Introdução: A morte
permanece para a humanidade como um mistério profundo. Mistério também
cercado de respeito pelos que não crêem. Para o cristão não é um fim do caminho,
mas o começo. Este dia, marcado pelas orações, coloca diante de nós símbolos
muito expressivos: a vela acesa recorda a ressurreição; as flores, todo o
sentido da vida... Podemos fazer alguma coisa pelos mortos? A oração pelos
defuntos é uma tradição da Igreja. De fato, subsiste no homem, também quando
morre em estado de graça, muita imperfeição, muita coisa a ser mudada,
purificada do antigo egoísmo! Tudo isso acontece na morte. Morrer significa
morrer também ao mal. É o batismo de morte com Cristo, no qual encontra
acabamento o batismo de água. Esta morte vista pelo outro lado - assim
crê a Igreja – pode ser uma purificação, a definitiva e total volta à luz de
Deus. Quanto tempo durará? Isto está fora do nosso tempo. Não podemos
determinar tempo nem lugar. Mas, partindo do nosso ponto de vista humano, há um
tempo, durante o qual consideramos alguém como "morto" e o ajudamos
com nossa oração. De quantos meses ou anos se trata, ninguém pode dizê-lo. O
importante é crer na vida. E vida de ressuscitados.
Evangelho: Jo 6, 37-40 – Ver e
crer para ter vida.
Dinâmica:
Primeira Leitura: Jó
19, 1.23-27a – Ele está vivo!
Jó, embora mergulhado na dor,
proclama sua esperança em Deus. Deus está ao seu lado e tem certeza, que na
vida e na morte será seu defensor e vingador. A tradição vê neste texto
um ato de fé de Jó na ressurreição. Saber que o nosso Redentor está vivo deve
nos impulsionar a viver buscando sempre a vida e ter a certeza que viveremos
com Ele.
Segunda Leitura: Rm 5, 5-11-
Povo de ressuscitados...
A grande demonstração do amor de
Deus é de ter dado a sua vida por nós quando ainda éramos pecadores. Devido a
isso temos a esperança de que seremos salvos, pois já fomos reconciliados. A
morte-ressurreição de Jesus é esta garantia: devemos caminhar em meio aos
desafios, cheios de fé e esperança. Ele ressuscitou, nós vamos ressuscitar com
Ele.
Jesus é o que veio de Deus para
dar a vida definitiva aos homens. Ele vai nos ressuscitar no último dia. A
ressurreição é o centro de nossa fé. Paulo insiste que se Cristo não
ressuscitou, vazia é a nossa fé. Mas não bastam teorias (só ver), é preciso
crer (atitudes dinâmicas).
Reflexão.
1. Apesar dos desafios, mantemos
viva a nossa fé na ressurreição?
2. Somos uma Comunidade
viva, alegre, festiva?
3. Em que ou em quem depositamos
nossa fé?
Um jovem caracterizado de
Cristo ressuscitado distribui um papel onde está escrito: “Eu sou a
ressurreição e a vida; quem crê em mim terá a vida eterna.” (Jo 11, 25-26)
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