Introdução:
II
Leitura: Hb 5, 1-6 – Sumo e eterno
servidor.
Evangelho:
Mc 10, 46- 52 – Olhos abertos.
Reflexão.
Dinâmica:
A
cada Domingo nos reunimos para celebrar a Eucaristia. Todos somos chamados a
participar da Ceia do Senhor. Mas opção de toda a Comunidade deve ser para
aqueles por quem o próprio Jesus fez opção: os cegos, os aleijados e indefesos,
porque Deus os tem como filhos primogênitos, os organiza, os reúne e os
reconduz à vida. Celebrar a Eucaristia é pois optar por aqueles que estão
à margem, os excluídos. Esta é também a opção da Igreja. Este é o momento de
professar a fé, abrir os olhos, romper com a sociedade que marginaliza, para
seguir Jesus, construindo assim uma sociedade justa e fraterna. Este caminho
não é fácil. Muitas vezes somos tentados a pedir um primeiro lugar no poder,
pensando no projeto do reino como um projeto político apenas. Mas o reino não
tem limites. Será preciso curar nossa cegueira para sermos seguidores.
I
Leitura: Jr 31, 7-9 – Javé o Pai dos pobres, do povo sofredor...
Jeremias
explode de alegria e felicidade quando fala da volta dos exilados. O próprio Deus se
encarrega de reunir e organizar o povo sofrido, trazendo-o de volta à sua
pátria. Quem ele reúne, organiza e reconduz? Aqueles que estão na miséria,
sofredores e fracos, marginalizados e indefesos, porque estes é que são o povo
de Deus, os que ele privilegia e liberta. No meio de toda a multidão que retoma,
esses são os únicos lembrados. Eles sintetizam os sofredores e marginalizados
do povo (cegos e aleijados), os indefesos e que precisam de amparo. Mas há
esperança de vida (mulheres grávidas e que amamentam)
Jesus
é o sacerdote solidário para com a humanidade. Assumiu nossa natureza
humana, em tudo – menos no pecado, e nos deu condições para que possamos
nos apresentar diante de Deus cheios de graça. Ele é o sacerdote por
excelência. Sua linhagem de origem desconhecida supera todas as linhagens
sacerdotais. Jesus é o único mediador entre Deus e a humanidade, pois sua morte
é o sacrifício que apaga nossos pecados e nos aproxima, de modo extraordinário
e único, de Deus.
O milagre proposto pelo evangelho de hoje, realizado próximo à
paixão e colocado junto à incompreensão dos apóstolos, nos ajuda a entender
quem está apto para seguir Jesus. Só na fé é possível ver claramente e seguir a
Jesus no caminho que leva a salvar a vida, perdendo-a. Os gestos do cego são
lições para quem deseja ser seguidor: gritar (profissão de fé); jogar o manto
(ruptura com o passado – roupa nova); dar um pulo (sair da condição de
comodismo); seguir Jesus (assumir o caminho até à cruz).
1.
O que temos feito para devolver a vida aos que dela foram privados?
2.
Como assumimos nosso sacerdócio comum, recebido no batismo?
3.
Temos nossos olhos abertos para enxergar a realidade e nos comprometer?
Na
hora da Profissão de Fé, trazer o Círio Pascal e todos acendam velas nele e
fazer a renovação das Promessas Batismais, como na Vigília Pascal. Lembrar o
Ano da Fé (perguntas e respostas).
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