03/10/2012

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução:

Neste Domingo a Palavra de Deus nos ajuda a entender um pouco mais o verdadeiro significado do amor entre marido e mulher, a delicada questão da fidelidade conjugal, hoje colocada na berlinda, e, sobretudo o significado do casamento ser sinal (sacramento) do amor de Deus (aliança de Deus para com a humanidade) e do amor de Cristo para com a sua Igreja (“Este sinal é grande, e o digo em relação a Cristo e sua Igreja...” – Ef 5, 32). Ser uma só carne é a proposta de Deus. Esta unidade faz com que o matrimônio cristão tenha características próprias: amor-doação, fidelidade e vínculo indissolúvel. Viver o sentido pleno do matrimônio, nos dias de hoje, requer uma busca constante desses valores, pois a sociedade aponta para outros caminhos: amor-egoísta, adultério e união superficial e passageira – “eterno enquanto dure”. O resgate dos valores matrimoniais deve ser um empenho de todos, sobretudo das famílias cristãs, para que o casamento seja de verdade sinal de amor, fidelidade e indissolubilidade.

 I Leitura: Gn 2, 18-24 – Uma só carne...

A poesia do texto nos ajuda a compreender o que Deus quer da humanidade: não pode ser solitária, egoísta... Sem o outro somos incompletos e inacabados. A primeira parte (vrs 18-20) mostra o desejo de Deus: “Não é bom que o homem esteja só.” A segunda parte (vrs 21-23) mostra como homem e mulher se completam: estar ao lado, caminha juntos, ser companheiros... A terceira parte (vr 24) mostra a força do amor.

 II Leitura: Hb 2, 9-11 – Solidariedade.

Encarnando-se Jesus torna-se solidário irmão solidário da humanidade e assume todos os problemas dela, chegando a entregar-se à morte para introduzir os homens no reino da vida. O texto nos ajuda a perceber como Deus ama. Assim deve ser o amor entre aqueles que assumem o casamento: total entrega, não querendo para si, mas buscando o bem do outro.

 Evangelho: Mc 10, 2-16 – O que Deus uniu... O que Deus incluiu...

O texto tem dois tempos. O primeiro (vrs 2-11) Jesus faz a defesa do matrimônio. Retoma o que aconteceu no início da criação para defender valores diante de uma sociedade permissiva e discriminadora. Aos poucos vão se introduzindo costumes que ameaçam as famílias. É preciso voltar ao que Deus propõe. O segundo tempo (vrs 13-16), Jesus faz a defesa dos pobres e se enche de ira, a ira de Javé – tão presente no Antigo Testamento – ao ver que os pobres, seus preferidos, aos quais pertence o Reino, são excluídos de sua presença, e isso por aqueles que se dizem cristãos! Jesus garante que o Reino é dos pobres (crianças), porque a graça de Deus foi destinada a eles.

 Reflexão.

1. Como estamos defendendo os valores do matrimônio?

2. Como está nossa solidariedade e nossa partilha?

3. Estamos nos amoldando ao projeto e seguimento de Jesus?

 Dinâmica:

Entrar com alianças – Renovar as promessas do matrimônio – Benção das alianças.
 

 

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