10/04/2013

TERCEIRO DOMINGO DA PÁSCOA

Introdução:

O tempo Pascal nos coloca em íntima comunhão com o Ressuscitado. Mas deve nos colocar também em íntima comunhão com a Comunidade. Jesus se manifesta muitas vezes, depois de ressuscitado, fácil de ser reconhecido. Outras vezes não se o reconhece. É assim hoje. Muitas vezes é fácil viver a religião. Outras vezes é difícil reconhecer na face do outro a própria face de Jesus. A Eucaristia nos ajuda encontrar Jesus, mas, nos compromete a ir ao encontro de Jesus mesmo quando o outro não se parece com Ele.

Frases fortes: "É preciso obedecer  a Deus antes que aos homens" (At 5, 29)

"Os apóstolos saíram do Conselho, muito contentes, por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus" (At 5, 41)

 

Primeira Leitura: At 5, 27b-32.40b-41

As autoridades se reúnem para decidir sobre a sorte dos apóstolos. Enquanto isso, estes ensinam o povo, que já está disposto a tomar uma atitude contra os poderosos. Apesar da proibição (cf. 4,18), os apóstolos continuam ensinando em nome de Jesus. Interrogado, Pedro mostra a razão da desobediência: Ressuscitando a Jesus, Deus julga e desautoriza a autoridade do Sinédrio, que o condenou e matou. A ressurreição é o fundamento da liberdade de testemunhar. Para as autoridades, o fenômeno cristão é movimento de insurreição política, como qualquer outro. Gamaliel apresenta o significado profundo do confronto com o movimento cristão. Por trás do princípio de tolerância e também de liberdade, mais acima afirmada por Pedro (4,19s), está em jogo uma opção radical: obedecer a Deus ou aos homens; adotar a lógica de Deus na liberdade que provém da vitória sobre a morte, ou obedecer à lógica humana, que tem como fundamento o medo da morte e que se firma no poder repressivo que provoca tortura e morte. Mas, o cristianismo vem de Deus, ninguém poderá detê-lo...

 

Segunda Leitura: Ap 5, 11-14

Quando o Cordeiro recebe o livro, ouvem-se três grandes louvores. O primeiro é da criação e do povo de Deus, mostrando por que o Cordeiro pode receber o livro. O segundo é dos anjos, atribuindo a Jesus todas as qualidades possíveis; pois o Senhor da história é somente Jesus, e não os poderes que se absolutizam. O terceiro é de todas as criaturas, que reconhecem Deus e o Cordeiro no mesmo plano. O povo de Deus adora somente a Deus e a Jesus Cristo, e não os homens nem as coisas.

 

Evangelho: Jo 21, 1-19

A comunidade cristã que age sem estar unida à pessoa e missão de Jesus continua nas trevas e não produz fruto, pois trabalha sem perceber a presença do ressuscitado e sem conhecer o modo correto de realizar a ação. No momento em que ela segue a palavra de Jesus, o fruto surge abundante. A missão termina sempre na Eucaristia, onde se realiza a comunhão com Jesus. A ideia de superioridade e domínio no exercício do pastoreio é absolutamente contrária ao ensino e atitude de Jesus, que considera todos os seus discípulos como amigos e irmãos. O verdadeiro pastor é aquele que segue a Jesus, colocando-se a serviço da comunidade e sendo capaz de amá-la até o fim, dando por ela até a própria vida.

 

Conclusão:

1. Temos a coragem do enfrentamento e do testemunho?

2. Acolhemos o ressuscitado e o anunciamos aos outros?

3. Respondemos com AMOR ao chamado de Jesus?

 

Dinâmica:

Destacar o Círio Pascal e a oferta dos dons

 

Um comentário:

Anônimo disse...

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