Introdução:
II Leitura: 1Jo 4, 7-10
– Experimentar Deus no Amor
Reflexão.
O amor é a essência da vida de Deus e das pessoas. O Pai
ama o Filho comunicando-lhe o Espírito Santo. Jesus nos ama infundindo-nos seu
Espírito, tornando-nos seus amigos e companheiros de luta na implantação do
projeto de vida. Assim formamos comunidade com a Trindade. O amor gera
comunidade entre as pessoas, levando-as a superar barreiras, pois ele não
discrimina por nenhum motivo. Amar é compromisso sério com o povo que sofre,
pois ninguém conhece Deus a não ser a partir da solidariedade com os
empobrecidos. Amar ou não amar: eis a questão. Aí se joga a sorte do
cristianismo e de qualquer religião, pois sem o amor nem o próprio Deus existe.
O Amor como dom, nos vem de Deus; o Amor como doação nos direciona aos irmãos.
I Leitura: At
10,25-26.34-35.44-48 – O amor que não discrimina
Com a entrada
de Pedro na casa de Cornélio, a Igreja dá o primeiro passo oficial em direção
aos pagãos. Pensemos no "estágio" de Pedro
na casa de Cornélio, onde se detém por alguns dias, tendo que superar os
preconceitos de raça, religião e pureza ritual.Ele deve "engolir" o
que considerava "profano e impuro", mas que Deus purificou pela
prática da justiça. O pedido da família de Cornélio, a fim de que Pedro ficasse
aí hospedado por alguns dias, foi motivado pelo desejo de continuar a
catequese. E a catequese de Pedro devia estar isenta de preconceitos, pois o
amor de Deus (e dos cristãos) não pode discriminar. O amor de Deus, portanto,
não discrimina. Por ser semente do Reino, a Igreja também não deve discriminar,
mas unir em torno do que é essencial. Tarefa árdua para quem anda carregado de
preconceitos, receios e bloqueios.
Para provar que o amor é compromisso solidário, João
apresenta a prova da encarnação: Deus envia seu Filho único ao mundo, para que,
por meio dele, tenhamos vida. A encarnação-redenção prova, sem sombra de
dúvida, que amar é doar-se para que todos possuam a vida. O v. 10 prova que o
amor não é teoria. O autor está para definir o que é amor: "Nisto consiste
o amor". Nós esperaríamos bela conceituação abstrata. Mas ele não diz o
que é o amor, e sim o que ele fez; ou melhor: diz o que é o
amor através daquilo que realizou em favor das pessoas: "Não fomos nós que
amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou seu Filho como vítima de
reparação pelos nossos pecados". Na ótica divina, amor se traduz em fatos
concretos, geradores de vida nova e plena. Se foi Deus quem começou a amar,
nossa vida de amor nada mais é do que resposta à iniciativa dele. Amando,
experimentaremos quem ele é.
Evangelho: Jo 15, 9-17
– O Amor gera Comunidade.
O texto
de hoje dá seqüência ao do domingo passado. Aí a ênfase era colocada no permanecer
em Jesus, como os ramos (comunidade de iguais) estão unidos à videira;
aqui, a ênfase recai sobre o resultado do permanecer, que é o amor (que
se traduz em frutos, isto é, missão). De fato, nos versículos de hoje,
insiste-se fortemente nas palavras amar, amor (9 vezes), que são
o fruto de quem permanece unido a Cristo. No discurso de despedida de Jesus,
é revelado à comunidade o segredo do sucesso na missão. Para dar frutos
duradouros a comunidade precisa ir, ou seja, sair para a missão.
1. Como estamos acolhendo os
diferentes?
2. Na prática, como estamos
vivendo o Amor?
3. Estamos ligados, produzindo
frutos ou...?
Dinâmica:
Motivar bem o abraço da Paz, que
pode ser feito após a Homilia.
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