17/04/2012

LEIS PARA SEREM DESOBEDECIDAS.

Em plena Semana da Páscoa a estupidez toma conta de nossos Ministros do Supremo Tribunal. Arvoram-se em votar sobre a descriminalização dos fetos anencefálicos. Dois apenas votaram contra. Os outros, usando argumentos falaciosos se colocaram acima de Deus e deram licença para que a mãe pudesse optar pelo aborto. Mas são muito limitados! Basta uma reflexão simples, que qualquer menino do primário seria capaz de fazer: a criança nasce com vida? Vai durar vivo dois segundos depois do parto? Vai durar alguns minutos, alguns dias, algumas semanas? Se nascer vivo é porque tem vida! E se tem vida é um ser vivo! E se é um ser vivo não se pode matar! HÁ UMA LEI NATURAL – O QUINTO MANDAMENTO – QUE DIZ QUE NÃO SE PODE MATAR! Se se mata um ser vivo é crime. E se é crime está sujeito à punição. No fim disseram que a decisão é da mãe. Mas uma mãe cristã não vai poder tomar uma posição contra a vida e assumir o aborto. Ela não é dona da vida que está gerando. Dono da vida é Deus. Matar é crime! Como é crime os outros abortos descriminalizados por lei humana, mas não por lei natural: quando há risco de vida para a mulher causado pela gravidez e quando a gravidez é resultante de um estupro. Nossa preocupação é o passo que se dá para a legalização plena do aborto. Como foi no caso do divórcio: no começo só para alguns casos especiais. Depois se escancarou a porta aos poucos e hoje se faz uma separação legal por qualquer motivo e num estalar de dedos... Lí estarrecido, outro dia: nos Estados Unidos, de 91% a 93% das crianças diagnosticadas com Síndrome de Down são abortadas!! Como disse D. Luiz na sua fala de quarta-feira, na TV Gazeta, pela manhã: é a volta do nazismo que quer uma raça pura. Só os perfeitos terão direito à vida. Quem não serve será descartado. Essas leis emanadas dos Senhores Ministros foram feitas para serem desobedecidas. Como disse Pedro e João no texto da primeira leitura de hoje: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”.  (At 4, 19-20).

CI140412
MOns. Antonio Romulo Zagotto
arz@dci.org.br  

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