Introdução:
Neste quarto Domingo do Advento refletimos sobre os planos de Deus, que prepara a sua presença entre nós, na caminhada da história da salvação. Escolhe um povo, o liberta da escravidão, dá a ele a posse da terra... Finalmente assume a nossa natureza humana e vem habitar entre nós! As lições da Palavra de Deus em nossa celebração de hoje são especiais: de nada vale uma igreja ou uma capela muito bonita se nós não formarmos a verdadeira morada de Deus. Um templo de pedras de nada significa se os que participam das celebrações não realizam o ser morada de Deus e presença d’Ele na sociedade. A verdadeira casa de Deus, sua morada, somos nós. Ele se manifesta hoje ao mundo através de nós. Quando Maria abre o seu coração para acolher o Filho, ela se torna morada por excelência de Deus. Mas não o guarda para si. Concebe Jesus e o entrega ao mundo. Viver o Natal é viver esta partilha de Jesus com os outros.
Primeira Leitura: 2 Sm 7, 1-5.8b-12.14a.16– Cumprindo as promessas.
Davi quer construir um templo para Deus, com o intuito de perpetuar a sua memória. Mas, através do profeta, Deus inverte a proposta: é o próprio Deus quem vai construir uma casa para Davi. Casa tem os diversos sentidos: moradia, templo, descendência... Deus não vai construir uma casa de pedras, mas vai dar a Davi uma descendência incomparável: dela vai nascer o Messias prometido.
Segunda Leitura: Rm 16,25-27 – Glória!
São Paulo termina sua carta com uma exclamação de louvor: é a alegria da comunidade que já vive o tempo em que se realizam as promessas feitas no passado. Na pessoa e na obra de Jesus tudo se realiza. E Ele assume nossa humanidade para selar a veracidade das promessas. Por isso a alegria de poder viver estas realizações.
Evangelho:Lc 1, 26-38 – Somos templos.
As promessas se cumprem. Maria faz com que as promessas de Deus, feitas no passado se tornem realidade. Ela concebe em seu ventre e em sua vida o Messias prometido. Deus faz sua morada em meio as nossas moradas. As realizações das promessas em Jesus é obra exclusiva de Deus e não do homem, embora não se dê sem a colaboração humana, representada pela aceitação de Maria. Ela se torna templo vivo de Deus. Semelhantes a ela, somos também templos vivos. Devemos dar à luz a Jesus para o mundo!
Reflexão.
1. Confiamos na realização das promessas de Deus?
2. Celebrar o natal é apenas celebrar com comidas e bebidas?
3. Estamos sendo templos vivos?
Dinâmica:
Colocar novas peças no presépio, deixando a manjedoura vazia, para só colocar o Menino Jesus na celebração da noite do Natal.
Mons. Antonio Romulo Zagotto
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