Introdução:
A liturgia de hoje fala muito de luz e de cruz! Quando nos reunimos para
celebrar iniciamos sempre com este sinal, que é o sinal do cristão: o sinal da
cruz. No dia do nosso Batismo fomos marcados por este sinal e também recebemos
uma vela acesa, cuja chama é retirada do Círio Pascal (Jesus Ressuscitado) e
nos é dada a tarefa de sermos luz, irradiando a luz recebida do Ressuscitado.
Cada cristão deve se reabastecer na celebração para ser luz para o mundo. Não
podemos nos esconder! Assumir a cruz de cada dia, no mundo em que vivemos, é um
compromisso sério, um desafio. Não basta uma celebração bonita, festiva. É
preciso, ao sair daqui, tomar a cruz e enfrentar os desafios. Levar esta luz
para outros: discípulos/missionários...
I Leitura: Is
58,7-10 - Assumir as obras de misericórdia.
O profeta
insiste na necessidade de ir em socorro aos necessitados. O sonho de
reconstruir uma nova pátria, uma nova capital e um novo santuário nacional, não
deu certo. É preciso começar a construir A PESSOA. Não basta uma
organização material se a pessoa é esquecida. Deus se aproxima daqueles que se
aproximam do próximo. Ele é a luz e quem dele se aproxima se torna luz.
II Leitura: 1Cor 2,1-5
- Loucura da cruz.
O apóstolo
mostra que a sua pregação não tem outro fundamento a não ser a cruz. O
fundamento humano enfraqueceria a pregação. Não se mistura a ação de Deus a
critérios humanos. A fé autentica não se baseia na sabedoria dos homens, mas no
poder de Deus. E o poder de Deus é Cruz de Cristo.
Evangelho: Mt 5,13-16 -
Sal - Luz - Montanha - Lâmpada.
Jesus inicia
sua missão como luz para afugentar as trevas (Mt 4,16) e mais tarde vai se
apresentar como Luz do mundo (Jo 8,12). Hoje quer que cada um de nós assuma ser
luz. A luz, o sal, a montanha, a lâmpada, são figuras agrupadas por Mt para
despertar as Comunidades no sentido missionário do anuncio do Reino. O sal
preserva e purifica. A luz é vista e ilumina. O cristão não pode ficar
escondido. É uma cidade no alto da montanha e uma lâmpada colocada no alto.
Reflexão.
1. Quais as obras de misericórdia
que estamos assumindo em nossa Comunidade? Temos apenas pastorais eclesiais ou
também as pastorais sociais?
2. Assumimos a cruz como nosso
distintivo? Temos a coragem de enfrentar os desafios? Em que se baseia nossa
esperança?
3. Ser sal e se luz implica
conversão, mudança de atitudes e, sobretudo espírito missionário.
Dinâmica:
Armar, diante do altar uma grande
cruz, tendo ao lado o Círio Pascal. Duas pessoas, com vasilhas com sal ficam ao
lado da cruz e do círio. Enquanto se proclama (se canta) a profissão de fé,
formar duas procissões e as pessoas tocam o sal com a mão e acendem suas velas
no círio pascal. Manter as velas acesas durante a oração da Assembléia.
Padre Romulo
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