Introdução
Dinâmica:
Fonte: Mons. Antonio Romulo
Zagotto
Iniciamos com o
Tempo do Advento um novo ano litúrgico. O Advento (a palavra provém obviamente
do latim adventus e significa "chegada"), tem dois aspectos
que estão intimamente unidos. 1. É um tempo de preparação para as festas
de Natal cujo conteúdo é a primeira vinda do Salvador Jesus
Cristo na sua humanidade ("Tu do Pai desceste salvando todo o Povo").
2. Advento é sempre também um tempo particularmente intenso da espera da
segunda vinda de Cristo no fim dos tempos (para que esperemos com plena
confiança a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo). O termo é utilizado pela
Igreja Católica para designar as quatro semanas que antecedem o dia 25 de
dezembro e que são utilizadas para a preparação do Natal, a festa do nascimento
de Jesus Cristo. Nesse período, a liturgia procura ressaltar o espírito de
conversão aos princípios evangélicos, a fé em Deus que nos criou e nos redimiu
por amor e a esperança que se traduz em obras concretas pelo estabelecimento de
uma sociedade justa e fraterna, prenúncio do Reino de Deus anunciado pelo
Messias. O primeiro domingo do Advento marca o início do Ano Litúrgico,
ou seja, do calendário oficial da Igreja Católica. O advento é um tempo
especial para fazermos um questionamento sério sobre nossa vida pessoal e
também sobre o mundo em que vivemos. É um momento privilegiado para
averiguarmos se a semente de amor e justiça lançada por Jesus Cristo no coração
dos homens está nascendo e frutificando.
Primeira Leitura: Jr
33, 14-16
Os repatriados desanimam diante
das dificuldades para reconstruir a vida civil e religiosa. O oráculo abre nova
esperança: o povo reencontrará a forma de sociedade desejada, se confiar nas
promessas que Deus fez aos antepassados.
Segunda Leitura: 1Ts 3, 12-4,2
A
vivência do amor é o critério último para discernir se é autêntica ou não a
vida da comunidade cristã. Trata-se de amor recíproco que faz a comunidade
crescer por dentro e, ao mesmo tempo, impulsiona a comunidade para fora de si
mesma, a fim de testemunhar o Evangelho a todos. É esse amor que constitui a
santidade da comunidade, fazendo-a enfrentar sem temor o julgamento de Deus. Paulo
frisa que o cristão é chamado à santificação, e isso significa compreender de
maneira nova a si mesmo, os outros e as relações humanas.
Evangelho: Lc 21, 25-28. 34-36
A queda
de Jerusalém manifesta e antecipa o julgamento com que Deus acompanha toda a
história, e que se consumará no fim dos tempos. O Filho do Homem é Jesus que,
pela sua morte e ressurreição, testemunhadas pelos discípulos, irá reunir todo
o povo de Deus (cf. Dn 7,13-14). Jesus indica como o discípulo deve
se comportar na história. A tarefa do discípulo é testemunhar sem desanimar,
continuando a ação de Jesus. A espera da plena manifestação de Jesus e do mundo
novo por ele prometido impede, de um lado, que o discípulo se instale na
situação presente; de outro, evita que o discípulo desanime, achando que o
projeto de Jesus é difícil, distante e inviável. O Tempo do
Avento, nesta sua primeira parte, nos ajuda a fazer um sério exame de
consciência, para ver se de verdade estamos atentos.
Reflexão.
1. Temos consciência de que Deus
é o nosso Pai e Redentor? Pedimos sua vinda?
2. Em quem depositamos
nossas esperanças?
3. Estamos acordados,
construindo o Reino?
4. Lembrar da Campanha para
a Evangelização.
Começar a montar o
presépio.
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