11/10/2011

29º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:
A profundidade da reflexão dos textos de nossa celebração de hoje nos faz assumir um compromisso sério com o Projeto do Reino. Afinal de que lado estamos? Do lado do poder opressor, que mata, que exclui, que domina e empobrece? Ou do lado do Deus libertador, que nos cria à sua imagem e semelhança, e nos quer filhos e filhas. É necessário devolver a Deus o seu verdadeiro lugar, tomado pelas estruturas injustas, que prefere o lucro e dá mais valor ao capital do que às pessoas. Deus nos quer um povo de libertados, povo organizado e unido em torno de objetivos claros e lutas específicas. Somos levados a assumir o que o sistema nos impõe e nos esquecemos dos direitos de Deus. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo...” Muitas vezes nos esquecemos deste primeiro e tão importante mandamento!

Primeira Leitura: Is 45,1.4-6 – Senhor das história.

Deus se serve de um rei pagão para reconduzir seu povo à sua terra e lhe dar a liberdade. Ciro é instrumento para “dar a Deus o que é de Deus”. Deus age na história e na vida. Cioso do seu lugar, Deus se proclama o Senhor, o Criador,... Libertar o povo, dar a ele de novo a sua terra, reconstruir o país, renovar a aliança: tudo para que seu lugar seja mantido como primeiro e único. É preciso que o povo reconheça este lugar de Deus.



Segunda Leitura: 1Ts 1,1-5b – Organizados em torno de Deus

Paulo funda uma pequena comunidade em Tessalônica. Perseguido tem que fugir. Envia Timóteo e Silas par ver como vão as coisas. Recebe deles notícias de que a Comunidade continua ativa e fervorosa. Escreve então para comunicar sua alegria e estimular a Comunidade a viver com perseverança e organização.



Evangelho: Mt 22, 15-21 – Direitos humanos, direitos divinos...

Mais do que uma lição de civismo, Jesus quer ensinar o valor do lugar de Deus e da própria pessoa, numa sociedade que privilegia o ter. A armadilha que preparam contra Jesus se volta contra seus interrogadores: eles devem fazer um sério exame de consciência e ver qual o lugar do imperador e qual o lugar de Deus em suas vidas. Só Deus pode ser considerado o Senhor das pessoas e do mundo. Não se pode ser fiel a Deus se se está ligado a um sistema que oprime. Dizer não a César é dizer não a todo o poder que absolutiza, que gera exploração e dominação.



Reflexão.

1. Estamos sendo instrumentos de libertação ou de opressão?

2. Apesar dos desafios nos mantemos fiéis aos ensinamentos recebidos?

3. Qual o lugar de Deus em nossas vidas?



Dinâmica:

Distribuir a frase “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, no início ou no final da celebração.


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