05/07/2012

14º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução:

As comunidades celebram a fé naquele que se encarnou no seio de Maria, se fez homem, sofreu, foi morto, sepultado e ressuscitou. Na celebração da Eucaristia recebemos aquele que foi rejeitado por ser trabalhador, filho de Maria, uma pessoa como as demais do seu tempo, na aldeia de Nazaré. Em outras palavras, recebemos aquele que encarnou plenamente a realidade humana. Estabelecer comunhão com ele é encarnar-se também e correr todos os riscos: indiferença e rejeição, injúrias, perseguições e angústias. A missão profética poderá encontrar resistência, sofrer críticas, ser desacreditada. Não importa! O importante é exercer nossa missão profética, anunciando e denunciando.



 I Leitura: Ez 2, 2-5 – A verdade dói...

Ezequiel é um sacerdote exilado na Babilônia. Deus se manifesta através do profeta para dizer que Ele continua interessado em seu povo: quer a libertação, quer a vida. Mas o povo vai se mostrar indiferente. Não vai gostar do recado profético, pois costumam rejeitar os profetas, desde Moisés, até o próprio Cristo. Mas, pelo menos saberão que há um profeta no meio deles, que Deus não fica calado. No batismo recebemos a missão profética: não podemos nos calar diante dos novos desafios no nosso tempo.



II Leitura: 2Cor 12, 7-10 - Céu e inferno.

Paulo acabara de falar das grandes revelações que teve, pois Deus o privilegiou com experiências extraordinárias. Ele poderia se orgulhar dessas experiências, recorrendo a elas como argumentos para aquelas ocasiões em que era contestado, como os conflitos que transparecem nas cartas aos coríntios. Passa por experiências do céu. Mas também sofre o “inferno” quando se refere a este espinho na carne. Ele experimenta um paradoxo: são os consolos de quem se entrega à missão, mas ao mesmo tempo as incompreensões, as rejeições, os limites humanos. O que não pode é desanimar...





Evangelho: Mc 6, 1-6 – Causa de escândalo.

Depois de ter feito milagres, os conterrâneos de Jesus se escandalizam: não querem admitir que alguém como eles, possa ter sabedoria superior à dos profissionais e realize ações que indiquem que Ele é Deus. Para eles o empecilho é aceitar que Deus se encarnou, se fez homem, num contexto social... Ainda hoje as ações da Igreja, continuadora das ações de Jesus, são criticadas, sobretudo quando se coloca ao lado dos pobres, dos excluídos, dos marginalizados, quando denuncia as desigualdades, as injustiças sociais, a violência...





Reflexão.

1. Estamos assumindo nossa missão profética?

2. Diante das críticas, como reagimos?

3. Apesar das rejeições continuamos nossa tarefa evangelizadora?



Dinâmica: Entrar com uma Bíblia grande e bonita, uma cruz grande, com os nomes dos profetas de hoje.



                                                          

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