18/02/2014

7º DOMINGO DO TEMPO COMUM


 
Introdução

Neste domingo, somos convidados, de novo a dar o "passo a mais", o "plus" para sermos cristãos. Viver um compromisso sério e radical. Não basta viver o "feijão-com-arroz" do nosso dia a dia. Devemos buscar a perfeição, a santidade. O que foi dito aos antigos, hoje deve ser assumido numa ótica de vivência mais profunda. Não podemos viver a superficialidade de ter a nossa consciência apaziguada do dever cumprido, da lei cumprida. Não basta cumprir o que está escrito na fria lei. Deus quer de nós algo mais! Assumir "a superação de uma religião feita de leis, de códigos, de ritos, de gestos externos e o viver em comunhão com Deus, de tal forma que a vida de Deus encha o coração do crente e transborde em gestos de amor para com os irmãos. O que é que define a minha atitude religiosa: o cumprimento dos ritos, a letra da lei, ou a comunhão com Deus que enche o meu coração de vida nova e que depois se expressa em atitudes de amor radical para com os irmãos?"

Primeira Leitura: Lv 19, 1-2.17-18

A primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade: viver na comunhão com o Deus santo, exige o ser santo: "Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo."(v 2)  Na perspectiva do autor do nosso texto, a santidade passa também pelo amor ao próximo. A caridade para com o próximo reflete em nós a santidade de Deus

 Segunda Leitura: 1Cor 3, 16-23

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto – e os cristãos de todos os tempos e lugares – a serem o lugar onde Deus reside e Se revela aos homens. Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à “sabedoria do mundo” e devem optar pela “sabedoria de Deus” (que é dom da vida, amor gratuito e total).

 

Evangelho: Mt 5, 38-48

No Evangelho, Jesus continua a propor aos discípulos, de forma muito concreta, a sua Lei da santidade (no contexto do “sermão da montanha”). Hoje, Ele pede aos seus que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse “caminho” só gera egoísmo, sofrimento e morte; e pede-lhes, também, o amor que não marginaliza nem discrimina ninguém (nem mesmo os inimigos). É nesse caminho de santidade que se constrói o “Reino”.

 

Reflexão:

1. Estou buscando a santidade ?

2. Que sabedoria busco? a do mundo? a de Deus?

3. Estou vivendo, de modo concreto a Lei do Amor?

 

Dinâmica;

Entrar com uma cruz, depois da homilia, com o crucificado, com um cartaz: "DEUS AMA ASSIM!" - COMO EU AMO?

 Fonte: Mons. Antônio Romulo Zagotto

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