Introdução:
I Leitura: Nm 11, 25-29
– Se calarem a voz dos profetas
II Leitura: Tg 5, 1-6 – Riqueza podre.
Evangelho: Mc
9, 38-43.45.47-48 – Podar o próprio corpo
Dinâmica:
Entrar
com uma bela Bíblia e colocá-la em destaque entre flores e velas (encerrando o
mês da Bíblia)
Neste Domingo a
Palavra de Deus nos ajuda a entender um pouco mais a liberdade que Deus tem ao
distribuir os seus dons. Pensamos muitas vezes ser os donos da verdade, monopolizando
a religião, enquanto, muitas vezes outros fazem mais bem dos que muitos
cristãos. O que acontece são as rivalidades, os ciúmes, a ganância, a busca do
poder. “Quem dera que todo o povo de Deus fosse profeta e que o Senhor lhe
concedesse seu espírito!” Despertar em nosso tempo o espírito profético,
recebido no dia do nosso batismo e levar em frente a proposta do Reino e sendo
capazes de escutar a todos e perceber a voz de Deus que age no mundo estando
abertos e atentos. É preciso reconhecer que a Palavra de Deus está em toda a
parte pela livre iniciativa de Deus.
O texto de Nm nos ajuda a
entender que os dons que Deus distribui ao povo não podem ser monopólio de uma
instituição. Ser profeta não pode ser algo como um título ou um diploma, mas
como um serviço que se presta a comunidade e à sociedade. Recebemos esta função
no dia de nosso batismo e devemos fazer com que ela seja colocada em prática.
Na Comunidade não existem privilegiados que receberam dons e outros que não
receberam! E entender também que fora da Comunidade muita gente está fazendo o
bem sem pertencer a ela. Nada de rivalidade e ciúme...
II Leitura: Tg 5, 1-6 – Riqueza podre.
Tiago adverte a Comunidade
sobre os perigos do acúmulo de riqueza sem que esta seja colocada como um bem
comum. É preciso fazer com que ela seja utilizada para atender, sobretudo às
necessidades dos indigentes. Se a vinda do Senhor está próxima não há razão de
ser em acumular bens. Esta deve ser uma lição para a nossa sociedade de hoje,
do acúmulo de bens, dos ricos cada vez mais ricos, de uma elite que quer só
para si. Nossa sociedade seria diferente se houvesse partilha, solidariedade,
acolhida...
Caminhar com Jesus exige de nós uma transformação radical.
A maneira de pensar de Jesus é diferente da maneira de pensar dos discípulos. É
preciso ser tolerante para os que estão à margem da comunidade (“Quem não é
contra nós é a nosso favor”); É preciso viver na caridade e defender os
pequenos do mal (“... escandalizar um desses pequeninos...”) e livrar-se
de tudo (“se tua mão (...) se teu pé (...) se teu olho (....) te levar a
pecar (....) a escandalizar (...) corta-os” ). Ele não só
cortou, mas deu a própria vida....
Reflexão.
1. Como exercemos nosso
ministério profético?
2. Como está nossa solidariedade
e nossa partilha?
3. Estamos nos amoldando ao
projeto e seguimento de Jesus?