17/04/2013

4º DOMINGO DE PÁSCOA

Introdução:

Este Domingo é o Domingo do Bom Pastor. Dia de oração pelas vocações sacerdotais e religiosas.  Olhando para Jesus, O Bom Pastor, queremos pedir mais pastores para o nosso rebanho. Não só pastores instituídos (padres, religiosos ou religiosas), mas também pastores que assumam com generosidade nossas pastorais. Este é um nome tão repetido e assumido em nossa Diocese, mas que muitas vezes não motivou ainda nossas Comunidades a assumir o modelo de Igreja proposto para a nossa caminhada diocesana. A Celebração de hoje deve nos ajudar a rezar ao Bom Pastor mas também a nos comprometer com o rebanho!

 

I Leitura: At 13, 14.43-52

O primeiro discurso de Paulo reflete a estrutura da sua catequese (comparar com a catequese de Pedro em At 10,34-43). A idéia-chave é a salvação, fruto da ressurreição de Cristo. A história de Israel, conduzida por Deus, é um passado de promessas em tensão para o seu cumprimento. É em Jesus que Deus as cumpre, transformando a história passada num presente que antecipa todo o futuro. Embora conhecendo as promessas, as autoridades de Israel rejeitaram Jesus e o mataram. Deus, porém, o ressuscitou, tornando-o salvador de todos os homens. É o que as Escrituras anunciam e os apóstolos testemunham. A profissão de fé expressa nessa catequese não é teoria abstrata; é experiência profundamente ligada à história, na qual se revela o acontecimento salvífico e na qual Deus nos chama para construirmos o futuro libertador antecipado em Jesus ressuscitado. Os missionários cristãos estão entre dois grupos: os pagãos, que os acolhem com entusiasmo e alegria, e os judeus, que têm ciúmes, os recusam e reagem com violência. É um momento histórico para o cristianismo: a passagem do mundo judaico para o mundo dos pagãos. E a espada de dois gumes que divide os grupos não é mais a Lei, mas a Palavra de Deus, isto é, o anúncio da salvação; este exige ser acolhido para que possa introduzir os homens na vida inaugurada por Jesus ressuscitado. A experiência cristã não é apenas uma variante reformista do judaísmo.

 

II Leitura: Ap 7, 9.14b-17

O povo de Deus reconhece que a salvação vem de Deus e do Cordeiro. Não são as coisas e nem os homens absolutizados que salvam. Unido aos anjos e à criação, o povo de Deus adora a Deus e reconhece que a plenitude do louvor pertence somente a Deus. João enfatiza a salvação do povo de Deus. A grande tribulação são as perseguições. A veste branca significa a participação no testemunho de Jesus. Os vv. 15-17 lembram a festa das Tendas, que era um sinal da Aliança. A salvação é a realização da Aliança: a morada de Deus com os homens. Com a realização futura da Aliança não haverá mais limitações nem sofrimentos: Jesus será o pastor que leva o povo a viver em plenitude.

 

Evangelho: Jo 10, 27-30

O único meio de libertar-se de opressores ou de uma instituição opressora é comprometer-se com Jesus, pois ele é a única alternativa (a porta). Jesus é o modelo de pastor: ele não busca seus próprios interesses; ao contrário, ele dá a sua própria vida a todos aqueles que aceitam sua proposta. Jesus provoca divisão: para uns, suas palavras são loucura; para outros, sua ação é sinal de libertação. Jesus define sua condição de Messias, apresentando-se como o Filho de Deus. As provas de seu messianismo não são teorias jurídicas, mas fatos concretos: suas ações comprovam que é Deus quem age nele.

 

Reflexão.

1. Como estamos vivendo o nosso Batismo? Nosso rebanho está aumentando?

2. Como estão nossas pastorais? Temos preocupação com as pastorais sociais?

 

Dinâmica:

Apresentar as atividades de nossa Comunidade. Interrogar-se sobre as atividades que ainda não existem.

 

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