04/10/2011

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:
Quando nos reunimos para celebrar, celebramos uma festa. E o centro da festa é o banquete: alimentamo-nos da Palavra e da Eucaristia. A Celebração de hoje nos fala de banquetes: preparados para todos. Só que os ricos e poderosos rejeitam o convite e serão excluídos. No banquete, todos, sem distinção devem tomar parte: é um sonho que deve se tornar realidade. Deus quer liberdade e vida para todos. Viver a solidariedade, a partilha, o convite amigo para participar de nossos bens é a meta a ser alcançada pelos cristãos. Não podemos deixar ninguém de fora. Se necessário for, devemos partir em missão para buscar os excluídos, os marginalizados, os esquecidos de nossa sociedade para que eles também, com todo o direito, partilhem do banquete da Vida.
Primeira Leitura: Is 25, 6-10a – Felizes os convidados...
O profeta sonha com a união de todos os povos em Sião, onde Deus vai preparar um banquete com finas iguarias para todos os povos. É o banquete da vida. A morte será destruída. Não haverá mais choro, sofrimento ou dor. Quem não quiser participar, devido a sua prepotência e ao seu orgulho, será desprezado. Outros tomarão o seu lugar...
Segunda Leitura: Fl 4, 12-14.19-20 – Gratuidade e Solidariedade.
Paulo termina sua carta aos Filipenses agradecendo os presentes recebidos. Não é seu costume receber recompensa pela sua missão. Faz questão de ganhar o seu sustento com o trabalho de suas próprias mãos. Mas a recompensa será dada por Deus. A gratuidade, a solidariedade e a partilha devem marcar a vida do cristão.
Evangelho: Mt 22, 1-14 – Novo tempo, nova história.
A parábola do Banquete mostra que os convidados que rejeitam o convite são os que estão ligados a uma estrutura do ter (“seu campo”), do poder (seus negócios) e da morte(mataram os empregados). Quem se alia a estas estruturas não pode participar do banquete. Os novos convidados são os pobres e oprimidos. Com estes, Deus começa um novo tempo e uma nova história. Mas é preciso realizar na prática esta nova proposta. Não basta ser convidado. É preciso viver este convite (traje de festa)
Reflexão.
1. Estamos construindo uma sociedade onde haja vida e solidariedade?
2. Somos solidários com os empobrecidos?
3. Estamos fazendo da justiça o nosso traje para o banquete?
4. Neste mês missionário, estamos convidando mais gente para participar do banquete?
Dinâmica:
Convidar os mais pobres de nossa Comunidade e partilhar com eles, no final da celebração, uma confraternização bem farta. Arrecadar cestas básicas para serem doadas a eles...
 
 
Fonte : Mons. Antonio Romulo Zagotto

Nenhum comentário: