05/02/2014

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução:

                        A liturgia de hoje fala muito de luz e de cruz! Quando nos reunimos para celebrar iniciamos sempre com este sinal, que é o sinal do cristão: o sinal da cruz. No dia do nosso Batismo fomos marcados por este sinal e também recebemos uma vela acesa, cuja chama é retirada do Círio Pascal (Jesus Ressuscitado) e nos é dada a tarefa de sermos luz, irradiando a luz recebida do Ressuscitado. Cada cristão deve se reabastecer na celebração para ser luz para o mundo. Não podemos nos esconder! Assumir a cruz de cada dia, no mundo em que vivemos, é um compromisso sério, um desafio. Não basta uma celebração bonita, festiva. É preciso, ao sair daqui, tomar a cruz e enfrentar os desafios. Levar esta luz para outros: discípulos/missionários...

 

 I Leitura: Is 58,7-10 - Assumir as obras de misericórdia.

O profeta insiste na necessidade de ir em socorro aos necessitados. O sonho de reconstruir uma nova pátria, uma nova capital e um novo santuário nacional, não deu certo. É preciso começar a construir A PESSOA. Não basta uma organização material se a pessoa é esquecida. Deus se aproxima daqueles que se aproximam do próximo. Ele é a luz e quem dele se aproxima se torna luz.

 

II Leitura: 1Cor 2,1-5 - Loucura da cruz.

O apóstolo mostra que a sua pregação não tem outro fundamento a não ser a cruz. O fundamento humano enfraqueceria a pregação. Não se mistura a ação de Deus a critérios humanos. A fé autentica não se baseia na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. E o poder de Deus é Cruz de Cristo.

 

Evangelho: Mt 5,13-16 - Sal - Luz - Montanha - Lâmpada.

Jesus inicia sua missão como luz para afugentar as trevas (Mt 4,16) e mais tarde vai se apresentar como Luz do mundo (Jo 8,12). Hoje quer que cada um de nós assuma ser luz. A luz, o sal, a montanha, a lâmpada, são figuras agrupadas por Mt para despertar as Comunidades no sentido missionário do anuncio do Reino. O sal preserva e purifica. A luz é vista e ilumina. O cristão não pode ficar escondido. É uma cidade no alto da montanha e uma lâmpada colocada no alto.

 

Reflexão.

1. Quais as obras de misericórdia que estamos assumindo em nossa Comunidade? Temos apenas pastorais eclesiais ou também as pastorais sociais?

2. Assumimos a cruz como nosso distintivo? Temos a coragem de enfrentar os desafios? Em que se baseia nossa esperança?

3. Ser sal e se luz implica conversão, mudança de atitudes e, sobretudo espírito missionário.

 

Dinâmica:

Armar, diante do altar uma grande cruz, tendo ao lado o Círio Pascal. Duas pessoas, com vasilhas com sal ficam ao lado da cruz e do círio. Enquanto se proclama (se canta) a profissão de fé, formar duas procissões e as pessoas tocam o sal com a mão e acendem suas velas no círio pascal. Manter as velas acesas durante a oração da Assembléia.

 

Padre Romulo

 

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