01/09/2011

23º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução:

A nossa participação na vida da Comunidade e da Sociedade implica num comportamento coerente. Ao profeta, além de sua tarefa de ser sempre a voz que grita para que o povo deixe o pecado e se converta, tem também a tarefa de despertar o povo para a esperança, sendo vigilante, atento às menores necessidades do povo. Não é a voz de um Deus que castiga, mas que está atento. Devemos saber agir de acordo com o modo de agir de Deus. Muitas vezes somos precipitados em julgar alguém, em excluir este ou aquele. Temos modelos de comportamento, normas como agir, para não ferir as pessoas e magoar quem por acaso errou. Misericórdia deve ser o nosso modo de agir para com as pessoas. A Celebração de hoje nos ajuda a entender como nos comportar na vida da Comunidade e na Sociedade.


Primeira Leitura: Ez 33, 7-9 – Sentinela.

O profeta é constituído como sentinela. Deve anunciar e denunciar. As duas tarefas proféticas são claras: clamar pela conversão e apontar caminhos de esperança. Mas não basta só falar. É preciso ter atitudes coerentes em relação ao discurso. “o povo ouve mais as testemunhas que os mestres...” já dizia Paulo VI, no documento “Evangelii Nuntiandi”, base de nossa Evangelização profética hoje.

Segunda Leitura: Rm 13, 8-10 – “Ama e faze o que quiseres...”

São Paulo insiste na atitude do amor. Ao elencar os mandamentos os resume no amor. Jesus nos dá um novo mandamento, que substitui todos os outros: “Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros...” O amor é a expressão perfeita de todo a Lei.

Evangelho: Mt 18, 15-20 – Prudência e justiça.

O acolhimento gradativo de quem errou mostra como deve ser nossa atitude. O final parece que aponta para a exclusão. Mas devemos nos lembrar como Jesus tratou os pagãos e os cobradores de impostos: com misericórdia. Esta deve ser a nossa atitude. Procurar todos os meios para que não haja divisão, extravios... A Comunidade deve se alegrar pela volta do que se desligou, lembrando a parábola do filho pródigo... Ou a do Pastor que vai a busca da ovelha...


Reflexão.

1. Como estamos exercendo nossa missão profética?

2. Somos legalistas ou vivemos a Lei do Amor?

3. Como tratamos as pessoas que se afastam da Comunidade? Como está nossa pastoral da Acolhida?


Dinâmica:

Duas tábuas da lei, no ato penitencial, que devem ser substituídas por um coração bem grande e bonito na hora do hino de louvor.


Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto



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