08/11/2011

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:

Quando chega o fim do ano litúrgico, a Igreja pedagogicamente nos ajuda a refletir no fim dos tempos. Não para que tenhamos medo, não para que nos angustiemos, mas para que, cheios de esperança e prudência, estejamos preparados. Não de uma maneira alarmista, mas de uma maneira sábia, a Igreja, sobretudo na liturgia, nos ajuda a refletir sobre este tema tão importante. Muitas vezes passamos nossas vidas ocupados com as coisas deste mundo que nos esquecemos de meditar sobre as coisas que irão acontecer no fim dos tempos. Enquanto esperamos a vinda do Senhor, devemos estar ocupados, não por força, mas com alegria, com a causa do Reino. Não podemos desfalecer, nem ficar apegados às coisas adquiridas. Não podemos colocar nossa segurança nos bens que passam, mas no Bem que não passará nunca. Atentos à vinda do Senhor devemos ser como a mulher virtuosa, para que este dia não nos surpreenda como um ladrão, sendo fiel na administração dos bens que o Senhor colocou em nossas mãos e que devem ser multiplicados.



Primeira Leitura: Pr 31, 10-13.19-20.30-31 – Bonita por fora e por dentro.

O texto canta as virtudes da mulher dona-de-casa e a sua alegria: é trabalhadora, tem interesse pelos pobres, tem sabedoria e bondade, doa-se totalmente e tem temor a Deus. Cada cristão deve assumir este tipo de comportamento na expectativa da vinda do Senhor. O texto já aponta para a emancipação da mulher. Deve nos ajudar a nos emancipar dos projetos do mundo e assumir os projetos de Deus, para estarmos preparados.



Segunda Leitura: 1Ts 5, 1-6 – Sempre alerta!

São Paulo enumera as condições para aguardar a vinda do Senhor: não sabemos quando Ele vem; chega momento mais inesperado; devemos estar sempre atentos (vigilantes) e sóbrios. Esta sobriedade aqui pode ser interpretada como uma atitude de tranqüilidade, fugindo da histeria...



Evangelho: Mt 25, 14-30 – Mão cheias...

Os talentos devem ser frutificados. Enquanto o Senhor não volta de sua “viagem”, é preciso não perder de vista o empenho da generosidade no agir. O projeto do Reino exige de nós participação. Não podemos ficar acomodados, preguiçosamente aguardado o fim do mundo. Se não, até o pouco que temos nos será tirado. Neste tempo a Igreja tem insistido e nos convoca a todos para um mutirão de evangelização! Não cruzemos nossos braços.  




Reflexão.

1. Procuramos os valores do Reino ou outros valores?

2. Como aguardamos a vinda do Senhor?

3. Estamos multiplicando nossos talentos?



Dinâmica:
Apresentar os diversos serviços da Comunidade como dons recebidos e que devem ser multiplicados. Encenar quem está de fora, não fazendo nada, para que seja convidado a participar do grupo que já atua na vida da Comunidade


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