidade o que desde ha muito havia sido prenunciado em figura e mistério: a ovelha verdadeira substitui a ovelha figurativa, e mediante um único sacrifício realiza-se plenamente o que a variedade das antigas vítimas significava. Com efeito, "a obra da Redenção dos homens e da perfeita glorificação de Deus, prefigurada pelas suas obras grandiosas no povo da Antiga Aliança, realizou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição de entre os mortos e gloriosa Ascensão, mistério este pelo qual, morrendo, destruiu a nossa morte e, ressuscitando, restaurou a nossa vida Foi do lado de Cristo adormecido na Cruz que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja. (SC, n. 5) Ao contemplar Cristo, seu Senhor e Esposo, a Igreja comemora o seu próprio nascimento e a sua missão de estender a todos os povos os salutares efeitos da Paixão de Cristo, efeitos que hoje celebra em ação de graças por dom tão inefável. (CB, n. 312).


Reflexão:

1 - A cruz redentora e libertadora de Cristo.

2 - Não parar na morte, mas apontar para a ressurreição.

3 - Os que morrem hoje, vítimas da violência, do desemprego, do sistema.

4 - A morte da natureza = pecados da humanidade.

5 - Somos convidados a seguir os passos de Jesus: nossos sofrimentos, dores, desafios...



QUINTA-FEIRA SANTA

1. Introdução.

Esta celebração lembra três fatos importantes do fim da vida terrena de Jesus: a instituição da Eucaristia, a instituição do sacerdócio e o exemplo de humildade no lava-pés. Sinais do grande serviço prestado à humanidade na cruz, Eucaristia, sacerdócio e caridade-serviço, formam uma unidade inseparável: a Eucaristia é o sacrifício da cruz por meio do sinal sacramental. O sacerdócio é a continuação do sacerdócio de Jesus, plenificado na cruz. A caridade é o amor doação que tem como maior exemplo o amor doação de Jesus na cruz. Celebrar a Quinta-feira Santa é estar com Jesus nos seus últimos momentos e participar da entrega total que Ele faz. Reunidos ao redor da mesa, também nós renovemos o nosso compromisso de entrega total.

 
2. Primeira Leitura: Páscoa = Deus liberta o seu povo.

O cerimonial da Páscoa lembra ao povo que Deus está do seu lado. Derrota o faraó opressor e protege o oprimido. Celebrada até hoje, como festa mais importante, ela é para os cristãos a lembrança de um Deus que liberta o seu povo através do novo cordeiro, que é Jesus Cristo.

 
3. Segunda Leitura: Alimento para todos.

As refeições eucarísticas, em Corinto, não primavam pela delicadeza em esperar os mais simples, entre eles os escravos e operários. É neste contexto que Paulo relata o mais antigo testemunho sobre a Eucaristia. (seria interessante ler 1 Cor 11, 17-33).

 
4. Evangelho: Lavadores de pés!

O Senhor se torna servo. Toda a sua vida tinha sido assim. Amanhã, na cruz, será assim! Servo, entrega a própria vida. O lava-pés, não é apenas um gesto simbólico, mas é na realidade o que fez par dizer que também nós devemos ser lavadores de pés. Estar sempre a serviço: A Eucaristia é total doação: o sacerdócio deve ser total doação; o mandamento do Amor só pode ser entendido como doação; a cruz é total doação. Como o Servo, também devemos ser servos. Fica fácil repetir o rito do lava-pés! O difícil é concretizá-lo em nossa vida!

 
5. Reflexão.

1. Como são nossas celebrações?

2. Quem está na liderança da Comunidade está a serviço?

3. Comunidade e Eucaristia têm que significado para nós? Qual a importância que damos às nossas celebrações? São substituídas facilmente pelo passeio, pela preguiça, pela TV...?


12/04/2011

O COMEÇO DA GRANDE SEMANA. - Domingo de Ramos


Obs.: Tanto depois da Leitura do Evangelho da Benção dos Ramos, como após a Leitura da Paixão, se recomenda uma BREVE homilia.

Para a Benção dos Ramos:

Evangelho: Mt 21, 1-11

Quatro pontos para a reflexão: a) Com esta cerimônia se inicia a Semana Santa. b) Jesus é aclamado pela multidão (ramos, aclamações), mas entra de uma forma humilde (jumentinho). Ele será rejeitado. c) Jesus enfrenta com coragem o desafio de sua condenação. d) Devemos caminhar com Jesus, enfrentando os desafios. Responder ao mundo, pelas nossas atitudes o -“Quem é este?” - Mártires de ontem e de hoje.

Para a Celebração:

1. Introdução:

Iniciamos a Semana Santa. Preparamo-nos para ela, com a nossa caminhada quaresmal. Foi-nos pedido conversão. A Campanha da Fraternidade nos mostrou a necessidade de se mudar atitudes, socorrendo a vida: das pessoas e do planeta. Nossa coleta, encerrando com um gesto concreto a Campanha da Fraternidade, vai ajudar aos projetos ligados ao meio-ambiente, à conscientização da necessidade de se salvar o nosso planeta... A Celebração de hoje não pode ser apenas a vitoriosa aclamação do Senhor que entra em Jerusalém, mas um compromisso de acompanhá-lo até a cruz, para com Ele ressuscitar.

2. Primeira Leitura: Is 50,4-7 - Sei que não serei envergonhado...

A profecia do servo sofredor antecipa a cena da paixão de Jesus. Ele enfrenta os sofrimentos. A Comunidade deve ter a coragem de enfrentar os sofrimentos, pois eles geram a vitória final. Não podemos chegar à Ressurreição e à vida se não passarmos pela paixão e morte. É da fraqueza que devemos tirar a força para vencer os desafios.



3. Segunda Leitura: Fl 2,6-11 - Quem se humilha será exaltado...

São as contradições de Deus; a força na fraqueza e a fraqueza na força. O que foi descrito na primeira leitura, aqui se concretiza. Aquele Jesus glorioso, da entrada triunfante em Jerusalém se torna o nada, na cruz. Mas depois se torna o Senhor.



4. Evangelho: Mt 26,14-27,66 - Paixão de Deus, paixão do mundo.

Saltamos do clima alegre da entrada triunfante para o clima da paixão, tortura, cruz, sofrimento... As paixões, as torturas, as cruzes e os sofrimentos de tantos calvários de hoje devem nos estimular a enfrentar os desafios. Mas não paramos na morte. Caminhamos para a Páscoa.

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto


catedral@dci.org.br



05/04/2011

RESSURREIÇÃO E VIDA! - Vº Domingo da Quaresma


1. Introdução:

Uma leitura crítica de nossa sociedade nos faz perceber claramente que vivemos em um contexto onde se privilegia a morte, a exclusão, o empobrecimento. A paisagem é aterradora. Ossos secos, sem vida, opção por projetos que matam, visão de morte por todo o lado. Além da angústia que toma conta de nós, muitas das vezes parece que nada podemos fazer. Mas existe uma luz no fim do túnel. A esperança de que algo pode ser feito é apontado pela primeira leitura de hoje: Deus está do nosso lado. São Paulo nos fala de vida conquistada por meio da justiça. Jesus não apenas lamenta e chora seu amigo morto, mas o restitui à vida. Não podemos ficar só nos lamentado, mas devemos assumir algo concreto, para mudar a cara desta nossa sociedade, sobretudo nesta dimensão denunciada pela Campanha da Fraternidade/2011.

2. I Leitura: Ez 37,12-14 - Sopro de vida.

“Porei em vós o meu espírito para que vivais”. (Ez 37, 14).

(Para entender a idéia do profeta favor ler todo o capitulo 37) A ação libertadora de Deus, ao livrar o seu povo do exílio de Babilônia, lembra uma nova criação, através do sopro vitalizador de Deus, dando vida ao primeiro homem. O povo é reconduzido à sua terra. Tomando consciência de sua dignidade o povo começa a se reunir e se organizar, lutando para construir uma nova sociedade, um novo país, uma nova história.

3. II Leitura: Rm 8,8-11 - Morte e vida Severina

“O Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós.” (Rm 8, 11).

De acordo com o seu comportamento se sabe se o cristão está do lado da vida ou da morte. Se tem o sopro de Deus ou o sopro da Morte. O mesmo Espírito que ressuscitou Jesus vitaliza nossas ações, como principio de uma verdadeira Vida.

4. Evangelho: Jo 11,1-45 - Angustiados sim! Derrotados nunca!

“Eu sou a ressurreição e a vida.” (Jo 11, 25).

Quando Jesus acorda Lázaro, não fica só na lamentação, no choro pelo amigo morto. A sua ação libertadora o chama à vida. Enfrenta o sofrimento, caminha ao encontro do maior desafio que é a morte e a vence. Seu amigo vive! Não duvidar deste poder (“Senhor se estivesses aqui...”). Não deixar para depois (“... há de ressurgir no último dia”). Há uma luz no fim do túnel. Tem que ser agora.

5. Conclusão.

1. Estamos nos organizando em função das denúncias feitas pela Campanha da Fraternidade /2011.

2. De que lado estamos: da Vida ou da Morte?

3. Diante de quadro social que vivemos só nos lamentamos? Que gesto concreto estamos assumindo para criar condições de Vida para o Planeta?

Dinâmica:

Fazer aqui o Ato penitencial

Depois de silêncio de oração, cada pessoa sopra na direção de quem está perto. Depois se canta.

Depois do Ato penitencial

Lembrando a última preparação para o Batismo, pedimos a libertação de todo o mal.

Recitar um dos exorcismos batismais...

“Deus todo-poderoso, que, enviando vosso Filho único, destes ao homem, cativo do pecado, a liberdade dos vossos filhos, nós vos suplicamos por estes vossos servos que, tendo conhecido as seduções do mundo e as tentações do demônio, se reconhecem pecadores diante de vós. Libertai-os do poder das trevas pela paixão e ressurreição de vosso Filho e guardai-os no caminho da vida, sustentados pela graça de Cristo.

Por Cristo, nosso Senhor.”

Todos: Amém.

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br