27/12/2012

SANTA MÃE DE DEUS

Introdução:

A festa de hoje nos ajuda a contemplar a Mãe de Deus, dentro das celebrações do Natal e a celebrar a Paz tão necessária para os nossos dias. A Eucaristia que nos reúne nos mostra que Maria dá ao mundo Jesus, que é a nossa paz. Contemplamos mais a presença do Senhor em nosso meio do que a presença da Mãe. Ela sempre se coloca de lado, para realçar a figura de seu Filho. Um hino de ação de graças deve brotar de dentro de nós, pela paz que o Senhor quer nos dar. Reunidos aqui vamos transformar os votos de feliz ano novo em um pedido de benção de graça e paz.

 

 I Leitura: Nm 6, 22-27 - O Senhor te abençoe e te guarde!

Esta fórmula de benção, escolhida para a primeira leitura do Ano Novo, é uma benção solene com que se encerravam as grandes celebrações do Templo e mais tarde das reuniões nas sinagogas. Estamos pedindo uma benção para o nosso ano que se inicia e para que haja paz.

 

II Leitura: Gl 4, 4-7 - A Mulher dá ao mundo Jesus, que é a nossa paz

... nascido de uma mulher = com todos os nossos limites humanos. Jesus é homem mesmo, faz parte de nossa humanidade.

... a fim de resgatar = mas Deus, com todo o seu poder, que liberta e salva toda a humanidade.

 

Salmo 66 (67), 2-3.5.6 e 8 (R/. 2a)

 

Evangelho: Lc 2, 16-21 - O nome de Jesus = Deus salva.

Jesus recebe um nome que exprime toda a sua missão. Será o realizador da salvação da humanidade toda. “Eu vim para que todos tenham vida... (Jo 10, 10). Também nós, pelo nosso batismo temos uma missão.

 

Reflexão.

1. Como foi vivido o nosso ano que passou?

2. Ao iniciar um novo ano temos chances de irradiar a paz, a liberdade, bondade, compreensão, justiça e fraternidade.

3. O dia mundial de oração pela paz nos ajuda a assumir projetos de paz para nós mesmos, para nossa casa, para nossa Comunidade Eclesial, e para a Sociedade. O que de concreto vamos assumir?

 

Dinâmica:

Com alegria e entusiasmo vamos nos desejar a paz e um feliz Ano Novo.

 

 

SAGRADA FAMÍLIA


Introdução:

Contemplando a família de Nazaré, pensamos na nossa família doméstica e na nossa família Comunidade. Nossa família deve ser uma pequena igreja e nossa Igreja deve ser uma grande família. Os problemas enfrentados ontem e hoje pelas famílias serão superados a partir de uma reação frente aos danos morais e econômicos que limitam o ser familiar. A Celebração que forma esta Comunidade família deve nos ajudar a encontrar estes caminhos.

 

 I Leitura: Eclo 3, 3-7.14-17a  - Um mandamento, uma obrigação.

O mandamento de “Honrar pai e mãe...” é uma proposta do próprio Deus para a alegria e felicidade dos filhos. O cuidado com quem cuida de nós é antes de tudo uma forma carinhosa de retribuir o Dom da vida que brotou de nossos pais.

 

II Leitura: Cl 3, 12-21 - Modo de viver em família.                   

As virtudes relacionadas neste texto ajudam a por em prática a boa vivência familiar de uma maneira cristã. Estamos vivendo todas elas?

 

Salmo 83 (84),  2-3.5-6.9-10 (R/ cf. 5a)

 

Evangelho: Lc 2, 41-52 - Encontrado no meio de doutores

Neste Evangelho, as primeiras palavras de Jesus mostram que toda a sua missão decorre da sua relação filial com o Pai. Isto significa que essa missão provém do próprio mistério de Deus e da realização de sua vontade entre os homens. Contudo, ela se processa dentro do mistério da Encarnação, aonde Jesus vai aprendendo a viver a vida humana como qualquer outro homem.

 

Reflexão.

1. Como estamos enfrentando as crises que atingem nossas famílias? Crises morais e crises econômicas que esfacelam nossas casas?

2. A família é de verdade a Igreja Doméstica?

3. Nossa Pastoral Familiar está preocupada apenas em fazer “cursos de noivos” ou está atingindo a pessoa desde o momento que nasce até momento que morre?

 

Dinâmicas:

Pedir para a família ficar sentada no mesmo banco. Renovar a benção das alianças e as promessas do matrimônio. Preparar texto com antecedência.

 

20/12/2012

4º DOMINGO DO ADVENTO

(21.12.
Introdução:
Deus escolhe os lugares desconhecidos, as pessoas desconhecidas para se tornar humano. A figura central deste domingo é a mulher grávida. Maria e Isabel se encontram grávidas e na expectativa de um novo parto da Salvação de Deus. Maria, portadora da salvação, põe-se a caminho e, no encontro serviçal e gratuito com Isabel, experimenta a alegria da realização das promessas de Deus. A terra e toda a humanidade se encontram grávidas do reino e entram no dinamismo do amor e da fidelidade de Deus que conduz a nossa história. Belém é a menor entre as cidades de Judá, que terá a honra de dar o Messias prometido pelos profetas, aquele que estenderá seu reino de paz até "os extremos confins da terra". Humildes e pastoris são também as origens de Davi. O futuro Messias é apresentado mais como o descendente do Davi pastor de Belém, do que do Davi glorioso da cidade real. Humildes e pobres são os primeiros portadores da esperança e da salvação. Assim é Maria para com Isabel. Com a mesma humildade e pobreza, Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, reconhece em Maria a mãe do salvador, e proclama o mistério que nela se realizou.
I Leitura: Mq 5, 1-4a – Exaltou os humildes.
O novo Messias virá de Belém, como Davi. Deus escolhe os incapazes e fracos para confundir os poderoso e os fortes. As esperanças do povo são renovadas. Belém, uma aldeia do interior, desprezível aos olhos da corte instalada em Jerusalém. Essa localidade, pequena entre as vilas de Judá, será pátria daquele que vai governar Israel. estão repletos de otimismo, alegria e esperança. A salvação, portanto, não vem da capital e do poder aí instalado, mas da periferia, do meio dos pobres...
Salmo - 79(80), 2ac.3b.15-16.18-19 (R/.4)
II Leitura: Hb 10, 5-10 – Vim fazer a tua vontade.
Deus opera suas grandes obras naqueles que são pequenos. São os despojado. O próprio Jesus, enviado de Deus, confirma esta maneira. “Eis que venho para fazer a tua vontade”. Esta frase do salmo 40 realiza-se plenamente no Servo por excelência, Jesus, que vem ao mundo para tornar supérfluos todos os sacrifícios e holocaustos, já que ele mesmo de modo insuperável sua existência, em prol dos seus irmãos.
Evangelho: Lc 1, 39-45 – Eis a serva.
A cena mostra o encontro de duas mães agraciadas com o dom da fecundidade e da vida (Isabel, além de idosa, era estéril; Maria não teve relações com nenhum homem). O trecho mostra também o encontro de duas crianças, o Precursor e o Salvador, sob o dinamismo do Espírito Santo. Jesus fora concebido por obra do Espírito; João Batista exulta no seio de Isabel que, cheia do Espírito Santo, proclama Maria bem-aventurada. A cena mostra, sobretudo, que Deus se revela nos pobres e faz deles sua morada permanente.
Reflexão.
1. Temos consciência de que Deus tem outros métodos para realizar seu projeto?
2. Como rezamos o “seja feita a vossa vontade”?
3. Como concretizamos ações de serviço e humildade?
Dinâmica:
Durante a aclamação ao Evangelho entrar com uma imagem de Maria ou colocar a imagem de Maria no presépio.

11/12/2012

3º DOMINGO DO ADVENTO

 
Introdução:
A celebração deste domingo nos convida à alegria, pois o Senhor, o esposo fiel, se aproxima. Ele já está entre nós! Mas com ele preparamos o Advento do seu Reino. É tempo de redobrar nossa esperança, fortalecer nossa caminhada e correr decididos e alegres ao seu encontro. Terceiro Domingo do Advento. Domingo da alegria. Por várias vezes, foi proclamada a palavra alegria nas diversas leituras. É que estamos próximos ao Natal do Senhor. "O que devemos fazer?" Esta pergunta aparece três vezes no evangelho deste domingo. Sua resposta traça um programa de vida para os cristãos em suas comunidades. O Natal que está para chegar marca a presença de Deus em nosso meio, "pequeno resto" que procura manter-se fiel ao Senhor. Conosco Deus quer construir nova história e nova sociedade. A celebração eucarística é o momento em que damos graças ao Pai, por meio de Jesus, no Espírito. Nossa oração, feita de agradecimento e súplica, é momento de discernimento e de compromisso com Jesus e seu projeto, pois ele irá pôr às claras quem somos e o que fazemos para construir sociedade e história novas. A partilha do Pão da vida nos ensina a partilhar os bens da criação, na justiça e no serviço aos marginalizados.
I Leitura: Sf 3, 14-18a – O Senhor está no meio de nós!
Essa parte é um oráculo de restauração. É uma mensagem de esperança dirigida à minoria que sobreviveu à catástrofe nacional (um pequeno resto). A história do povo de Deus reinicia a partir desse pequeno resto, composto de pobres. Com eles Javé irá construir a nova sociedade. Os versículos escolhidos para a liturgia deste domingo estão repletos de otimismo, alegria e esperança. É um convite à festa, à dança, pois chegou o dia do casamento entre Deus e seu povo. O motivo de tanta alegria é este: O Senhor é rei de Israel!
Cântico: Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R/.6)
II Leitura: Fl 4, 4-7 –Alegrai-vos.
A carta aos Filipenses é uma coleção de três bilhetes que Paulo escreveu a essa comunidade, em breve espaço de tempo. Cada um desses bilhetes tem preocupação própria. O texto de hoje contém algumas recomendações feitas em nome do Senhor. O Apóstolo ficou sabendo que havia desentendimento entre duas mulheres líderes da comunidade. Isso causou divisões e descontentamento. Depois de fazer um apelo ao diálogo e à união das lideranças, Paulo convoca todos à alegria, um dos temas fortes da carta.
Evangelho: Lc 3, 10- 18 – Preparai os caminhos.
João prega e batiza para a conversão, não só em sentimentos, mas em atos: voltar ao caminho de Deus. Cita três exemplos práticos. Exige caridade, justiça, humanitarismo. No fim ouvimos palavras fortes: vai limpar a eira, vai separar, vai queimar... O evangelho de hoje mostra alguns requisitos básicos para se construir a nova história. É uma espécie de "programa de vida": partilha, justiça e acabar com os abusos de poder.
Reflexão.
1. Temos consciência de que Deus nos conduz à vitória?
2. Como vivemos a nossa preparação para o dia do Senhor?
3. Andamos, ainda, por caminhos tortuosos?
4. Lembrar a Campanha para a Evangelização (Coleta hoje)
Dinâmica:
No abraço da paz, realçar a alegria como fruto da paz. Realizar, neste domingo, a coleta em favor da evangelização.

04/12/2012

2º DOMINGO DO ADVENTO

 

Introdução:

O Advento é tempo de conversão, tempo para preparar os caminhos do Senhor, para endireitar as veredas, a fim de que chegue o Reino de Deus. O homem moderno não é muito atento ao tema da conversão a Deus. Diante dos graves desafios que se lhe impõem (fome, ignorância, guerra, injustiça), mobiliza todas as suas energias, abandona até o comodismo, impõe-se uma conversão cotidiana: a conversão do homem a si mesmo. Mas a conversão a Deus como disponibilidade radical a ele é renúncia total a si mesmo, deixa-o insensível ou até hostil, porque o coloca diante de sua fraqueza e parece desviá-lo de sua verdadeira tarefa. O cristão de hoje está consciente do dever de contribuir para a realização do desígnio de Deus e a solução dos problemas do mundo, colaborando na obra da criação, e dando-lhe o melhor de si mesmo. Mas, em tudo isso, onde se encontra a conversão a Deus? Se os cristãos perdem o senso da conversão a Deus, e se o cristianismo apresenta apenas o aspecto de um humanismo sem dimensão religiosa, priva-se o mundo de um dom divino.

 

I Leitura: Br 5, 1-9 – Deus guiará seu povo para a vitória!

Esse texto serviu para animar o povo de Deus em tempos de crise. A lição que aprendemos é esta: a misericórdia de Deus é maior que todas as crises e tragédias humanas. Por ser Pai e esposo, ele não abandona seus filhos, mas os reconduz para as fontes de vida, a fim de que saibam viver a justiça e a paz, criando assim uma sociedade em que não se repitam mais os erros que levaram o povo de Deus à quase ruína total.

 

Sl 125(126), 1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R/.3) - Deus transforma o sofrimento em alegria

 

II Leitura: Fl 1, 4-6.811 – Puros para o dia de Cristo

A oração de Paulo é ação de graças a Deus pela perseverança da comunidade e pela solidariedade que a caracteriza. Ele tem uma convicção: quem está agindo nas pessoas é o próprio Deus, capaz de levar sua obra à perfeição até o Dia de Cristo Jesus. Paulo crê que o evangelho é uma força extraordinária capaz de criar o mundo novo, levando a comunidade a se comprometer em profundidade com o projeto de Deus. Sua oração é movida pelo amor que sente pela comunidade como um todo: amor que traduz a ternura do próprio Cristo.

 

Evangelho: Lc 3, 1-6 – Preparai os caminhos.

O processo de construção do Reino de Deus é diferente do processo de construção do reino humano. A história da salvação não passa pela "história oficial". A finalidade da missão de João: proclamar o fim da "história oficial" e o início da história que Jesus irá construir com os pobres e a partir deles. O caminho de Jesus é proposta aberta a todos, inclusive aos que pertencem à "história oficial", desde que se convertam e endireitem o próprio caminho para serem salvos. Duas coisas se destacam: conversão e necessidade de preparar os caminhos do Senhor.

 

Reflexão.

1. Temos consciência de que Deus nos conduz à vitória?

2. Como vivemos a nossa preparação para o dia do Senhor?

3. Andamos, ainda, por caminhos tortuosos?

4. Lembrar Campanha para a Evangelização

 

Dinâmica:

Encenar o Evangelho.