Introdução:
Antigamente se pensava o mundo dividido entre duas partes: de um lado o povo de Deus, povo da promessa, da aliança, protegido por Deus; do outro lado, os outros. Os que não conheciam a Deus (pagãos) e os que não participavam da vida do povo de Deus (estrangeiros). Em alguns momentos do AT, principalmente nos profetas, se pensa em Deus que quer a salvação de todos. Logo no seu início, a Igreja teve dificuldades para entender a salvação para todos. As nossas relações ainda estão marcadas pelas barreiras de raça, cor, riqueza, cultura, religião... Mas Deus não exclui ninguém. E se nós ousássemos fazê-lo, estaríamos pervertendo o direito e a justiça de Deus (I leitura). A fé não depende de raças, fronteiras ou culturas. Quem está aberto à fé em Jesus Messias constitui família com todos os que crêem em todas as partes do mundo (evangelho). Mesmo aqueles que não aceitam Jesus como o Messias não foram abandonados por Deus, que é misericordioso para com todos (II leitura).
Primeira Leitura: Is 56,1.6-7 – Fim do exclusivismo.
Isaías promete uma “casa de oração”; um local onde todos os povos e todas as pessoas se encontrarão na fraternidade e com Deus. Deus não está ligado a uma terra, a uma nação. Todos, desde que aceitem viver o direito e a justiça, fazem parte do povo de Deus. A salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.
Mesmo reconhecendo que a salvação divina é para todos os povos, Paulo não deixa de perseguir um de seus objetivos apostólico: conduzir o povo da Aliança a Jesus Cristo. A segunda leitura sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas. Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que ele quer oferecer..
Evangelho: Mt 16 13-20 – Enfrentando Jesus!
A mulher pagã entende que Jesus vem realizar um projeto concreto: constituir o povo de Deus. Reconhecendo isto, ela e sua filha participam deste projeto. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus. Face à grandeza da fé da mulher cananéia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem exceção.
Reflexão.
1. Entendemos que é preciso acolher a todos?
2. Acolhemos as oportunidades de Deus?
3. Diante de tantas exclusões, como agimos?
4. Dia dos pais...
5. Abertura da Semana Nacional da Família...
Dinâmica:
Representar as diversas exclusões, no Ato Penitencial, e pedir perdão por elas...
Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
Um comentário:
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