30/10/2012

FINADOS: COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS

Introdução: A morte permanece para a humanidade como um mistério profundo. Mistério também cercado de respeito pelos que não crêem.  Para o cristão não é um fim do caminho, mas o começo. Este dia, marcado pelas orações, coloca diante de nós símbolos muito expressivos: a vela acesa recorda a ressurreição; as flores, todo o sentido da vida... Podemos fazer alguma coisa pelos mortos? A oração pelos defuntos é uma tradição da Igreja. De fato, subsiste no homem, também quando morre em estado de graça, muita imperfeição, muita coisa a ser mudada, purificada do antigo egoísmo! Tudo isso acontece na morte. Morrer significa morrer também ao mal. É o batismo de morte com Cristo, no qual encontra acabamento o batismo de água.  Esta morte vista pelo outro lado - assim crê a Igreja – pode ser uma purificação, a definitiva e total volta à luz de Deus. Quanto tempo durará? Isto está fora do nosso tempo. Não podemos determinar tempo nem lugar. Mas, partindo do nosso ponto de vista humano, há um tempo, durante o qual consideramos alguém como "morto" e o ajudamos com nossa oração. De quantos meses ou anos se trata, ninguém pode dizê-lo. O importante é crer na vida. E vida de ressuscitados.

Primeira Leitura: Jó 19, 1.23-27a – Ele está vivo!

Jó, embora mergulhado na dor, proclama sua esperança em Deus. Deus está ao seu lado e tem certeza, que na vida e na morte será seu defensor e vingador. A tradição vê  neste texto um ato de fé de Jó na ressurreição. Saber que o nosso Redentor está vivo deve nos impulsionar a viver buscando sempre a vida e ter a certeza que viveremos com Ele.  

Segunda Leitura: Rm 5, 5-11- Povo de ressuscitados...

A grande demonstração do amor de Deus é de ter dado a sua vida por nós quando ainda éramos pecadores. Devido a isso temos a esperança de que seremos salvos, pois já fomos reconciliados. A morte-ressurreição de Jesus é esta garantia: devemos caminhar em meio aos desafios, cheios de fé e esperança. Ele ressuscitou, nós vamos ressuscitar com Ele.

 Evangelho: Jo 6, 37-40 – Ver e crer para ter vida.

Jesus é o que veio de Deus para dar a vida definitiva aos homens. Ele vai nos ressuscitar no último dia. A ressurreição é o centro de nossa fé. Paulo insiste que se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé. Mas não bastam teorias (só ver), é preciso crer (atitudes dinâmicas).

Reflexão.

1. Apesar dos desafios, mantemos viva a nossa fé na ressurreição?

2. Somos uma Comunidade viva, alegre, festiva?

3. Em que ou em quem depositamos nossa fé?

 Dinâmica:

Um jovem caracterizado de Cristo ressuscitado distribui um papel onde está escrito: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim terá a vida eterna.” (Jo 11, 25-26)

 

 

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