29/12/2010

SANTA MARIA MÃE DE DEUS. - 1º de Janeiro

1. Introdução.

A festa de hoje nos ajuda a contemplar a Mãe de Deus, dentro das celebrações do Natal e a celebrar a Paz tão necessária para os nossos dias. A Eucaristia que nos reúne nos mostra que Maria dá ao mundo Jesus, que é a nossa paz. Contemplamos mais a presença do Senhor em nosso meio do que a presença da Mãe. Ela sempre se coloca de lado, para realçar a figura de seu Filho. Um hino de ação de graças deve brotar de dentro de nós, pela paz que o Senhor quer nos dar. Reunidos aqui vamos transformar os votos de feliz ano novo em um pedido de benção de graça e paz.

2. O Senhor te abençoe e te guarde! “Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”. (Nm 6, 27).

Esta fórmula de benção, escolhida para a primeira leitura do Ano Novo, é uma benção solene com que se encerravam as grandes celebrações do Templo e mais tarde das reuniões nas sinagogas. Estamos pedindo uma benção para o nosso ano que se inicia e para que haja paz.

3. A Mulher dá ao mundo Jesus, que é a nossa paz. “Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher”. (Gl 4, 4).

... nascido de uma mulher = com todos os nossos limites humanos. Jesus é homem mesmo, faz parte de nossa humanidade.

... a fim de resgatar = mas Deus, com todo o seu poder, que liberta e salva toda a humanidade.

4. O nome de Jesus = Deus salva. “Encontraram Maria e José, e o recém-nascido. os oito dias deram-lhe o nome de Jesus.” (Lc 2, 16.21).

Jesus recebe um nome que exprime toda a sua missão. Será o realizador da salvação da humanidade toda. “Eu vim para que todos tenham vida”... (Jo 10, 10). Também nós, pelo nosso batismo temos uma missão.

5. Conclusão.

1. Como foi vivido o nosso ano que passou?

2. Ao iniciar um novo ano temos chances de irradiar a paz, a liberdade, bondade, compreensão, justiça e fraternidade.

3. O dia mundial de oração pela paz (para este ano, Bento XVI escolheu o tema: “Liberdade religiosa, caminho para a paz.”), nos ajuda a assumir projetos de paz para nós mesmos, para nossa casa, para nossa Comunidade Eclesial, e para a Sociedade. O que de concreto vamos assumir?


Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br

21/12/2010

SAGRADA FAMÍLIA

1. Introdução.

Contemplando a família de Nazaré, pensamos na nossa família doméstica e na nossa família Comunidade. Nossa família deve ser uma pequena igreja e nossa Igreja deve ser uma grande família. Os problemas enfrentados ontem e hoje pelas famílias serão superados a partir de uma reação frente aos danos morais e econômicos que limitam o ser familiar. A Celebração que forma esta Comunidade família deve nos ajudar a encontrar estes caminhos.

2. Um mandamento, uma obrigação. Quem teme o Senhor, honra seus pais.

O mandamento de “Honrar pai e mãe...” é uma proposta do próprio Deus para a alegria e felicidade dos filhos. O cuidado com quem cuida de nós é antes de tudo uma forma carinhosa de retribuir o Dom da vida que brotou de nossos pais.

3. Modo de viver em família. A vida da família no Senhor
As virtudes relacionadas neste texto ajudam a por em prática a boa vivência familiar de uma maneira cristã. Estamos vivendo todas elas?

4. Sagrada Família/ Humana Família. “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito.” (Mt 2, 13)

Jesus vive em si os dramas vividos pelo povo: perseguido, vai para o Egito de onde volta perfazendo o mesmo caminho do povo. Ele é o novo libertador. Sua família sofre na carne estes dramas todos.

5. Conclusão.

1. Como estamos enfrentando as crises que atingem nossas famílias? Crises morais e crises econômicas que esfacelam nossas casas?

2. A família é de verdade a Igreja Doméstica?

3. Nossa Pastoral Familiar está preocupada apenas em fazer “cursos de noivos” ou está atingindo a pessoa desde o momento que nasce até momento que morre?

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br

NATAL DO SENHOR - Missa do dia

1. Introdução.

Percorremos um longo caminho nos preparando para o Natal. O Natal é a celebração da chegada do Esperado das Nações. É a festa da acolhida de Jesus no coração e na vida da humanidade. O sentido da festa é saber que Deus assume nossa humanidade para que possamos assumir a sua divindade. Não podemos ficar apenas no sentimentalismo da contemplação de uma imagenzinha de gesso, mas devemos deixar Jesus crescer em nossas vidas.

2. A salvação visível para todos. "Todos os confins da terra hão de ver a salvação que vem de nosso Deus." (Is 52, 10)
O profeta anuncia o que todos estão ansiosos para ouvir: o Reino de Deus se manifesta no meio dos homens. Era o grito dos libertos do cativeiro da Babilônia, que vinham anunciando esta novidade por onde passavam e que contagiava a todos...

3. A Palavra se fez carne... "Deus falou-nos por meio de seu Filho." (Hb 1, 2)
Jesus é a mais perfeita e definitiva revelação de Deus. Ele é o começo, o meio e o fim da história. Hoje ele se manifesta a nós como frágil criança, mas temos a certeza de que Ele é o nosso Deus.

4. ... e habitou entre nós. "A Palavra se fez carne ehabvitou entre nós." (Jo 1, 14)

O início do evangelho de João trata da preexistência de Jesus, junto de Deus, de sua vinda entre nós e de sua volta ao Pai. Será que não vamos acolhê-lo?

5. Conclusão.

1. Estamos anunciando a grande novidade da presença de Deus entre nós? Saímos do cativeiro para a liberdade, dando condições de vida para todos?

2. O presépio é apenas uma imagem que nos envolve num sentimentalismo vazio, ou nos compromete com os pobres e excluídos?

3. Vamos viver um Natal de comida e bebida ou de compromisso de fraternidade? Nossa comunidade celebra o Natal em comunidade ou cada um vai para o seu canto?

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br

NATAL DO SENHOR - Missa da Noite

1. Introdução

Quando nos reunimos nesta noite, o significado da nossa celebração é a celebração da chegada de um novo tempo para a humanidade. Acolher Jesus que nasce significa acolher o projeto de Deus encarnado na nossa história. O Natal não pode ser apenas uma festa comovente, mas um compromisso de construir um mundo novo, que muitas vezes só sonhamos, mas que na verdade é possível, graças a presença do menino Deus entre nós. Já não estamos sozinhos! Deus se faz presente no nosso meio: Emanuel = Deus conosco!

2. Alegria, alegria: a criança nasceu! “Foi-nos dado um filho.” (Is 9, 5).

Depois de uma longa gestação da história, finalmente vem à luz o menino prometido. Termina a dominação estrangeira, terminam as guerras, o menino será o rei que nos trará paz e justiça. Cabe a cada um de nós não deixar que isto seja apenas um sonho, mas se torne realidade!

3. Menino novo, vida nova! “Manifestou-se a bondade de Deus para toda a humanidade.” (Tt 2, 1).

São Paulo insiste que a partir da presença libertadora de Jesus temos o compromisso de assumir o seu projeto. Criaturas novas, mudança radical de comportamento. Somos o povo novo e devemos praticar o bem. Construir este mundo novo é tarefa de cada cristão.

4. Uma proposta nova. “Hoje nasceu para vós um Salvador.” (Lc 2, 11)

O sentido da narração é mais catequético que histórico. Lucas não pretende tanto ser um historiador, mas um catequista. Deus não escolhe o lugar dos poderosos para se manifestar, mas na pobreza do presépio, no despojamento de Maria, junto aos marginalizados pastores. Começa sua vida entre marginalizados, vai vivê-la com os marginalizados e morre entre dois marginalizados. Será que isso significa algo para nós?

5. Conclusão.

1. O Natal é para nós um sonho, ou o estamos fazendo tornar-se realidade?

2. Estamos procurando nos libertar da velha criatura e fazer com que a LIBERTAÇÃO total das pessoas se realize?

3. Qual esta sendo a nossa opção? Na busca do poder, do prazer, no ter? O Natal é apenas uma festa a mais ou um compromisso?


Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br

14/12/2010

ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS! - 4º Domingo do Advento.

1. Introdução.

Fizemos uma bela caminhada nos preparando para o Natal. Neste último Domingo do Advento a Palavra nos ajuda a perceber a presença forte do Emanuel, Deus Conosco. A Eucaristia é o já e o ainda não desta presença. Jesus já está junto do Pai, mas, com certeza, está no meio de nós. O Natal não pode ser apenas um sentimentalismo vazio, mas um compromisso sério de fazer com que esta presença de Deus se concretize em nossa vida e em nossa Comunidade.

2. Emanuel, Deus Conosco. “Eis que uma virgem conceberá.” (Is 7, 14).

Isaías percebe que o rei vacila na sua fé e quer fazer aliança com povos estrangeiros. Insiste que peça a Deus um sinal. O profeta pensa em alguém que vá tirar Israel do perigo. Vai então ao encontro do rei e o tranqüiliza, mostrando que não haverá perigo, pois continua válida a promessa de que a dinastia de Davi será perene, desde que se coloque total confiança em Deus. O sinal prometido ao rei é o seu próprio filho, do qual a rainha (a jovem) está grávida. Esse menino que está para nascer é o sinal de que Deus permanece no meio do seu povo (Emanuel = Deus conosco). Mt 1,23 vê na jovem a figura da Virgem Maria, e no filho, a pessoa de Jesus. Assim, aplicado a Jesus, este oráculo se realiza plenamente.

3. Deus prometeu, Deus cumpre. “Jesus Cristo, descendente de Davi, Filho de Deus.” (Rm 1, 3-4).

Paulo ainda não conhece os cristãos de Roma. Por isso, apresenta-se com todos os seus títulos: servo, apóstolo e escolhido. Sua missão é anunciar o Evangelho, isto é, a Boa Notícia que Deus revela ao mundo, enviando Jesus Cristo para libertar os homens e instaurar o seu Reino. O centro desse Evangelho é, portanto, a pessoa de Jesus na sua vida terrena, morte e ressurreição, que o constituem Senhor do mundo e da história. A originalidade da missão de Paulo é conduzir os pagãos à obediência da fé, ou seja, a uma submissão livre, que os faz viver de acordo com a vontade de Deus, manifestada em Jesus Cristo. Paulo tem certeza, no inicio de sua carta aos Romanos, que as promessas de Deus, no Primeiro Testamento, se realizam plenamente em Jesus Cristo. Os anseios de toda a humanidade se realizam: Deus se faz homem para que o homem se faça filho de Deus.

4. Deus vem de uma maneira humana. Jesus nascerá de Maria, prometida em casamento a José, filho de Davi.

O evangelista pretende demonstrar que Jesus realiza as profecias do Primeiro Testamento. Jesus nos é apresentado como homem, como o salvador e o que vai ser rejeitado. Jesus não é apenas filho da história dos homens. É o próprio Filho de Deus, o Deus que está conosco. Ele inicia a nova história, em que os homens serão salvos (Jesus = Deus salva) de tudo o que diminui ou destrói a vida e a liberdade (os pecados).


5. Conclusão.

Não podemos estar dando mais atenção aos presentes que vamos comprar e às comidas e bebidas da noite do Natal, e sim nos preparar espiritualmente para este aniversário. Já às vésperas do Natal será preciso, na prática, acolher o Emanuel, o Deus conosco. Entender que Jesus veio para a história da humanidade para produzir uma transformação. Ele já veio, assumiu nossa natureza, cumpriu a sua parte (morreu e ressuscitou) e agora cabe a cada um de nós fazer acontecer a proposta que Ele deixou para a humanidade inteira.



Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto


catedral@dci.org.br

07/12/2010

ALEGRIA, ALEGRIA! - IIIº domingo do Advento.

1. Introdução.

Já estamos próximos ao Natal. A Igreja usa a cor rósea nos paramentos, para demonstrar a alegria desta proximidade. Os textos da Celebração falam de alegria, de esperança, do Reino se aproximando. A Comunidade reunida retrata esta realidade: festejamos, cantamos, nos alegramos com a Palavra e com o Alimento repartidos. Tudo isto é compromisso para que o nosso Natal não seja apenas de uma alegria externa, mas da alegria que vem de Deus. Não um Natal de comércio, mas da comemoração da presença de Deus entre nós.



2. Alegria, pois o tempo é novo! “É o próprio Deus que vem para salvar”. (Is 35, 4).

Isaías lembra ao povo que depois do exílio algo novo vai acontecer. A libertação será completa. É preciso enfrentar o caminho de volta. Não mais escravidão, não mais doença, não mais tristeza. A descrição deste tempo messiânico, de uma nova criação, se concretiza plenamente em Jesus.



3. Espera paciente. “Fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima.” (Tg 5, 8).

Tiago exorta a Comunidade a ficar firme. A paciência do homem da roça, que espera a chuva, que espera o grão brotar, que espera a fruta amadurecer. Esperar contra toda esperança. O mundo vai ser mudado, mas sem a pressa da violência, da raiva contra o outro...



4. Nossa esperança é Jesus. “És tu, aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?” (Mt 11, 3).

Diante da pergunta do Batista, Jesus mostra o que está acontecendo. È um tempo novo. Realizam-se as profecias e a presença do Reino se concretiza. O Batista está na prisão. Pensa que a libertação se fará com a força, com as armas, com a violência. Jesus propõe outra maneira: liberdade, misericórdia, perdão, acolhida...



5. Conclusão.

Nossa atitude de cristãos deve a de ser instrumentos de uma nova criação. Fazer as pessoas enxergar, escutar, andar e ouvir... Não podemos ficar acomodados. Devemos ser cristãos firmes na esperança. O apelo deste Domingo é para que vivamos de verdade um novo tempo, na alegria nos preparando para o Natal. Vamos nos lembrar de duas coisas que acontecem neste Domingo: a festa de Nossa Senhora de Guadalupe e a Campanha para a Evangelização – Coleta.

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto


catedral@dci.org.br

01/12/2010

UM MENINO, CINCO PÃES E DOIS PEIXES.

Em nossas visitas nos Regionais refletimos a passagem de Mc. 6, 34-44 como iluminação para o agir pastoral. Este texto do Mons. Romulo é pertinente ao tema e muito lindo, nos ajuda a aprofundar na reflexão.
Não sei se alguém já contou a história dele. Mas imaginei que ele era de uma família muito pobre. Penso que seu pai já havia falecido há muito tempo. Sua mãe viúva já não tinha mais como sustentá-lo. As últimas reservas que tinha na despensa era farinha de cevada, usada no lugar do trigo, pelas classes mais pobres. Nem trigo tinha. E dois peixes salgados. O menino botou na cabeça que precisava sair daquela situação de penúria. A mãe arrumou o seu embornal com os cinco pães que fizera e os dois peixes salgados. E ele encontrou uma multidão que acompanhava Jesus. Nem sabia direito para onde iam. Mas foi seguindo. Deserto adentro. Ele ouviu Jesus dizer: “Tenho compaixão desse povo. São como ovelhas sem pastor!” A fome começou a apertar. E ele guardava com cuidado a sua matula. Os outros já estavam de olho comprido no seu embornal. Jesus mandou o povo sentar. Era uma multidão. Cinco mil homens! Imagine: nem contaram as mulheres e as crianças. Imagine quantas mulheres! Mulher gosta dessas coisas. Ainda hoje. Nossas igrejas têm mais mulheres do que homens... Imagine que multidão! E o menino guardando com cuidado seu embornal. Quase o escondia. De repente chega perto dele André. Bota medo. Um homem bronco, pescador, parecido com Pedro. Intimida o menino. Gritando: “Senhor tem um menino aqui com cinco pães e dois peixes.” Pronto! Foi descoberto. E agora? Será que vai entregar sua última refeição? E depois? “Vou dar o pouco que tenho para esse Jesus? E se ele pegar para si e nem me der um pedacinho? Vou morrer de fome?” Timidamente apanha o seu embornal e o entrega a André. Ainda meio desconfiado. Mas entrega. E então ele vê o milagre acontecer. Percebe que mais gente tinha embornal escondido. E se encorajam com o gesto do menino e correm para colocar tudo aos pés de Jesus. E os pães e os peixes se multiplicam. A fartura é tanta que sobram doze cestos cheios. Da generosidade do menino. Do pouco que tinha. Da comida pobre que sua mãe lhe preparara. Imagino que ele ficou encantado com aquele fato. Marcou a sua vida. E continuou a seguir a Jesus. Você com certeza também tem cinco pães e dois peixes. Que tal entregá-los a Jesus? E o milagre vai acontecer.

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br

A NECESSIDADE DO NOVO. - IIº Domingo do Advento

1. Introdução
Viemos de diversos lugares. Passamos por diversas ruas e estradas. Como estão? Bonitas, asfaltadas, limpas? Ou cheias de buracos, com curvas, com altos e baixos? O apelo deste Domingo é que “preparemos as estradas do Senhor”. Será que nossa estrada está sendo preparada, nivelada, para que quando o Senhor vier encontre as ruas de nosso coração, enfeitadas, como se faz em algumas cidades, na festa de Corpus Christi? A celebração que nos reúne nos ajuda a preparar os caminhos do Senhor e fazer com que elas permaneçam sempre arrumadas.

2. A cara do novo Rei. Julgará os humildes com justiça.
O texto apresenta o novo jeito do Rei, que vai governar o povo. Não com a força e arrogância dos antecessores, mas com as virtudes que o povo sonha. O profeta pensava em alguém que fosse um novo rei Davi. Mas se sabe que só Jesus corresponde ao sonho profético.

3. Uma nova Comunidade. Cristo salva toda a humanidade.
Preparada no Primeiro Testamento, a nova comunidade deve ter como característica a acolhida. Como Deus nos “aceitou” devemos também nos “aceitar” uns aos outros. Aceitar e acolher o outro para que se concretize a Comunidade, o Reino, é seguir o caminho indicado pelo exemplo de Jesus.

4. As nossas estradas e as estradas de Deus. “Convertei-vos porque o Reino dos Céus está próximo”. (Mt 3, 2)
João Batista começa abrindo um caminho novo. Sua figura exótica, sua pregação, seu apelo nos fazem preparar interiormente os caminhos do Senhor. Advento é tempo de espera, mas também de preparação.

5. Conclusão.
Quando uma grande autoridade vai chegar à cidade as ruas são limpas, os buracos tapados, as sujeiras são recolhidas... No contexto deste segundo domingo do Advento devemos estar preparando a segunda vida de Jesus. Precisamos estar transitáveis. Na nossa vida em Comunidade é diminuir as distâncias que nos separam. Os nossos caminhos devem estar transitáveis para o Senhor que vem e para o irmão que está próximo. Como o Batista, devemos ser pregadores. Muitas das vezes estamos mudos. O despojamento do Batista (deserto, roupas, alimento) deve nos ensinar como deve ser o nosso anúncio.

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto
catedral@dci.org.br