01/10/2013

XXVIIº DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução

Há uma proposta para este domingo de se refletir sobre a fé. Não "simplesmente" uma adesão aos dogmas e verdades abstratas, mas à pessoa de Jesus e ao seu projeto. Viver em profunda comunhão com Ele e sobretudo praticar suas propostas de formas bem concretas. Não teoria só. "... quem ouve e põe em prática as minhas palavras..." (Lc 8, 21)

 Primeira Leitura - Hab 1, 2-3;2.2-4

O profeta e o povo clamam a Deus que parece não escutar. Até quando o injusto conta o justo, o opressor contra o oprimido? Até quando Deus vai esperar para agir? A resposta definitiva de Deus sobre o problema da opressão e da injustiça: Deus agirá no tempo certo. O que importa é que o justo tome consciência e se mantenha fiel, pois é através da fidelidade do justo que Deus agirá, realizando a justiça: libertará os oprimidos e injustiçados e punirá os opressores. Se há um prazo que às vezes parece longo, é porque Deus quer agir com o homem, respeitando-lhe a liberdade.

 Segunda Leitura - 2Tm 1,6-8.13-14

Paulo exorta a Comunidade a lutar corajosamente pelo Evangelho. Sem timidez. Com coragem (fortaleza)! Enfrentando até o sofrimento! Qual a nossa missão? Esta consiste fundamentalmente em testemunhar o Evangelho, e isso pode levar a testemunha ao mesmo destino de Jesus: o sofrimento e a morte. «Envergonhar-se» é renegar o testemunho por causa da perseguição social que ele provoca. A vocação cristã é dom gratuito de participação no projeto de Deus: projeto de salvação feito desde a eternidade, manifesto em Jesus Cristo e entregue a todos pelo anúncio do Evangelho. O Espírito garante o discernimento que faz compreender o núcleo fundamental da fé, isto é, o testemunho de Jesus Cristo, e como concretizá-lo em novas situações históricas.

 Evangelho - Lc 17, 5-10

O Evangelho convida os discípulos a aderir, com coragem e radicalidade, a esse projeto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao homem… A essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino” no mundo. Os discípulos, comprometidos com a construção do “Reino” devem, no entanto, ter consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza a salvação. Resta-lhes cumprir o seu papel com humildade e gratuidade, como “servos que apenas fizeram o que deviam fazer”.

Reflexão

1. Confiamos em Deus e esperamos com paciência?

2. Estamos testemunhando? (Mês das Missões)

3. Queremos ser servos?

 Dinâmica

Lembrar o Ano da Fé. Cantar a Profissão de Fé.

 

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