Introdução:
Este
Domingo é o Domingo do Bom Pastor. Dia de oração pelas vocações sacerdotais e
religiosas. Olhando para Jesus, O Bom Pastor, queremos pedir mais pastores
para o nosso rebanho. Não só pastores instituídos (padres, religiosos ou
religiosas), mas também pastores que assumam com generosidade nossas pastorais.
Este é um nome tão repetido e assumido em nossa Diocese, mas que muitas vezes
não motivou ainda nossas Comunidades a assumir o modelo de Igreja proposto para
a nossa caminhada diocesana. A Celebração de hoje deve nos ajudar a rezar ao
Bom Pastor mas também a nos comprometer com o rebanho!
I
Leitura: At 13, 14.43-52
O primeiro discurso de Paulo reflete a estrutura da sua catequese
(comparar com a catequese de Pedro em At 10,34-43). A idéia-chave é a
salvação, fruto da ressurreição de Cristo. A história de Israel, conduzida
por Deus, é um passado de promessas em tensão para o seu cumprimento. É em
Jesus que Deus as cumpre, transformando a história passada num presente que
antecipa todo o futuro. Embora conhecendo as promessas, as autoridades de
Israel rejeitaram Jesus e o mataram. Deus, porém, o ressuscitou, tornando-o
salvador de todos os homens. É o que as Escrituras anunciam e os apóstolos
testemunham. A profissão de fé expressa nessa catequese não é teoria abstrata;
é experiência profundamente ligada à história, na qual se revela o
acontecimento salvífico e na qual Deus nos chama para construirmos o futuro
libertador antecipado em Jesus ressuscitado. Os missionários cristãos estão
entre dois grupos: os pagãos, que os acolhem com entusiasmo e alegria, e
os judeus, que têm ciúmes, os recusam e reagem com violência. É um
momento histórico para o cristianismo: a passagem do mundo judaico para o mundo
dos pagãos. E a espada de dois gumes que divide os grupos não é mais a Lei, mas
a Palavra de Deus, isto é, o anúncio da salvação; este exige ser acolhido para
que possa introduzir os homens na vida inaugurada por Jesus ressuscitado. A
experiência cristã não é apenas uma variante reformista do judaísmo.
II
Leitura: Ap 7, 9.14b-17
O povo de Deus reconhece que a salvação vem de Deus e do Cordeiro.
Não são as coisas e nem os homens absolutizados que salvam. Unido aos anjos e à
criação, o povo de Deus adora a Deus e reconhece que a plenitude do louvor
pertence somente a Deus. João enfatiza a salvação do povo de Deus. A grande
tribulação são as perseguições. A veste branca significa a participação no
testemunho de Jesus. Os vv. 15-17 lembram a festa das Tendas, que era um sinal
da Aliança. A salvação é a realização da Aliança: a morada de Deus com os
homens. Com a realização futura da Aliança não haverá mais limitações nem
sofrimentos: Jesus será o pastor que leva o povo a viver em plenitude.
Evangelho:
Jo 10, 27-30
O único meio de libertar-se de opressores ou de uma instituição
opressora é comprometer-se com Jesus, pois ele é a única alternativa (a
porta). Jesus é o modelo de pastor: ele não busca seus próprios interesses;
ao contrário, ele dá a sua própria vida a todos aqueles que aceitam sua
proposta. Jesus provoca divisão: para uns, suas palavras são loucura; para
outros, sua ação é sinal de libertação. Jesus define sua condição de Messias,
apresentando-se como o Filho de Deus. As provas de seu messianismo não são
teorias jurídicas, mas fatos concretos: suas ações comprovam que é Deus quem
age nele.
Reflexão.
1.
Como estamos vivendo o nosso Batismo? Nosso rebanho está aumentando?
2.
Como estão nossas pastorais? Temos preocupação com as pastorais sociais?
Dinâmica:
Apresentar
as atividades de nossa Comunidade. Interrogar-se sobre as atividades que ainda
não existem.
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