05/07/2013

XIVº Domingo do Tempo Comum - Ano C

Introdução

"Eis que vos envio..." (Lc 10,3) Nossa Igreja tem insistido muito na questão de sermos discípulos/ missionários. Ser discípulo (aluno) primeiro para ser missionário depois! Somos missionários de raiz, por natureza. Se nos negarmos a isso estaremos negando algo de nossa essência cristã. Recebemos um presente e devemos comunicar este presente aos outros. E quanto a mais pessoas, melhor. Jesus fez isso. Maria fez isso. Os apóstolos fizeram isso. Somos continuadores desses missionários. Também exige responsabilidade, compromisso, adesão,...  Tarefa difícil para este nosso continente, tão pobre, cheio de mazelas, misérias, exclusões e marginalizados. Mas se a tarefa é difícil não é impossível. Cada um fazendo um pouquinho, juntos vamos escrever uma história nova e construir um tempo novo. Mãos à obra!

 

Primeira Leitura - Is 66, 10-14c

Os exilados voltaram para a sua terra e as promessas ainda não se cumpriram. A comunidade se encontra em decadência, porém, os mais fiéis permanecem confiantes. O profeta confirma a esperança deles com a visão de um povo novo, que nasce de Jerusalém. A salvação e a paz vão chegar, pois o Senhor julga o mundo. De todos os cantos da terra os povos vêm para se reunir com Israel na adoração ao Deus vivo.

 

Segunda Leitura - Gl 6, 14-18

Paulo acusa os pregadores judaizantes de orgulho, covardia e falsidade. De fato, eles visam à glória pessoal, fogem à perseguição e, embora preguem a Lei, eles próprios não a praticam. Paulo, porém, mesmo perseguido, se gloria apenas na cruz de Cristo, porque é dela que nasceu a nova criação, diante da qual ser ou não ser circuncidado é algo que já não tem importância.

 

Evangelho - Lc 10, 1-12.17-20

Os discípulos são organizados por Jesus para anunciarem a Boa Notícia no caminho e começarem a realizar os atos que concretizam o Reino. Aqueles que não quiserem aderir à Boa Notícia ficarão fora da nova história. Os milagres realizados são motivo de alegria para os discípulos que retornam. No entanto, Jesus mostra que são apenas sinais de uma libertação muito mais ampla, que ameaça o domínio de Satanás. A verdadeira alegria dos discípulos é saber que a novidade do Reino está surgindo, e que eles estão participando dela.

 

Reflexão

1 - Estamos sendo instrumentos da paz?

2 - O que significa a cruz para mim?

3 - Que tipo de missão assumo na comunidade?

 

Dinâmica

No final, antes da benção fazer o "envio" de todos, destacando o "Ide em paz..."

 Fonte: Mons. Antônio Romulo Zagotto

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