31/10/2011

FINADOS: Comemoração de todos os fiéis defuntos


Introdução:A morte permanece para a humanidade como um mistério profundo. Mistério também cercado de respeito pelos que não crêem. Para o cristão não é um fim do caminho, mas o começo. Este dia, marcado pelas orações, coloca diante de nós símbolos muito expressivos: a vela acesa recorda a ressurreição; as flores, todo o sentido da vida... Podemos fazer alguma coisa pelos mortos? A oração pelos defuntos é uma tradição da Igreja. De fato, subsiste no homem, também quando morre em estado de graça, muita imperfeição, muita coisa a ser mudada, purificada do antigo egoísmo! Tudo isso acontece na morte. Morrer significa morrer também ao mal. É o batismo de morte com Cristo, no qual encontra acabamento o batismo de água. Esta morte vista pelo outro lado - assim crê a Igreja – pode ser uma purificação, a definitiva e total volta à luz de Deus. Quanto tempo durará? Isto está fora do nosso tempo. Não podemos determinar tempo nem lugar. Mas, partindo do nosso ponto de vista humano, há um tempo, durante o qual consideramos alguém como "morto" e o ajudamos com nossa oração. De quantos meses ou anos se trata, ninguém pode dizê-lo. O importante é crer na vida. E vida de ressuscitados.
Primeira Leitura: Jó 19, 1.23-27a – Ele está vivo!
Jó, embora mergulhado na dor, proclama sua esperança em Deus. Deus está ao seu lado e tem certeza, que na vida e na morte será seu defensor e vingador. A tradição vê neste texto um ato de fé de Jó na ressurreição. Saber que o nosso Redentor está vivo deve nos impulsionar a viver buscando sempre a vida e ter a certeza que viveremos com Ele.
Segunda Leitura: Rm 5, 5-11- Povo de ressuscitados...
A grande demonstração do amor de Deus é de ter dado a sua vida por nós quando ainda éramos pecadores. Devido a isso temos a esperança de que seremos salvos, pois já fomos reconciliados. A morte-ressurreição de Jesus é esta garantia: devemos caminhar em meio aos desafios, cheios de fé e esperança. Ele ressuscitou, nós vamos ressuscitar com Ele.
Evangelho: Jo 6, 37-40 – Ver e crer para ter vida.
Jesus é o que veio de Deus para dar a vida definitiva aos homens. Ele vai nos ressuscitar no último dia. A ressurreição é o centro de nossa fé. Paulo insiste que se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé. Mas não bastam teorias (só ver), é preciso crer (atitudes dinâmicas).
Reflexão.
1. Apesar dos desafios, mantemos viva a nossa fé na ressurreição?
2. Somos uma Comunidade viva, alegre, festiva?
3. Em que ou em quem depositamos nossa fé?
Dinâmica:
Um jovem caracterizado de Cristo ressuscitado distribui um papel onde está escrito: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim terá a vida eterna.” (Jo 11, 25-26)

Fonte: Mons. Antônio Romulo Zagotto

26/10/2011

31º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução:
Diante das questões que surgem na vida da Comunidade, muitas vezes não sabemos como abrir caminhos. Tentamos passar por cima, deixar de lado, “tapar o sol com a peneira”... Facilmente acusamos as estruturas injustas da Sociedade e não corrigimos os desmandos dos líderes de nossas Comunidades. O profeta Malaquias investe seriamente contra as autoridades religiosas... São Paulo mostra como deve ser a atitude do verdadeiro agente de Pastoral... Jesus ensina como deve ser a atitude de quem está na liderança: ser servo... A celebração de hoje deve nos ajudar a fazer um sério pedido de perdão pelas vezes que nossa vida em Comunidade não está sendo exemplo para se construir uma sociedade mais justa e honesta.
Primeira Leitura: Ml 1, 14b-2, 2,b.8-10 –Vestir a carapuça...
O profeta insiste que os sacerdotes devem mudar de atitudes. O único referencial para o povo era a religião. Se quem deveria estar dando exemplo, estava se afastando do caminho reto e se tornado pedra de tropeço para o povo, como o povo iria se comportar? Mas o povo não é bobo: sabe quem está a serviço da vida e quem usa a religião para manter privilégios.
Segunda Leitura: 1Ts 2, 7b-9.13 – Espelho para o Agente de Pastoral.
O texto ajuda a ver o caminho que deve seguir toda pessoa comprometida com Deus e com a Comunidade. Um caminho de doação, entrega, sacrifícios e testemunho. Não bastam belos discursos, mas é necessário uma prática coerente.
Evangelho: Mt 23, 1-12 – Fé e Vida
O texto já prepara o clima da armação que se vai fazer para prender, torturar e matar Jesus. É uma forte catequese contra a hipocrisia. Muitos se apresentam como mestres e observantes da lei, mas... As palavras do Evangelho são uma séria advertência para quem é “mestre”na Comunidade. Não podemos desmentir o Evangelho por uma vivência falsa. Nossa atitude deve ser a de serviço. Jesus deu o exemplo primeiro. Devemos ser seus seguidores.
Reflexão.
1. Temos a coragem de denunciar os desmandos dentro da Comunidade?
2. Que tipo de atitude temos: esperamos o que a Comunidade tem para nós ou nos oferecemos em serviço?
3. O discurso de nossa Comunidade está sendo um discurso profético?
Dinâmica:
Entrar com um espelho: o que o espelho reflete é verdadeiro, não esconde, tira a máscara....
 Fonte: Mons. Antônio Romulo Zagotto

31º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:

Diante das questões que surgem na vida da Comunidade, muitas vezes não sabemos como abrir caminhos. Tentamos passar por cima, deixar de lado, “tapar o sol com a peneira”... Facilmente acusamos as estruturas injustas da Sociedade e não corrigimos os desmandos dos líderes de nossas Comunidades. O profeta Malaquias investe seriamente contra as autoridades religiosas... São Paulo mostra como deve ser a atitude do verdadeiro agente de Pastoral... Jesus ensina como deve ser a atitude de quem está na liderança: ser servo... A celebração de hoje deve nos ajudar a fazer um sério pedido de perdão pelas vezes que nossa vida em Comunidade não está sendo exemplo para se construir uma sociedade mais justa e honesta.



Primeira Leitura: Ml 1, 14b-2, 2,b.8-10 – Vestir a carapuça...

O profeta insiste que os sacerdotes devem mudar de atitudes. O único referencial para o povo era a religião. Se quem deveria estar dando exemplo, estava se afastando do caminho reto e se tornado pedra de tropeço para o povo, como o povo iria se comportar?  Mas o povo não é bobo: sabe quem está a serviço da vida e quem usa a religião para manter privilégios.



Segunda Leitura: 1Ts 2, 7b-9.13 – Espelho para o Agente de Pastoral.

O texto ajuda a ver o caminho que deve seguir toda pessoa comprometida com Deus e com a Comunidade. Um caminho de doação, entrega, sacrifícios e testemunho. Não bastam belos discursos, mas é necessário uma prática coerente.



Evangelho: Mt 23, 1-12 – Fé e Vida

O texto já prepara o clima da armação que se vai fazer para prender, torturar e matar Jesus. É uma forte catequese contra a hipocrisia. Muitos se apresentam como mestres e observantes da lei, mas... As palavras do Evangelho são uma séria advertência para quem é “mestre” na Comunidade. Não podemos desmentir o Evangelho por uma vivência falsa. Nossa atitude deve ser a de serviço. Jesus deu o exemplo primeiro. Devemos ser seus seguidores.



Reflexão.

1. Temos a coragem de denunciar os desmandos dentro da Comunidade?

2. Que tipo de atitude temos: esperamos o que a Comunidade tem para nós ou nos oferecemos em serviço?

3. O discurso de nossa Comunidade está sendo um discurso profético?



Dinâmica:

Entrar com um espelho: o que o espelho reflete é verdadeiro, não esconde, tira a máscara....




19/10/2011

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução:
A celebração de hoje nos ajuda a perceber que só podemos ir a Deus se passarmos pelo próximo, com suas angústias, esperanças e limitações. Esta é a novidade cristã: não basta só amar a Deus. Jesus, sabiamente une os dois mandamentos:“Amar a Deus” e declara que o segundo é semelhante ao primeiro, “Amar o próximo”! Não se podem separar. São João vai nos alertar: “Se alguém diz “Eu amo a Deus” e, no entanto odeia o seu irmão, esse tal é mentiroso...” (I Jo 4, 20). A celebração de hoje deve ser um compromisso para por em prática as propostas de Jesus em nossas vidas, para que cresçamos sempre em direção a Deus sem nunca nos esquecermos de estender nossas mãos para o próximo.
Primeira Leitura: Ex 22, 20-26 –Bem-aventurados os pobres...
O texto apresentado defende os direitos dos mais desprotegidos: estrangeiros, as viúvas, os órfãos, os empobrecidos e os endividados. Não têm quem os defenda. Quem vai defendê-los e ouvi-los será o próprio Deus. As necessidades vitais de cada uma dessas categorias estão acima de qualquer direito de propriedade. Se a justiça humana usurpar os direitos desses mais desprotegidos, a justiça de Deus estará pronta para defendê-los.
Segunda Leitura: 1Ts 1, 5c-10 – Manter-se firme.
Paulo incentiva a Comunidade de Tessalônica a manter-se firme, resistir. Tornam-se modelos para as outras Comunidades: apesar das tribulações, acolhem a Palavra; tornam-se missionários; abandonam os falsos deuses; mantêm-se firmes na esperança.
Evangelho: Mt 22, 34-40 – Amores inseparáveis.
Jesus resume como centro da vida, um único amor inseparável: amar a Deus e ao próximo. Armam contra Jesus outra cilada: diante das 365 proibições e 248 prescrições, qual seria a opção de Jesus? A explicação de Jesus faz com que se entenda que o segundo é explicação do primeiro. Não existe um amor a Deus e um amor ao próximo. Os fariseus imaginavam ser possível ser fiel a Deus sem ser fiel ao próximo, sobretudo o povo, excluído e marginalizado. Jesus vai insistir que esses amores são inseparáveis...
Reflexão.
1. Que atitudes concretas nossa Comunidade está assumindo em favor dos excluídos?
2. Somos uma Comunidade que dá exemplo para as outras Comunidades?
3. Que tipo de religião estamos praticando? Só em direção a Deus? Só em direção ao próximo?
Dinâmica:
Entrar com uma grande Cruz. Na haste vertical escrever: “Amar a Deus sobre todas as coisas” e na haste horizontal, escrever: “Amar o próximo como a si mesmo”

 Fonte: Mons. Antônio Romulo Zagotto

13/10/2011

NOVOS CAMINHOS

Depois das confissões com os adolescentes da Comunidade Santa Edwiges, perguntei a  eles se já haviam participado de Grupo Jovem. A grande maioria tinha participado. Só  que acabou. Ai deu o estalo! Por que não convidar o grupo a continuar se encontrando?  Tinham feito amizade, bagunçaram juntos, estreitaram o convívio. Um ano inteiro se  encontrando e cada um ir para o seu canto. Seria desperdiçar uma oportunidade e depois  da crisma todo mundo sumir. Lancei o desafio: que tal formarem um grupo que  continuaria a se encontrar, a rezar juntos, a assumir certas tarefas juntos. Sem os moldes  da tal de perseverança, que desgasta todo mundo, que o atrai e que é uma carga que  poucos conseguem suportar. Um mínimo de adolescentes chega a Crisma por meio da  perseverança! Já havíamos lançado um desafio à Pastoral da Catequese: transformar a  enfadonha perseverança em Infância Missionária. Depois da Primeira Eucaristia os a  adolescentes formariam grupos da Infância Missionária e nem teríamos a necessidade  de ter formação para a Crisma. O engajamento depois da Primeira Eucaristia por meio  da Infância Missionária seria o aval para serem crismados. Uma passagem normal da  Catequese para a Crisma. E agora vem a proposta para os crismandos: também fazerem  parte da Infância e Adolescência Missionária. Juntar a Infância pós Primeira Eucaristia  com os adolescentes pós a Crisma. Não sei se descobri a pólvora ou a roda. Mas  descobri. O grupinho da Santa Edwiges já elegeu e já tem a coordenadora e tudo. E vou dar essa idéia à todos os crismandos. Não sei se vai pegar. Mas se pegar vamos incendiar a Paróquia. Penso que se engajarmos os jovens em alguma atividade na Comunidade e dermos um acompanhamento sério a eles, muita coisa poderá ser feita. Acostumados a um ritmo diferente do ritmo dos adultos será preciso resgatar o sentido de pertença, de engajamento, com o rosto próprio do jovem para que sintam que também têm voz e vez. Será um entrosamento contínuo: batizou e logo a catequese deverá ter uma atividade, como nos prés da escola, uma como que pré-catequese, já aos três ou quatro anos. Em seguida um engajamento na Catequese para Primeira Eucaristia. A partir daí entra então a Infância e Adolescência Missionária que vai acompanhá-los até a Crisma. Às vésperas da Crisma um ou outro encontro específico apara a recepção deste Sacramento. Sonho? Vamos sonhar juntos?



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Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto



CATÓLICOS DESOBEDIENTES

Existe uma organização que se auto-intitula “Católicas com direito de decidir”. É uma espécie de grupo feminista, que só assume o que lhes for de bom agrado. Se for bom para elas, aceitam. Se não for bom, rejeitam. Funciona mais ou menos assim: escolho do Evangelho e da Igreja o que me agrada. O que me desagrada jogo fora. Faço essa introdução, pois tenho me preocupado com uma espécie de católicos desobedientes. Nas pequenas coisas e nas grandes coisas. Por exemplo: aprendemos no Catecismo que nos preparou para Primeira Eucaristia que devemos nos confessar pelo menos uma vez por ano. Atendendo aos adolescentes em confissão para a Crisma vejo que a grande maioria só vai se confessar agora, quatro ou cinco anos depois. Desobedecemos a um dos mandamentos (o segundo) da Igreja que nos propõe – “Confessar-se ao menos uma vez por ano”. O mesmo acontece com a participação dominical na Comunidade. A questão da Missa ou Celebração é assumida como proposta vaga, sem obrigação, sem peso de mandamento. E, sobretudo sem a necessidade de se colocar a Eucaristia como centro da vivência cristã. Se der tempo... Se não tiver jogo... Se as visitas forem embora... Se a praia... A Missa ou Celebração não é um dado prioritário. É secundário. Em primeiro lugar as coisas que me interessam. Depois, se der, as coisas de Deus. Aqui também uma questão de mandamento (o primeiro) – “Participar da Missa aos Domingos e outras festas de guarda, ficando livre de trabalhos e de atividades que pudessem impedir a santificação desses dias”. Coisas que aprendemos (?) na preparação para a Primeira Eucaristia. E depois são colocadas no fundo da gaveta, junto com a lembrancinha recebida no dia da festa e que serão esquecidas. E as desobediências vão se acumulando a ponto da consciência ficar como que anestesiada, que não nos incomodamos mais com os compromissos que temos com para com Deus e para com a Igreja. Fica difícil pedir ao jovem, agora que reassuma uma caminhada comprometedora, com uma participação fiel a tudo o que aprendeu e deve colocar em prática. Se é “de pequenino que se torce o pepino”, agora já não dá mais. “O costume do cachimbo põe a boca torta!” Chegamos tarde. Colocar o trem nos trilhos agora é uma tarefa árdua. Batizou e sumiu. Voltam para crismar e somem. Voltam para o casamento e seja lá o que Deus quiser... Presas fáceis para estas incontáveis seitas que atraem o jovem mais pelo emocional do que pelo compromisso sério! “Aquele que é fiel nas coisas pequenas, será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, será também nas grandes” (Lc 16, 10) ...

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Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto



11/10/2011

29º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:
A profundidade da reflexão dos textos de nossa celebração de hoje nos faz assumir um compromisso sério com o Projeto do Reino. Afinal de que lado estamos? Do lado do poder opressor, que mata, que exclui, que domina e empobrece? Ou do lado do Deus libertador, que nos cria à sua imagem e semelhança, e nos quer filhos e filhas. É necessário devolver a Deus o seu verdadeiro lugar, tomado pelas estruturas injustas, que prefere o lucro e dá mais valor ao capital do que às pessoas. Deus nos quer um povo de libertados, povo organizado e unido em torno de objetivos claros e lutas específicas. Somos levados a assumir o que o sistema nos impõe e nos esquecemos dos direitos de Deus. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo...” Muitas vezes nos esquecemos deste primeiro e tão importante mandamento!

Primeira Leitura: Is 45,1.4-6 – Senhor das história.

Deus se serve de um rei pagão para reconduzir seu povo à sua terra e lhe dar a liberdade. Ciro é instrumento para “dar a Deus o que é de Deus”. Deus age na história e na vida. Cioso do seu lugar, Deus se proclama o Senhor, o Criador,... Libertar o povo, dar a ele de novo a sua terra, reconstruir o país, renovar a aliança: tudo para que seu lugar seja mantido como primeiro e único. É preciso que o povo reconheça este lugar de Deus.



Segunda Leitura: 1Ts 1,1-5b – Organizados em torno de Deus

Paulo funda uma pequena comunidade em Tessalônica. Perseguido tem que fugir. Envia Timóteo e Silas par ver como vão as coisas. Recebe deles notícias de que a Comunidade continua ativa e fervorosa. Escreve então para comunicar sua alegria e estimular a Comunidade a viver com perseverança e organização.



Evangelho: Mt 22, 15-21 – Direitos humanos, direitos divinos...

Mais do que uma lição de civismo, Jesus quer ensinar o valor do lugar de Deus e da própria pessoa, numa sociedade que privilegia o ter. A armadilha que preparam contra Jesus se volta contra seus interrogadores: eles devem fazer um sério exame de consciência e ver qual o lugar do imperador e qual o lugar de Deus em suas vidas. Só Deus pode ser considerado o Senhor das pessoas e do mundo. Não se pode ser fiel a Deus se se está ligado a um sistema que oprime. Dizer não a César é dizer não a todo o poder que absolutiza, que gera exploração e dominação.



Reflexão.

1. Estamos sendo instrumentos de libertação ou de opressão?

2. Apesar dos desafios nos mantemos fiéis aos ensinamentos recebidos?

3. Qual o lugar de Deus em nossas vidas?



Dinâmica:

Distribuir a frase “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, no início ou no final da celebração.


Nª Sª DA CONCEIÇÃO APARECIDA

Introdução:

Em 1773, nas águas do Rio Paraíba, apareceu, isto é, foi achada por alguns pescadores, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que se tornou objeto de crescente devoção do povo brasileiro. O apelido popular dado à imagem é "Nossa Senhora Aparecida". Em seu santuário, na cidade de Aparecida do Norte (Estado de São Paulo), vêem-se aos milhares os testemunhos de sua proteção celestial sobre os filhos da nação brasileira: inúmeros ex-votos ali estão a recordar os benefícios obtidos com a invocação da Mãe de Deus sob o título de "Nossa Senhora Aparecida". Com toda a razão foi ela proclamada Padroeira e Rainha do Brasil.

 Primeira Leitura: Est 5, 1b-2; 7, 2b-3 – Vida para o meu povo.

Ester, sendo judia e sabendo da trama do primeiro ministro contra os judeus e queria seu extermínio, intercede m favor de seu povo e alcança as boas graças do rei. É figura de Maria, enquanto intercede pela salvação do povo.

Segunda Leitura: Ap 12, 1.5.13a.5-6a – Vencer o dragão de ontem e de hoje

A mulher adornada simboliza o povo de Deus: o antigo povo da aliança e o novo povo, a Igreja. Ambos são perseguidos pelo dragão do mal. O menino se dúvida é o Messias. Tradicionalmente se aplica esta figura da mulher à Maria, que, como diz o Vaticano II, é Mãe e modelo da Igreja. Ela vence o dragão, que não tem domínio sobre ela.

Evangelho: Jo 2, 1-11 – Mulher e Mãe

O texto das bodas de Caná apresenta a intercessão de Maria junto a Jesus. O título de “mulher” remete ao Calvário, onde estará de pé, no momento da redenção da humanidade. Como Mãe tem a preocupação dos que não têm mais vinho. Como mulher tem o olhar atento para as pequenas coisas... Está presente na hora da salvação e nesta hora torna-se também mãe da humanidade. Maria é Mãe e modelo para a Igreja.
Reflexão.

1. Enfrentamos os desafios para conquistar vida para o povo?

2. Maria nos ajuda a vencer os dragões de hoje?

3. Que tipo de devoção temos para com Nossa Senhora?

Dinâmica:

a)    Entrar com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.

b)    Encenar as Bodas de Caná.

c)    Lembrar que hoje é o dia das crianças...

 Fonte: Mons. Antônio Romulo Zagotto

04/10/2011

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:
Quando nos reunimos para celebrar, celebramos uma festa. E o centro da festa é o banquete: alimentamo-nos da Palavra e da Eucaristia. A Celebração de hoje nos fala de banquetes: preparados para todos. Só que os ricos e poderosos rejeitam o convite e serão excluídos. No banquete, todos, sem distinção devem tomar parte: é um sonho que deve se tornar realidade. Deus quer liberdade e vida para todos. Viver a solidariedade, a partilha, o convite amigo para participar de nossos bens é a meta a ser alcançada pelos cristãos. Não podemos deixar ninguém de fora. Se necessário for, devemos partir em missão para buscar os excluídos, os marginalizados, os esquecidos de nossa sociedade para que eles também, com todo o direito, partilhem do banquete da Vida.
Primeira Leitura: Is 25, 6-10a – Felizes os convidados...
O profeta sonha com a união de todos os povos em Sião, onde Deus vai preparar um banquete com finas iguarias para todos os povos. É o banquete da vida. A morte será destruída. Não haverá mais choro, sofrimento ou dor. Quem não quiser participar, devido a sua prepotência e ao seu orgulho, será desprezado. Outros tomarão o seu lugar...
Segunda Leitura: Fl 4, 12-14.19-20 – Gratuidade e Solidariedade.
Paulo termina sua carta aos Filipenses agradecendo os presentes recebidos. Não é seu costume receber recompensa pela sua missão. Faz questão de ganhar o seu sustento com o trabalho de suas próprias mãos. Mas a recompensa será dada por Deus. A gratuidade, a solidariedade e a partilha devem marcar a vida do cristão.
Evangelho: Mt 22, 1-14 – Novo tempo, nova história.
A parábola do Banquete mostra que os convidados que rejeitam o convite são os que estão ligados a uma estrutura do ter (“seu campo”), do poder (seus negócios) e da morte(mataram os empregados). Quem se alia a estas estruturas não pode participar do banquete. Os novos convidados são os pobres e oprimidos. Com estes, Deus começa um novo tempo e uma nova história. Mas é preciso realizar na prática esta nova proposta. Não basta ser convidado. É preciso viver este convite (traje de festa)
Reflexão.
1. Estamos construindo uma sociedade onde haja vida e solidariedade?
2. Somos solidários com os empobrecidos?
3. Estamos fazendo da justiça o nosso traje para o banquete?
4. Neste mês missionário, estamos convidando mais gente para participar do banquete?
Dinâmica:
Convidar os mais pobres de nossa Comunidade e partilhar com eles, no final da celebração, uma confraternização bem farta. Arrecadar cestas básicas para serem doadas a eles...
 
 
Fonte : Mons. Antonio Romulo Zagotto