06/07/2011

15º DOMINGO DO TEMPO COMUM

1. Introdução:

O tema da nossa celebração é a Palavra. Não uma palavra humana, mas a Palavra de Deus. Esta mesma Palavra que se encarna, que é anunciada, que deve ser ouvida e vivida. Cada um de nós deve cuidar para que esta Palavra continue sendo anunciada e ressoe a cada geração como Palavra de salvação. Não podemos pensar que só os padres e bispos que são os encarregados de anunciar a Palavra. Todos nós, recebemos no nosso Batismo, o ministério profético, com a autoridade de anunciar e denunciar. Lançar a semente, não importa o terreno! Anunciar o reino, não importa quem acolhe! Neste final de milênio a Igreja faz um apelo para que com novo ardor, novo entusiasmo, anunciemos a verdade que é Jesus. Ele é a Palavra verdadeira. Que a nossa celebração nos comprometa com o anuncio...
2. Primeira Leitura: Is 55, 10-11 – É como a chuva que lava, é como o fogo que abrasa...

O profeta vê na Palavra que vem de Deus algo igual à chuva que vem do céu. A chuva fecunda a semente e transforma o deserto em lugar fértil e verde. Assim é a Palavra: vai realizar o projeto libertador de Deus, fecundando, dando vida, transformando... A continuação do texto fala em libertação e paz!

3. Terceira Leitura: Rm 8, 18-23 – Semente que brota.

Paulo compara a criação com algo que vai explodir em vida. Parece com a semente que tem a vida dentro de si, esperando a chuva para germinar. Fala que dentro do coração da criação está a esperança. Ela vai nascer, vai crescer, vai se libertar! Não estamos destinados à morte mas à vida! Como um parto, como o romper da casca, como o germinar, nascemos para a vida, para a liberdade de filhos de Deus!


4. Evangelho: Mt 13, 1-23 – A Palavra é a Semente.

As atitudes que não podemos assumir diante da Palavra são claras e explicadas pelo próprio Jesus: não deixar que ela seja roubada, i. é, guardá-la com todo cuidado; não ser “só do momento”, como diz o povo “fogo de palha”; não deixá-la sufocar pelo ter, prazer, poder, pelo materialismo que mata a Palavra. Devemos ser terra boa, que produza muitos frutos. Anunciar a Palavra sem medo. Fazê-la frutificar.

5. Reflexão.

1.Somos anunciadores de um tempo novo, de vida nova?

2. Temos esperança de um tempo novo, que devemos fazer acontecer?

3. Que tipo de terreno somos?


6. Dinâmica:

Distribuir sementes, na chegada das pessoas ou no final da celebração.



Mons. Antonio Romulo Zagotto

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