06/11/2012

32º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução

Estamos chegando ao finalzinho do tempo comum e, com a reflexão que a Liturgia da Palavra de hoje nos propõe, podemos reavaliar nossa atividade eclesial durante todo este ano litúrgico. Como a intervenção de Jesus Cristo, que nos apresenta a imagem da viúva que soube doar de sua pobreza, pode nos ajudar a nos tornar mais responsáveis e comprometidos com as necessidades dos irmãos e irmãs? Precisamos saber doar do pouco que temos. Esta reunião comunitária de Escuta e Partilha é o momento em que podemos juntos reconhecer os sinais de amor que nos colocam em comunhão.

 

1ª Leitura - 1Rs 17,10-16

O Senhor se manifesta no meio dos pobres e necessitados, dando a vida através do gesto capaz de repartir o pouco que se tem. Deus não deixa faltar nada para aqueles que estão dispostos a repartir. O episódio lembra de perto Mc 6,30-44.

 

2ª Leitura - Hb 9, 24-28

O que o sacerdócio, o culto e os ritos buscavam sem obter, torna-se realidade na morte e ressurreição de Cristo: o pecado é perdoado, abre-se o acesso a Deus e a reconciliação se realiza. O acontecimento pascal é vivo, eficaz e eterno. Jesus se ofereceu e agora está continuamente junto a Deus, intercedendo em favor dos homens. Ele voltará, não para um novo sacrifício, mas para dar aos fiéis a plenitude da salvação.

 

Evangelho - Mc 12, 38-44

Jesus critica os intelectuais da classe dominante, que transformam o saber em poder, aproveitando-se da própria situação para viverem ricamente à custa das camadas mais pobres do povo. Disfarçando tal exploração com orações, isto é, com motivo religioso, tornam-se ainda mais culpados. Enquanto os doutores da Lei "exploram as viúvas e roubam suas casas", uma viúva pobre deposita no Tesouro do Templo "tudo o que possuía para viver". É o único fato positivo que Jesus vê em Jerusalém. Por isso proclama solenemente esse gesto ("eu garanto a vocês"), em contraposição à solenidade ostensiva dos ricos. Mostra, assim, o significado dessa oferta: as relações econômicas que devem vigorar numa sociedade que crê em Deus são as relações de doação total, que deixam as próprias seguranças, e não as relações baseadas no supérfluo.

 Reflexão

1. Cremos que as promessas de Deus se cumprem em nós?

2. Na Eucaristia se realiza o perfeito sacrifício de Cristo.

3. Vivemos a simplicidade e a autenticidade do coração?


Dinâmica
Entrar com uma cruz com a imagem do crucificado e um cartaz onde está escrito: "Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo..." (Fl 2, 7)

 

 

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