17/07/2012

16º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:

Existem lideranças e lideranças... Boas e más. Se uma liderança é má, conduz o grupo para coisas e atitudes que desencadeiam morte. Se forem boas, vão despertar para a vida. A palavra Pastor, tão usada na Bíblia, pois a cultura da época era “pastoril”, fala bem das atitudes de quem toma conta do rebanho. A liturgia de hoje nos ajuda a perceber e fazer uma leitura crítica dos que estão no poder, seja na sociedade seja na Comunidade. Muitos querem o poder, o “cargo”. Mas é preciso buscar o serviço. Será preciso rever as atitudes das lideranças, se são movidos pela verdadeira compaixão. Não a compaixão de chamar alguém de coitado, sem fazer nada. Mas a “paixão” que nos faz sentir “com”.


 I Leitura: Jr 23,1-6– Deus mesmo será o Pastor!

Deus faz uma avaliação negativa dos governantes de Judá. Mostra que a política deles foi a principal responsável pela queda de Jerusalém e pelo exílio. Mas há esperança para o povo. Deus reunirá novamente seu rebanho, de todos os lugares, e lhes dará um bom pastor. Deus mesmo vai suscitar um futuro rei justo que governará o povo conforme a justiça e o direito. Para os judeus esta promessa ainda vai se cumprir. Para nós cristãos, isto se realiza em Jesus. 

 II Leitura: Ef 2, 13-18Cristo é nossa Paz.

Para os judeus os pagãos estavam longe de Deus. Paulo nos ajuda a entender que em Cristo o que era dividido se torna unidade. Não há mais discriminação. De todos os povos Deus fez uma nova realidade: o “homem novo”. A morte de Cristo derrubou o muro de separação, surgindo assim um novo povo, a igreja, que se abre para todos. Não há mais diferenças. A verdadeira paz vai se construir a partir do momento em que nós destruirmos as barreiras que nos separam.


Evangelho: Mc 6, 30-34– Teve compaixão.

Depois da missão, um momento de descanso. Os discípulos estão entusiasmados com o que puderam fazer. É preciso um momento de solidão e interiorização. Vão para um lugar deserto. Mas a multidão é prioridade. Jesus deixa-se mover pela “compaixão”, reconhecendo na multidão as ovelhas que precisam de pastor. Logo depois da missão é narrada a morte de João, o Batista, durante um banquete. Banquete de morte!  Mc nos prepara para o Banquete da Vida, a multiplicação dos pães, que meditaremos no próximo domingo. A compaixão é tamanha que Jesus não despede a multidão de mãos vazias. As promessas do Primeiro Testamento  se realizam. Na Eucaristia somos alimentados pelo Pastor que tem compaixão de nós.

Reflexão.

1. Somos apenas tarefeiros, cumprindo funções?

2. Somos sinais de unidade e de paz?

3. Como vivemos nossa compaixão?


Dinâmica:

Mostrar as Pastorais da Comunidade e os membros do CPC. Perguntar se todos sabem qual a função do CPC.

  

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