Para a benção dos Ramos: Mt
21,1-11
Para a Celebração: Is 50,4-7
Fl 2,6-11
Mt 26,14-27,66
Obs.: a)Embora se recomendem as
três leituras na Celebração, pode-se omitir uma ou mesmo as duas primeiras
leituras.
b) Tanto depois da Leitura do Evangelho da Benção dos Ramos, como após a
Leitura d Paixão, se recomenda uma BREVE homilia:
Para a Benção dos Ramos:
a) Com esta cerimônia se inicia a Semana Santa.
b) Jesus é aclamado pela
multidão (ramos, aclamações), mas entra de uma forma humilde (jumentinho). Ele
será rejeitado.
c) Jesus enfrenta com coragem o desafio de sua condenação.
d)
Devemos caminhar com Jesus, enfrentando os desafios. Responder ao mundo, pelas
nossas atitudes o -“Quem é este?” - Mártires de ontem e de hoje.
Para a Celebração:
Introdução:
Iniciamos a Semana Santa. Preparamo-nos para ela, com a nossa caminhada
quaresmal. Foi-nos pedido conversão. A Campanha da Fraternidade nos mostrou a
necessidade de se construir uma sociedade sem escravos, sem trafico humano, com
respeito à dignidade das pessoas. Nossa coleta, encerrando com um gesto
concreto, nossa Campanha da Fraternidade, vai ajudar ao atendimento às vítimas
de violência e da exclusão social, a ações que visam a educação pela paz e a
promoção da cidadania de direitos humanos. A Celebração de hoje não pode ser
apenas a vitoriosa aclamação do Senhor que entra em Jerusalém, mas um
compromisso de acompanhá-lo até a cruz, para com Ele ressuscitar.
I
Leitura: Is 50,4-7 - Sei que não serei envergonhado...
A profecia do
servo sofredor antecipa a cena da paixão de Jesus. Ele enfrenta os sofrimentos.
A Comunidade deve ter a coragem de enfrentar os sofrimentos, pois geram a
vitória final. Não podemos chegar à Ressurreição e à vida se não passarmos pela
paixão e morte. É da fraqueza que devemos tirar a força para vencer os
desafios.
II Leitura: Fl 2,6-11 - Quem se humilha será
exaltado...
São as
contradições de Deus; a força na fraqueza e a fraqueza na força. O que foi
descrito na primeira leitura, aqui se concretiza. Aquele Jesus glorioso, da
entrada triunfante em Jerusalém se torna o nada, na cruz. Mas depois se torna o
Senhor.
Evangelho: Mt 26,14-27,66 - Paixão de Deus, paixão do
mundo. (fazer dialogada)
Saltamos do
clima alegre da entrada triunfante para o clima da paixão, tortura, cruz,
sofrimento... As paixões, as torturas, as cruzes e os sofrimentos de tantos
calvários de hoje devem nos estimular a enfrentar os desafios. Mas não paramos
na morte. Caminhamos para a Páscoa.
Na leitura da Paixão, que deve
sempre ser dialogada, não se faz a saudação inicial - "O Senhor esteja
convosco...”, mas no fim se diz - "Palavra da Salvação", mas não se
beija o livro. Quando se anuncia a morte do Senhor se faz uma pequena pausa e
todos se ajoelham em silêncio. Optar sempre pela forma mais longa. A forma mais
breve só deve ser usada em ocasiões especiais (idosos hospitais...). A
assembléia pode acompanhar a leitura sentada.
Terminada a história da Paixão,
haja uma BREVE homilia.
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