10/09/2013

XXIVº DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução.

O perdão e a misericórdia de Deus estão presentes, como fio condutor de nossa reflexão na Palavra de Deus, deste Domingo. Um Deus que perdoa seu povo, apesar dos desvios; um Deus que resgata Paulo, apesar de ser quem é; um Deus que tem reações de amor e misericórdia para com a ovelha perdida, para com a moeda perdida, para com o filho perdido...

 Primeira Leitura - Ex 32, 7-11.13-14

Diante da infidelidade do povo, o Senhor quer abandonar o seu projeto e escolher outro povo. Moisés, porém, chama a atenção do Senhor, mostrando que ele está comprometido com o povo por causa de sua promessa aos antepassados. O projeto de libertação não pode ser elitista: há de contar com as fraquezas e ambiguidades do povo. Moisés, prefigurando Cristo, intercede a Deus pelo povo. E deus perdoa seu povo.

 Segunda Leitura - 1Tm 1, 12-17

Em meio à confusão de ideias e interpretações, é importante voltar sempre ao sentido profundo e primeiro do Evangelho: Deus enviou Jesus ao mundo, não para condenar, mas para salvar os homens. A salvação, portanto, é ato de graça e se confirma como graça abundante porque é oferecida gratuitamente aos pecadores, isto é, a todos aqueles que jamais poderiam merecê-la. Paulo é exemplo vivo do Evangelho da graça. O povo de Deus não é formado por pessoas que nunca erraram, mas por pecadores que se convertem e são salvos por pura graça.

 
Evangelho - Lc 15, 1-32

O capítulo 15 de Lucas é o coração de todo o Evangelho (= Boa Notícia). Aí vemos que o amor do Pai é o fundamento da atitude de Jesus diante dos homens. Respondendo à crítica daqueles que se consideram justos, cheios de méritos, e se escandalizam da solidariedade para com os pecadores, Jesus narra três parábolas. A primeira e a segunda mostram a atitude de Deus em Jesus, questionando a hipocrisia dos homens. A terceira tem dois aspectos: o processo de conversão do pecador e o problema do «justo» que resiste ao amor do Pai.


Reflexão

1. Agimos como Moisés?

2. Temos consciência de que somos pecadores, necessitados da graça de Deus?

3. Acolhemos os outros apesar de seus limites e fraquezas?

 Dinâmica

Entrar com uma grande cruz, com a imagem do crucificado e um cartaz: Assim Deus agem com o pecador

 

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