10/07/2012

15º DOMINGO DO TC

Introdução:

Cada um de nós, no dia do nosso batismo, recebeu uma missão profética. Quando somos ungidos na fronte, nos é lembrada esta missão. Não é algo instituído, mas um dom recebido. Alguém se torna profeta por um especial chamado e iniciativa de Deus, não por designação humana. O profeta vai ser sinal de contradição, vai enfrentar as estruturas, vai denunciar...  Quem assume esta missão como cristão e povo de Deus sabe que vai correr todos os riscos: indiferença e rejeição, injúrias, perseguições e angústias. A missão profética poderá encontrar resistência, sofrer críticas, ser desacreditada. Não importa! O importante é exercer nossa missão profética, anunciando e denunciando.

  I Leitura: Am 7, 12-15 – A verdade dói...

Amós era do Sul. Deixou sua vida tranqüila e foi anunciar e denunciar no Norte. Começou a incomodar porque denuncia as estruturas injustas do poder e da religião, denunciando o “santuário” do rei. Por isso é expulso. Não é dos profetas de profissão, mas declara que foi o próprio Deus que o enviou. A missão do profeta provoca mudanças e rupturas radicais na sociedade. Deus continua zelando por seu povo, enviando profetas. Deus não fica calado. No batismo recebemos a missão profética: não podemos nos calar, mas ir e falar ao povo.


II Leitura: Ef 1, 3-14Fomos escolhidos.

Paulo se apresenta como ministro do Evangelho.  Tem consciência de que Deus o chamou a anunciar a riqueza de Deus, e faz isto com muita alegria: todos são membros do mesmo Corpo de Cristo e que Deus quer salvar a todos. Este hino de louvor em forma de benção resume o que Deus quer de nós: integrados na verdadeira missão do cristão – isto é, levar adiante o seu Reino.

 Evangelho: Mc 6, 7-13 – Enviados.

Depois de ter sido rejeitado, (domingo passado) Jesus começa a enviar os discípulos. O que Ele fazia os discípulos devem fazer. Continuam sua missão. 1) A caminhada é difícil e longa. 2) Ser despojado. 3) Contentar-se com a hospitalidade oferecida.  A missão dos discípulos (e dos cristãos) em nada difere da de Jesus: todos anunciam a mudança radical no modo de viver, sintetizada na palavra conversão; todos têm a comum tarefa e poder de libertar as pessoas de tudo o que é opressão e marginalização, simbolizadas pela expulsão de demônios; todos têm como objetivo restaurar as pessoas, a fim de que tenham vida (curar as enfermidades).

 Reflexão.

1. Estamos assumindo nossa missão profética?

2. Somos anunciadores alegres da proposta de Jesus?

3. Apesar das rejeições continuamos nossa tarefa evangelizadora?


Dinâmica:

Entrar com uma Bíblia grande e bonita, uma cruz grande, com sandália e o nome dos profetas de hoje.




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