Introdução:
I
Leitura: Gn 2, 18-24 – Uma só carne...
II
Leitura: Hb 2, 9-11 –
Solidariedade.
Evangelho: Mc 10, 2-16 – O que Deus uniu... O que Deus
incluiu...
Reflexão.
Dinâmica:
Neste Domingo a Palavra de Deus nos ajuda a entender
um pouco mais o verdadeiro significado do amor entre marido e mulher, a
delicada questão da fidelidade conjugal, hoje colocada na berlinda, e,
sobretudo o significado do casamento ser sinal (sacramento) do amor de Deus
(aliança de Deus para com a humanidade) e do amor de Cristo para com a sua
Igreja (“Este sinal é grande, e o digo em relação a Cristo e sua Igreja...” –
Ef 5, 32). Ser uma só carne é a proposta de Deus. Esta unidade faz com que o
matrimônio cristão tenha características próprias: amor-doação, fidelidade e
vínculo indissolúvel. Viver o sentido pleno do matrimônio, nos dias de hoje,
requer uma busca constante desses valores, pois a sociedade aponta para outros
caminhos: amor-egoísta, adultério e união superficial e passageira – “eterno
enquanto dure”. O resgate dos valores matrimoniais deve ser um empenho de
todos, sobretudo das famílias cristãs, para que o casamento seja de verdade
sinal de amor, fidelidade e indissolubilidade.
A
poesia do texto nos ajuda a compreender o que Deus quer da humanidade: não pode
ser solitária, egoísta... Sem o outro somos incompletos e inacabados. A
primeira parte (vrs 18-20) mostra o desejo de Deus: “Não é bom que o homem
esteja só.” A segunda parte (vrs 21-23) mostra como homem e mulher se
completam: estar ao lado, caminha juntos, ser companheiros... A terceira parte
(vr 24) mostra a força do amor.
Encarnando-se Jesus
torna-se solidário irmão solidário da humanidade e assume todos os problemas
dela, chegando a entregar-se à morte para introduzir os homens no reino da
vida. O texto nos ajuda a perceber como Deus ama. Assim deve ser o amor entre
aqueles que assumem o casamento: total entrega, não querendo para si, mas
buscando o bem do outro.
O texto tem dois tempos. O primeiro (vrs
2-11) Jesus faz a defesa do matrimônio. Retoma o que aconteceu no início da
criação para defender valores diante de uma sociedade permissiva e
discriminadora. Aos poucos vão se introduzindo costumes que ameaçam as
famílias. É preciso voltar ao que Deus propõe. O segundo tempo (vrs 13-16),
Jesus faz a defesa dos pobres e se enche de ira, a ira de Javé – tão presente no Antigo Testamento – ao ver que os
pobres, seus preferidos, aos quais pertence o Reino, são excluídos de sua
presença, e isso por aqueles que se dizem cristãos! Jesus garante que o Reino é
dos pobres (crianças), porque a graça de Deus foi destinada a eles.
1. Como estamos defendendo
os valores do matrimônio?
2.
Como está nossa solidariedade e nossa partilha?
3. Estamos nos amoldando ao
projeto e seguimento de Jesus?
Entrar
com alianças – Renovar as promessas do matrimônio – Benção das alianças.
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