Introdução:
I
Leitura: Ap 11, 19 a; 12, 1.3-6
a. 10ab – Vencer os dragões de ontem e de hoje...
Dinâmica:
Enquanto se
proclama o Evangelho, entrar com uma imagem de Maria, com flores, velas,
bandeirinhas.
No
dia 1º de Novembro de 1950, Pio XII declarou como verdade infalível de nossa
fé, que Maria “a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o
curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”. Celebramos
hoje esta festa, que declara Maria já assumindo a condição de resgatada para
junto de Deus, como seu Filho. As correntes de pensamento que se dividem entre
a sua possível morte ou a sua simples arrebatação, já na velhice, sem
experimentar as sombras da morte não são contempladas pela declaração papal.
Para a Igreja importa é que Maria já está junto de Deus, destino que cada um de
nós deve procurar, assumindo o que Maria assumiu aqui, enquanto personagem de
nossa história: o projeto de Deus, se colocando totalmente disponível a Ele.
Para Maria, Assunção significa o definitivo reencontro entre a Mãe e o Filho.
Para nós, significa a concretização do nosso próprio destino futuro.
A
figura da mulher é a figura da vida. A figura do dragão é a figura da morte. A
mulher, para o redator, sem dúvida é a Igreja que vence as tribulações e
perseguições de seu início. O dragão, sem dúvida, é sinal de todos os desafios
que queriam impedir o avanço do Reino. A tradição junta à figura desta mulher a
pessoa de Maria, que vence o dragão e assume o projeto de Deus. Nós hoje somos
chamados a enfrentar os desafios e assumir o Reino, para também alcançar o que
Maria alcançou.
II
Leitura: 1 Cor 15, 20-27a – Ressuscitada
com o Ressuscitado!
São
Paulo discorre sobre a ressurreição de um modo apaixonado. Prova que pela morte
vem a vida. Uma transformação gloriosa, descrita por Paulo, de uma maneira não
científica, mas que entra na dimensão da fé: um corpo glorioso, semelhante ao
corpo do Ressuscitado. Maria antecipa esta transformação é já está glorificada
junto de seu Filho, no céu. Um aceno para todos nós nos chamando a participar
também desta glorificação!
Evangelho:
Lc 1, 39-56 – Cantar as belezas da vida...
O
cântico de Maria é o cantar das maravilhas que Deus realizou, realiza e vai
realizar. O mistério da presença de Deus na nossa história traz a segurança de
que não estamos sozinhos. Caminhar com Ele é ter certeza que os excluídos, os
fracos, os famintos terão vez e voz. A jovem que cantou estas maravilhas
concretiza este sonho de todos nós é já recebeu a recompensa definitiva: já
está junto de Deus em corpo e alma.
Reflexão.
1.
Como enfrentamos os desafios e contra valores que querem destruir o Reino?
2. Já procuramos viver uma vida de ressuscitados?
3.
A Assunção de Maria tem que significado para nós?
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