Introdução
Primeira
Leitura - Hab 1, 2-3;2.2-4
Segunda
Leitura - 2Tm 1,6-8.13-14
Evangelho
- Lc 17, 5-10
Dinâmica
Há uma proposta para este domingo de se
refletir sobre a fé. Não "simplesmente" uma adesão aos dogmas e
verdades abstratas, mas à pessoa de Jesus e ao seu projeto. Viver em profunda
comunhão com Ele e sobretudo praticar suas propostas de formas bem concretas.
Não teoria só. "... quem ouve e põe em prática as minhas palavras..."
(Lc 8, 21)
O profeta e o povo clamam a Deus que
parece não escutar. Até quando o injusto conta o justo, o opressor contra o
oprimido? Até quando Deus vai esperar para agir? A resposta definitiva de Deus
sobre o problema da opressão e da injustiça: Deus agirá no tempo certo. O que
importa é que o justo tome consciência e se mantenha fiel, pois é através da
fidelidade do justo que Deus agirá, realizando a justiça: libertará os
oprimidos e injustiçados e punirá os opressores. Se há um prazo que às vezes
parece longo, é porque Deus quer agir com o homem, respeitando-lhe a liberdade.
Paulo exorta a Comunidade a lutar
corajosamente pelo Evangelho. Sem timidez. Com coragem (fortaleza)! Enfrentando
até o sofrimento! Qual a nossa missão? Esta consiste fundamentalmente em
testemunhar o Evangelho, e isso pode levar a testemunha ao mesmo destino de
Jesus: o sofrimento e a morte. «Envergonhar-se» é renegar o testemunho por
causa da perseguição social que ele provoca. A vocação cristã é dom gratuito de
participação no projeto de Deus: projeto de salvação feito desde a eternidade,
manifesto em Jesus Cristo e entregue a todos pelo anúncio do Evangelho. O
Espírito garante o discernimento que faz compreender o núcleo fundamental da
fé, isto é, o testemunho de Jesus Cristo, e como concretizá-lo em novas
situações históricas.
O Evangelho convida os discípulos a
aderir, com coragem e radicalidade, a esse projeto de vida que, em Jesus, Deus
veio oferecer ao homem… A essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a
instauração do “Reino” no mundo. Os discípulos, comprometidos com a construção
do “Reino” devem, no entanto, ter consciência de que não agem por si próprios;
eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza a salvação.
Resta-lhes cumprir o seu papel com humildade e gratuidade, como “servos que
apenas fizeram o que deviam fazer”.
Reflexão
1.
Confiamos
em Deus e esperamos com paciência?
2.
Estamos
testemunhando? (Mês das Missões)
3.
Queremos
ser servos?
Lembrar
o Ano da Fé. Cantar a Profissão de Fé.
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