11/02/2014

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução:

                        Muita gente pensa que os fatos acontecem porque Deus quer assim! “Essa é a vontade de Deus” repetimos muitas vezes para consolar alguém que perdeu um ente querido. Mas isto não é verdade! É preciso ter a verdadeira sabedoria para perceber o dinamismo da história. E necessário lutar pela vida, pelos valores que privilegiam a vida. A celebração que nos reúne deve nos ajudar a ajustar nosso modo de pensar e agir ao modo de pensar e agir de Jesus. Vamos sair daqui fortalecidos pela sua palavra e pelo seu alimento, para sermos construtores de uma sociedade que acolhe estes novos valores

 

 I Leitura: Eclo 15,16,21 - Liberdade, liberdade!

O livro do Eclesiástico tem como centro a Sabedoria na observância da Lei. O texto de hoje nos ajuda a perceber que Deus dá a cada um de nós a liberdade para agir. Ele criou a humanidade livre e isto demonstra a grandeza de Deus e a grandeza do Homem. Erros e acertos são de nossa responsabilidade. Devemos rever nossa caminhada à luz do projeto de Deus para acertar sempre.

 

II Leitura: 1Cor 2,6-10 - A verdadeira sabedoria.

O apóstolo insiste que a verdadeira sabedoria é perceber que Deus salva o mundo através de Jesus Cristo. Só o Espírito pode revelar esta grande verdade. Quem confia em sua própria capacidade, quem pretende aceitar apenas os projetos humanos, jamais vai chegar ao conhecimento da verdade.

 

Evangelho: Mt 5,17-37 - Sim, sim - Não, não!

Cumprir a Lei não significa ser legalista, interpretá-la superficialmente. É preciso ir à raiz, ver o pano de fundo da proposta que a Lei faz. Cumprir um preceito para se ver livre dele não vale. O que é necessário é entender o espírito da Lei. Os exemplos que Jesus usa no texto de hoje, mostram bem como deve ser a nossa ação diante da Lei. Não basta “não matar”. Existem tantas maneiras de se matar o irmão... É preciso defender a vida! Não basta “não cometer adultério”. Existem tantas maneira de ser falso e de se enganar... É preciso valorizar a sexualidade equilibrada.  Não basta “não jurar”. Existem tantas maneiras de se comprometer... É preciso ser transparente, ser sincero. Jesus quer de nós a retidão de comportamento: sim = sim. Não = não. Tudo o mais vem do Maligno.

 

Reflexão.

1. Que tipo de escolha estamos fazendo. O projeto do Reino ou o projeto do mundo? Estamos sendo escravos do projeto que vai contra o Reino?

2. Deixamos o Espírito conduzir nossa vida.?

3. Estamos apenas sendo legalistas, cumprindo preceitos? Que tipo de adesão temos em relação ao projeto do Reino?

 

Dinâmica:

Distribuir um papelzinho com a frase: “Diante de você estão a vida e a morte. O que você escolhe? Você decide.”

 

Pe. Romulo

 

05/02/2014

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução:

                        A liturgia de hoje fala muito de luz e de cruz! Quando nos reunimos para celebrar iniciamos sempre com este sinal, que é o sinal do cristão: o sinal da cruz. No dia do nosso Batismo fomos marcados por este sinal e também recebemos uma vela acesa, cuja chama é retirada do Círio Pascal (Jesus Ressuscitado) e nos é dada a tarefa de sermos luz, irradiando a luz recebida do Ressuscitado. Cada cristão deve se reabastecer na celebração para ser luz para o mundo. Não podemos nos esconder! Assumir a cruz de cada dia, no mundo em que vivemos, é um compromisso sério, um desafio. Não basta uma celebração bonita, festiva. É preciso, ao sair daqui, tomar a cruz e enfrentar os desafios. Levar esta luz para outros: discípulos/missionários...

 

 I Leitura: Is 58,7-10 - Assumir as obras de misericórdia.

O profeta insiste na necessidade de ir em socorro aos necessitados. O sonho de reconstruir uma nova pátria, uma nova capital e um novo santuário nacional, não deu certo. É preciso começar a construir A PESSOA. Não basta uma organização material se a pessoa é esquecida. Deus se aproxima daqueles que se aproximam do próximo. Ele é a luz e quem dele se aproxima se torna luz.

 

II Leitura: 1Cor 2,1-5 - Loucura da cruz.

O apóstolo mostra que a sua pregação não tem outro fundamento a não ser a cruz. O fundamento humano enfraqueceria a pregação. Não se mistura a ação de Deus a critérios humanos. A fé autentica não se baseia na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. E o poder de Deus é Cruz de Cristo.

 

Evangelho: Mt 5,13-16 - Sal - Luz - Montanha - Lâmpada.

Jesus inicia sua missão como luz para afugentar as trevas (Mt 4,16) e mais tarde vai se apresentar como Luz do mundo (Jo 8,12). Hoje quer que cada um de nós assuma ser luz. A luz, o sal, a montanha, a lâmpada, são figuras agrupadas por Mt para despertar as Comunidades no sentido missionário do anuncio do Reino. O sal preserva e purifica. A luz é vista e ilumina. O cristão não pode ficar escondido. É uma cidade no alto da montanha e uma lâmpada colocada no alto.

 

Reflexão.

1. Quais as obras de misericórdia que estamos assumindo em nossa Comunidade? Temos apenas pastorais eclesiais ou também as pastorais sociais?

2. Assumimos a cruz como nosso distintivo? Temos a coragem de enfrentar os desafios? Em que se baseia nossa esperança?

3. Ser sal e se luz implica conversão, mudança de atitudes e, sobretudo espírito missionário.

 

Dinâmica:

Armar, diante do altar uma grande cruz, tendo ao lado o Círio Pascal. Duas pessoas, com vasilhas com sal ficam ao lado da cruz e do círio. Enquanto se proclama (se canta) a profissão de fé, formar duas procissões e as pessoas tocam o sal com a mão e acendem suas velas no círio pascal. Manter as velas acesas durante a oração da Assembléia.

 

Padre Romulo

 

FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR.


 

02 de Fevereiro.
 

  1. Introdução.

A festa de hoje nos faz voltar ao Natal do Senhor. José, Maria e o Menino estão de novo diante de nós. Agora para cumprir um ritual judaico. Prescrito para a purificação da mãe (Lv 12, 1-8) e para a apresentação do primogênito no Templo (Ex 13,1-2. 11-16). Mas o conteúdo é mais do que um ritual. Jesus de fato inicia sua oferta gradual que vai se concretizar na cruz. Dom total. Para salvar a humanidade. Ele vem como “luz para iluminar as nações”. (Lc 2, 32). E quer que nós também sejamos luz.

 

  1. Primeira Leitura - (Ml 3, 1-4).

A promessa do profeta será a intervenção de Deus na história da humanidade. Será o mesmo Deus que vai intervir para que a justiça aconteça. No contexto da festa de hoje se fala de oferta. É o grande Dom que é oferecido: o próprio Jesus.

 

  1. Segunda Leitura – (Hb 2, 14-18).

A Carta aos Hebreus evidencia que Jesus é o único sacerdote e mediador entre Deus e os homens. O ofertório de mediação se dá na cruz. Mas cada gesto de Jesus é um gesto redentor. Desde a sua concepção até à sua morte/ressurreição.

 Evangelho – (Lc 2, 22-40) – “Meus olhos viram a tua salvação.” (Lc 2, 30).

a)               Lc 2, 22- 24 – contextualização – purificação e apresentação.

b)               Lc 2, 25-35 – Simeão – luz.

c)               Lc 2, 36-38 – Ana – apóstola.

d)               Lc 2, 39-40 – volta p/ a Galiléia (Nazaré) – Menino crescia...

 Conclusão.

1.               A festa que celebramos exige de nós uma profissão de fé em Jesus – Ele é o nosso salvador. No Templo somente dois idosos reconhecem Jesus.

2.               É uma festa da LUZ – cuidado com a chama. Jesus LUZ do mundo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida.” (Jo 8,12). Nós também somos LUZ: “Vocês são a luz do mundo.” (Mt 5,14). Lembrar o Ritual do Batismo.

3.               Nossa missão: iluminar as trevas deste mundo.

 Pe. Antonio Romulo Zagotto

11/12/2013

3º DOMINGO DO ADVENTO


 
Introdução:

Já estamos próximos ao Natal. A Igreja usa a cor rósea nos paramentos, para demonstrar a alegria desta proximidade. Os textos da Celebração falam de alegria, de esperança, do Reino se aproximando. A Comunidade reunida retrata esta realidade: festejamos, cantamos, nos alegramos com a Palavra e com o Alimento repartidos. Tudo isto é compromisso para que o nosso Natal não seja apenas de uma alegria externa, mas da alegria que vem de Deus. Não um Natal de comércio, mas da comemoração da presença de Deus entre nós.

 

I Leitura: Is 35, 1-6a.10 - Alegria, pois o tempo é novo!

Isaías lembra ao povo que depois do exílio algo novo vai acontecer. A libertação será completa. É preciso enfrentar o caminho de volta. Não mais escravidão, não mais doença, não mais tristeza. A descrição deste tempo messiânico, de uma nova criação, se concretiza plenamente em Jesus.

 

II Leitura: Tg 5, 7-10 - Espera paciente.

Tiago exorta a Comunidade a ficar firme. A paciência do homem da roça, que espera a chuva, que espera o grão brotar, que espera a fruta amadurecer. Esperar contra toda esperança. O mundo vai ser mudado, mas sem a pressa da violência, da raiva contra o outro...

 

Evangelho: Mt 11, 2-11 - Nossa esperança é Jesus.

Diante da pergunta do Batista, Jesus mostra o que está acontecendo. É um tempo novo. Realizam-se as profecias e a presença do Reino se concretiza.

 

Reflexão.

1. Estamos sendo instrumentos de uma nova criação? Fazemos as pessoas enxergar, escutar, andar e ouvir?  Estamos acomodados verdade?

2. Quando tentamos nos organizar: partido político, sindicato, Associação de Moradores, estamos sendo politiqueiros ou cristãos firmes na esperança?

3. Estamos vivendo de verdade um novo tempo, na alegria nos preparando para o Natal?

4. Campanha para a Evangelização - Coleta

 

Dinâmicas:

a) Entrar com a terceira vela do Advento, durante a profissão de fé.

b) Montar a terceira etapa do presépio.

c) Fazer agora o ato penitencial, tirando a venda dos olhos, tirando as mãos do ouvido, desamarrando os pés de alguém. Perdão pelas vezes que não queremos enxergar e deixar o outro enxergar, não queremos ouvir e não queremos deixar o outro ouvir, pelas vezes que ficamos acomodados...

 

 

26/11/2013

Iº DOMINGO DO ADVENTO


 
Introdução

Iniciamos com o Tempo do Advento um novo ano litúrgico. O Advento (a palavra provém obviamente do latim adventus e significa "chegada") tem dois aspectos que estão intimamente unidos. 1. É um tempo de preparação para as festas de Natal cujo conteúdo é a primeira vinda do Salvador Jesus Cristo na sua humanidade ("Tu do Pai desceste salvando todo o Povo"). 2. Advento é sempre também um tempo particularmente intenso da espera da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos (para que esperemos com plena confiança a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo). O termo é utilizado pela Igreja Católica para designar as quatro semanas que antecedem o dia 25 de dezembro e que são utilizadas para a preparação do Natal, a festa do nascimento de Jesus Cristo. Nesse período, a liturgia procura ressaltar o espírito de conversão aos princípios evangélicos, a fé em Deus que nos criou e nos redimiu por amor e a esperança que se traduz em obras concretas pelo estabelecimento de uma sociedade justa e fraterna, prenúncio do Reino de Deus anunciado pelo Messias. O primeiro domingo do Advento marca o início do Ano Litúrgico, ou seja, do calendário oficial da Igreja Católica. O advento é um tempo especial para fazermos um questionamento sério sobre nossa vida pessoal e também sobre o mundo em que vivemos. É um momento privilegiado para averiguarmos se a semente de amor e justiça lançada por Jesus Cristo no coração dos homens está nascendo e frutificando.

 I Leitura: Is 2, 1-5 - Um novo tempo, um novo povo

                        Isaías lembra ao povo que no futuro todos se dirigirão para Jerusalém, para que participem da Aliança. As armas se transformarão em instrumentos de paz. O sentido político, da importância de Jerusalém, se transforma numa profecia, dando um sentido novo, para um novo tempo, para um novo povo.

 
II Leitura: Rm 13, 11-14a - A salvação é agora!

                        O cristão deve aproveitar este momento de Deus: - na vigilância;

                                                                                                    - na mortificação

                                                                                                    - construindo a paz.

O cristão não pode desperdiçar este tempo. Nunca se acomodar. Sem o fanatismo, com o medo de que o fim do mundo está próximo, mas também sem se misturar com as coisas do  mundo: bebedeiras, orgias, imoralidades, ...

Evangelho: Mt 24, 37-44 - Olhos e ouvidos bem abertos.

                        Jesus insiste na vigilância. O Evangelho esta cheio de alertas para que todos estejam atentos. Não sabemos o dia nem a hora! Existe uma íntima relação com o texto acima de Rm 13.

Reflexão.

1. Devemos estar preparados... Para que? Para um Natal cheio de poesia, emoção e sentimentalismo, ou para fazer a vida acontecer de verdade?

2. O que fazer neste tempo do Advento? A Novena do Natal, a participação nas celebrações, preparar um Natal especial em Comunidade, especialmente para os mais pobres...

3. Estamos vivendo de verdade um novo tempo, um novo povo, uma nova Comunidade? “Dias melhores virão...” Como fazer isto acontecer?

 Dinâmicas:

a) Entrar com a primeira vela do Advento, durante a profissão de fé.

b) Começar a montar o presépio ( por etapas = cada Domingo uma parte)

 

12/11/2013

FIRMES E FORTES! - XXXIIIº DOMINGO DO TEMPO COMUM


 
  1. Introdução.

“Anunciamos, Senhor a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”. Em todas as eucaristias nos encontramos com o Ressuscitado e corajosamente proclamamos a morte e a ressurreição do Senhor. Vivemos neste contexto: o já e o ainda não. Sem medo. Sabemos que um dia vamos nos encontrar definitivamente com Ele. Por isso não nos atemorizam os alarmistas. Ao chegarmos ao fim do ano litúrgico a Igreja nos prepara também para o fim dos tempos. As coisas deste mundo passam. Só Deus não é transitório. Ele é eterno. Quem fica com ele tem a garantia da eternidade.

 Vencedores. Nascerá para vós o sol da justiça.”. (Ml 3, 20a).

O profeta Malaquias lembra que Deus não se esquece dos justos, isto é, daqueles que procuram levar adiante o projeto de Deus, fazendo-lhe a vontade. A vitória final caberá a eles, e não aos ímpios. Para os justos se levantará o sol da justiça e assim perceberão que eles são os verdadeiros vencedores. O refrão do salmo nos ajuda a rezar: O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará. (Sl 97, 9).

 Aguardar trabalhando. “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”. (2 Ts 3, 10).

Acho de fina ironia a frase de Paulo: ... muito ocupados em não fazer nada.”. (2 Ts 3, 11). Alguns cristãos de Tessalônica, pensando que o fim estava próximo, queriam só aguardar o fim. Não trabalhavam mais. Viviam à custa da Comunidade. São Paulo insiste na necessidade de se ficar atendo ao final dos tempos, mas também assumir as tarefas do dia-a-dia para se apresentar ao Senhor vigilantes.

 Firmes! É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida”. (Lc 21, 19).

Três são as mensagens deste trecho. A primeira é a de que não podemos colocar nossa segurança nas coisas deste mundo. O Templo, referência religiosa, dava garantia ao judeu de que Deus estava ali. Mas Deus continua com seu povo com templo ou sem templo. A segurança não está no prédio de pedras, mas em Deus! A segunda mensagem e a de que as catástrofes anunciadas anunciam um mundo novo. Muitas vezes nos fixamos nas catástrofes e não percebemos que Deus vem criar “novos céus e nova Terra.” (2 Pd 3, 13; Ap 21, 1). A terceira mensagem é a de que Deus está conosco. Dar este testemunho de fé! Permanecer firmes.

Conclusão.

Fim de ano. Fim dos tempos. Tempo de fazer um balanço de nossas vidas para saber se estamos em sintonia com a proposta do Ressuscitado. Saber que Ele caminha conosco, nos dando segurança. Nada deve nos atemorizar. Os sinais dos tempos apontam para tempos novos. Nossa caminhada firme nos fará vencedores. Enquanto estamos aqui devemos dar o testemunho de firmeza. “Segura na mão de Deus e vai...”.

 
Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto


 

 

 

 

 

05/11/2013

DEUS DOS VIVOS! - XXXIIº DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C


 
Introdução

Falar de vida eterna para o mundo de hoje parece incongruência. Queremos a vida aqui. Realizar as coisas aqui. Ser feliz aqui... Vida depois da morte seria uma espécie de fuga desse mundo, sem se comprometer em mudanças.  Para o cristão Deus é o Deus da vida. A vida daqui e a vida de depois. Cremos na Ressurreição. Cristo é a nossa garantia de ressuscitados. A liturgia desses últimos dias nos ajudou a fazer essa reflexão: Finados, Todos os Santos...

Primeira Leitura - 2Mc 7, 1-2.9-14 - O Rei do Universo nos ressuscitará  para uma vida eterna.

É uma das páginas mais comoventes de toda a Bíblia, mostrando que o tempo de perseguição se torna ocasião de educar para o testemunho capaz de enfrentar até o sacrifício da própria vida. Aqui aparece, pela primeira vez e com clareza, a crença na ressurreição. A fé na ressurreição não é neutra: Deus ressuscita os justos para a vida; quanto aos injustos, não ressuscitarão: seu destino é a morte definitiva.

Segunda Leitura - 2Ts 2, 16-3,5 - O Senhor  vos confirme em toda boa ação e palavra.

A comunidade cristã não precisa temer o final dos tempos. Ao contrário, deve agradecer a Deus, pois, ouvindo o Evangelho, abraçando o compromisso da fé e abrindo-se para dar o testemunho de Jesus Cristo, ela já se encontra no caminho da salvação. O importante é continuar fiel à tradição apostólica e dar testemunho da fé através do anúncio e da prática do bem. Ao lado da prática da fé, a oração em favor dos evangelizadores exprime a solidariedade no testemunho e na difusão do Evangelho.

Evangelho - Lc 20, 27-38 - Deus não é o Deus dos mortos, mas dos vivos.

Há realmente ressurreição? Jesus desmoraliza os saduceus, apresentando o cerne das Escrituras: Deus é o Deus comprometido com a vida. Ele não criou ninguém para a morte, mas para a aliança consigo para sempre. A vida da ressurreição não pode ser imaginada como cópia do modo de vida deste mundo. Ressurreição não na base da ciência , mas na dimensão da fé.

Reflexão

1. Damos corajoso testemunho do Deus da vida?

2. Colocamos nossa esperança em Deus?

3. Cremos na ressurreição ou...?

 Dinâmica

Entrar com uma criança recém nascida, uma muda de planta e um jarro com água (significando a VIDA)

 

Fonte: Mons. Antonio Romulo Zagotto